Estranhos acontecimentos

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Enquanto fugia com seus irmãos e Heitor, Rodolpho foi derrubado por um caçador, ele dá a ordem de recuo para seus lobos e trata de atacar o seu agressor.
Rodolpho: você é diferente dos bonecos que matamos, está em um nível diferente.
Paulo: também pudera, aqueles eram soldados rasos eu sou primeiro tenente.
Rodolpho: venci então, sou um capitão do sul e é lua cheia.
Paulo: não gosto de matar sem saber o nome do alvo.
Rodolpho: sou capitão Rodolpho Medeiros. Fala orgulhoso.
Paulo: sou primeiro tenente Paulo Venandi, acho que você me é familiar. Diz iniciando um ataque de faca.
Os bastões e as facas se chocavam no ar, uma das lâminas acertou o rosto do lobo que virou a face, ao olhar de novo para o caçador ele começou a se transformar, foi para a forma crinos e uniu os bastões num só.
Paulo: pelo fogo do inferno!! Com esse colar e aparência, você se torna a visão perfeita dele.
Rodolpho: do que você está falando? Grita irritado.
O caçador era forte, lutava muito bem, sua velocidade e agilidade eram superiores às do jovem alpha, Rodolpho o acerta no queixo com um soco o fazendo atravessar uma árvore, o caçador cai no chão de bruços.
Rodolpho: tenente de merda. Diz se aproximando.
Quando o lobo se aproximou o suficiente, Paulo salta e o derruba ficando em cima da fera, nas mãos do caçador estavam duas facas de prata.
Paulo: que tal um gostinho de prata para te sossegar um pouco? Fala combatendo força com o jovem lobo.
Rodolpho: humano de merda! Grita chutando o caçador que cai de pé, eles continuam o combate de força até que Rodolpho ouve uma voz.
Heitor: eu vou te ajudar! Grita correndo na direção do alpha.
Rodolpho: NÃO!!! Grita em advertência.
Heitor ignora o aviso e usa toda a força das pernas para dar um salto de cinco metros, em queda ele prepara e desfere uma cotovelada que acertar a nuca do caçador, Paulo cai inconsciente.
Heitor: mostramos pra ele, somos os lobos, toca aí. Diz erguendo a mão.
Rodolpho: eu não me meto em suas batalhas, portanto não se meta nas minhas! Diz visivelmente irritado.
Heitor: vai matar ele?
Rodolpho: eu teria, mas você se meteu. Diz andando em direção aos veículos.
O alpha entra em seu impala e sai em arrancada, Heitor entra no carro de Ryan, em seu rosto se podia ver uma expressão de confusão e medo, pelo retrovisor, Kaique nota o olhar do jovem beta.
Kaique: o que foi pirralho? Parece que viu o diabo.
Heitor: Rodolpho brigou feio comigo.
Ryan: ele sempre faz isso, mas nunca sem motivo, o que você fez?
Heitor: ele estava lutando contra o caçador e estava quase sendo morto, então eu...
Kaique: se meteu na luta!? Pergunta espantado.
Ryan: agora eu entendi tudo, eu ficaria do mesmo jeito.
Kaique: ele não faz parte da formação original, não sabe das leis.
Heitor: leis?
Kaique: são algumas regras que seguimos para não termos problemas, coisas tipo: não furar o olho, não pegar a ex do irmão, não ir além em lutas internas, não zoar com o carro um do outro e principalmente, não se meter em brigas sem ser convidado.
Heitor: vocês tem organização? Nunca imaginei que seriam assim.
Ryan: somos lobos, mas não somos uns selvagens e o crédito da maioria dessas leis vão para Kaique e Hiure.
Heitor: dei mancada né?
Ryan: não se preocupe, ele tá puto agora, mas ele vai se acalmar, só dá um tempo.
Kaique: é... pera um caçador quase matou ele!? Grita surpreso como se acabasse de entender.
Ryan: não grita assim do nada porra! Resmunga um pouco irritado.
Heitor: é, estava em cima de Rodolpho quase cravando facas enormes no peito dele, eu diria que eram de prata.
Kaique: nós quatro somos capitães e estamos na lua cheia, ainda assim Rodolpho teve dificuldades com um único caçador? Só eu que tô enlouquecendo com isso!?
Ryan: é preciso um de nós pra bater de frente com ele, agora um caçador fazer isso, significa que tinha muito poder.
Kaique: como um humano fez isso?
Ryan: o tal soro lembra? Dá a eles super capacidades físicas, podem até mesmo nos alcançar, esse deve ser um dos fortes.
Kaique: preciso de bebida urgente e carne também.
Ryan: churras? Minha casa ou na sua?
Kaique: minha né, nunca fizemos por lá, inaugurar a piscina porra.
Heitor: seus pais vão deixar?
Esse comentário tirou o sorriso de Kaique, seu rosto demonstrava agora dor e irritação.
Ryan: se acalma irmão, ele não fez por maldade. Pirralho tanto eu quanto Kaique somos órfãos.
Heitor: o que!? Eu... Vocês... Eu... Me desculpa Kaique eu nunca imaginei algo assim.
Kaique: beleza. Fala áspero.
Ryan: fomos mantidos pelo Loiro até que completamos o curso, logo depois já éramos capazes de cuidar de nós mesmos.
Kaique: nunca falamos disso pois traz dor, por isso pessoas de fora não sabem.
Heitor: foi mal mesmo, só fiz merda hoje. Fala cabisbaixo.
Os irmãos se olharam e resolveram ajudar.
Ryan: só fez merda? Matou não sei quantos caçadores, cobriu a falta da sua irmã, você foi foda hoje.
Kaique: celebre as pequenas vitórias pirralho, amanhã vamos fazer churrasco a moda alpha.
Heitor: moda alpha?
Ryan: isso mesmo, vamos caçar nossa comida, quanto mais melhor.
Heitor: parece divertido.
Ao chegar em casa, Heitor corre até Rodolpho para se desculpar.
Heitor: Rodolpho! Grita correndo.
O alpha simplesmente fechou a porta do carro e encarou o beta a sua frente.
Rodolpho: o que você quer?
Heitor: foi mal, eu não sabia das leis, só queria ajudar.
Rodolpho: não lembro de ter pedido. Fala rígido.
Heitor: trégua por favor. Diz levantando as mãos.
Rodolpho: eu perdôo você, só não repete ouviu bem?
Heitor: sim claro.
Helmar recebe o filho e Rodolpho com um enorme sorriso.
Helmar: como foi?
Heitor: padrão. Fala desatento indo para o chuveiro.
Helmar: como ele se saiu? Pergunta ansioso.
Rodolpho: é meio desatento, mas é bem forte, teve também um probleminha com uma lei, mas já foi.
Helmar: lei?
Rodolpho: Kaique e Hiure criaram algumas leis, todos concordamos, uma delas é não se meter na luta alheia sem permissão, o pirralho não sabia e acabou se metendo na minha luta.
Helmar: mais alguma coisa?
Rodolpho: o caçador não falava coisa com coisa.
Helmar: como assim? Por que diz isso?
Rodolpho: ele disse que com meu colar e com a minha aparência eu sou a visão perfeita de alguém antigamente.
Helmar: não discordo. Murmura.
Rodolpho: oi?
Helmar: você se parece um pouco com seu avô Antônio, até suas atitudes de protetor.
Rodolpho: protetor!? Pergunta confusão.
Helmar: me refiro ao lance da família e...
Rodolpho: não tenta me enrolar, achei que podia confiar em você.
Helmar: pirralho não vai atrás de respostas, eu sei que você deve estar com uma pulga do tamanho de um revólver atrás da orelha, mas não busque algo que vai se arrepender depois.
Rodolpho: eu quero saber. Fala decidido.
Helmar: não posso dizer nada, mas posso te dizer quem pode.
Rodolpho: sou todo ouvidos.
Helmar: a última informação que tive é que ele está no norte do país, no estado do Amapá, sou o único que sabe disso.
Rodolpho: quem está lá?
Helmar: Connor. Connor Mac Saileach.
Rodolpho: um irlandês no norte da América do Sul?
Helmar: é um descendente, eu sou contra a sua ida, mas é direito seu, só peço de antemão que me perdoe.
Rodolpho: não se preocupe tio. Diz apertando a mão do grande alpha.
Helmar passa a mão na cabeça, quando se vira encontra sua mulher o olhando feio.
Vaneska: sabe o que acabou de fazer não sabe?
Helmar: eu sei sim, dei um mapa para o inferno pra esse garoto.
Vaneska: e contrariou a lei.
Helmar: eu não faço parte da família nem da alcatéia, só seguia a lei por respeito, não por obrigação.
Vaneska: o que será desse menino?
Helmar: só o tempo para te responder. Diz abraçando a esposa.
Vaneska: que os ancestrais estejam com ele.
Rodolpho ligou para o escritório loiro, fez o relatório da missão, omitindo as palavras do caçador, ele então pediu permissão para ir para o norte, iriam ele e os irmãos.
Loiro: norte? Por que?
Rodolpho: um dos caçadores falou algo sobre uma biblioteca de bestiários, pensei em fazer uma fogueira enorme.
Loiro: certo, só me avise antes de ir.
Rodolpho: sim senhor, boa noite.
O alpha retira o traje, no banheiro ele olha para seu reflexo no espelho, por ter tido uma luta difícil ele nem teve tempo de expelir as balas do corpo, ele contraiu os músculos do ombro esquerdo, peitoral esquerdo e abdômen, na pia caíram quatro balas sujas de sangue, depois de uns segundos ele já estava se curando, depois do banho ele come um pedaço de carne e vai em direção ao frigobar, retira quatro garrafas de vodka de lobo, em segundos ele esvaziou uma garrafa, enquanto abria a segunda ele se pega pensando nas palavras de Paulo.
Rodolpho: como ele conhece meu colar? E a quem ele me comparou? Caçador filho da puta. Diz virando outra garrafa.
Depois de beber todas, o jovem alpha sente arrepios na espinha, seus pulmões ficam frios, suas mãos tremiam, sua visão estava um tanto debilitada devido a bebedeira, o pouco que ele pode ver foi inicialmente um vulto, este foi tomando forma, era um homem, tinha cabelos longos e um pouco grisalhos e pele morena, aquilo era uma manifestação de um espírito inquieto.
Rodolpho: se for coisa boa fica se for ruim vaza. Fala relutante.
O vulto caminhou de cabeça baixa em direção ao jovem lobo, seus cabelos cobriam seu rosto, a cada passo o corpo do alpha estremecia, o vulto ficou de frente para Rodolpho, colocou a mão sobre seu ombro, ao sentir o toque gélido, Rodolpho desmaia no tapete de sua sala.
Nessa noite o casal ficou muito ocupado, suas faculdades eram muito exigentes, se viram onze e meia da noite, Hiure estava indo para a cozinha quando parou repentinamente.
Maria: que foi amor?
Hiure: tô de saco cheio de cozinhar. Fala com voz de tédio.
Maria: deixa que eu cozinho então. Diz passando por ele.
Hiure: não. Diz segurando a mão dela.
Maria: cheirou aconito é?
Hiure: topa pizza com cerveja?
Maria: não sei. Fala em dúvida.
Hiure: metade bacon e a outra metade quatro queijos, doze fatias, cerveja colméia.
Maria: esse lobo não existe. Diz o beijando.
Em meia hora a entrega foi feita, na mesa da cozinha o casal aproveitava refeição, a metade de bacon era a favorita de Hiure , a quatro queijos era a de Maria e a cerveja era a favorita do casal.
Maria: de lobo a porco. Diz limpando o queixo do namorado.
Hiure: você também não está toda limpinha não, senhorita. Diz limpando a espuma da cerveja.
Maria: será que deu tudo certo com os rapazes?
Hiure: claro que sim amor, são meus irmãos. Fala convencido.
Maria: tô preocupada mesmo é com Heitor e se ele se machucar? Fala nervosa.
Hiure: ele se cura, além disso com ele estão alguns dos alphas mais poderosos da alcatéia sul, não se preocupe.
Maria: tenho que tirar essas preocupações da cabeça.
Hiure: simples.
Maria: como? Só se eu arrancar minha cabeça.
Hiure: ou se eu a fizer chegar nas nuvens. Fala malicioso.
Maria: bobo.
Hiure: que foi morena, não gostou?
Maria: morena?
Hiure: é, minha morena gostosa.
Maria: até que eu gostei.
Eles viram o filme querido John o que era muito querido pelos casal, por se parecer um pouco com a história deles, foram dormir duas da manhã.
Na manhã seguinte o casal acorda com o celular de Hiure tocando.
Hiure: chora na minha. Fala com sono.
Kaique: tomar no cu viu? Topa churras?
Hiure: na hora do almoço ou à noite?
Kaique: agora, churras a moda alpha.
Hiure: chegamos em uma hora.
Maria: eu levo o carro? Fala ainda deitada.
Hiure: antes você podia nos levar ao paraíso sabia. Diz se aproximando malicioso.
Maria: a é? Como? Fala fingindo curiosidade.
Hiure: eu te mostro. Diz a beijando e tocando sua peça íntima.
Maria: na volta meu lobo. Diz interrompendo o beijo.
Hiure: chata.
Maria: vai levanta. Diz retirando o fino lençol de cima do corpo e indo ao banheiro.
Hiure: que tortura. Diz a olhando para o corpo seminu dela.
Uma hora depois Maria chegou dirigindo o chevelle, no churrasco estavam os irmãos de Hiure e Heitor
Kaique: a pintora de rodapé chegou gente. Fala rindo.
Maria: já te mandaram ir pro cacete hoje?
Ryan: boca suja que só ela.
Maria: não gostou? Vai fazer o que? Diz fingindo irritação.
Ryan: me esconder é lógico. Diz rindo.
Rodolpho: até o diabo foge dessa aí.
Heitor: verdade. Diz rindo.
Depois de rirem um pouco, Heitor pergunta pelo cunhado.
Maria: tá caçando, se não me engano com uma caçadora da Lois, a irmã dela eu acho.
Ryan: é bom ele trazer boa caça.
Depois de alguns minutos, Hiure chega em um caminhão de pequeno porte, no volante uma mulher ruiva muito linda, ele desce e tira um enorme porco selvagem do baú do caminhão.
Hiure: valeu. Diz batendo na lateral do caminhão.
Ele fala com todos e entrega o animal a Rodolpho para ser limpo.
Hiure: demorei, mas cheguei amor. Diz calmo.
Maria: não sou cega.
Hiure: eu sei que não é, são belos olhos que completam esse rosto lindo.
Maria: meloso. Fala em tom de nojo.
Hiure: não fale como se não gostasse morena.
Maria: MARIA!! Fala em tom de imposição.
Hiure: o que houve com você? Pergunta confuso.
Maria: descobre. Diz irritada e entrando na casa.
Hiure: ancestrais. Diz coçando a cabeça e indo em direção a sua amada.
Maria: não vem não.
Hiure: eu já entendi tudo, você tá com ciúmes não está?
Maria: de você? Coitado.
Hiure: você diz isso, mas seu corpo não mente, tá nervosa, irritada e cheira a ansiedade.
Maria: odeio seu olfato.
Hiure: você não tem motivos para ter ciúmes, namoramos faz tempo, lutei por você, acha mesmo que eu vou jogar tudo isso no lixo?
Maria: eu não sei, você é homem, seus desejos falam muito alto. Diz saindo para comer.
No churrasco teve de tudo um pouco, várias bebidas, carnes para todos os gostos e claro músicas em volume e muito alto, para descontar a raiva, Maria dançava sensual, olhava maldosa pra Hiure, seu vestido branco curto desenhava seu corpo maravilhoso, cabelos simplesmente lindos, ela sabia torturar seu companheiro.
Ryan: você tá fudido na mão dela, sabe que ela tá te provocando né?
Hiure: claro que sei, pior que não faço a menor idéia do que eu tenho que fazer para ele ficar bem.
Ryan: boa sorte.
Já ao anoitecer, Helmar e Vaneska foram buscar Heitor, Hiure e Maria falaram com eles, o casal notou que algo não estava bem com os dois jovens lobos, mas resolveram não opinar, depois que o jovem beta foi embora Rodolpho conta o ocorrido a todos.
Maria: esse caçador te conhece?
Rodolpho: não, ele reconheceu o colar, acho que ele deve ter visto meu avô usando.
Ryan: seu avô é falecido a décadas, disse que o caçador não deveria ter muito mais do que trinta anos.
Rodolpho: e não aparenta, também acho difícil dele ter visto meu avô alguma vez, ele faleceu em 93 esse cara devia ser uma criança.
Kaique: esquece aquele merda, como vai ser o lance da viagem?
Rodolpho: deixa isso pra daqui uns cinco dias, amanhã vão chegar uns primos que eu não vejo faz um tempo, vou dar aquela moral pra eles.
Hiure: são aqueles que moravam na Austrália?
Rodolpho: exato, é só isso, já falei o que eu tinha que falar, já limpamos tudo, só falta vazar.
Maria: vamos? Fala áspera em rerelação a Hiure.
Rodolpho: deixa que eu levo ele, você está com cara de exaustão do caralho.
Maria: você leva essa coisa velha então. Diz saindo.
Ryan se despediu de todos, logo depois Rodolpho e Hiure entram no impala e saem.
Rodolpho: Maria tá uma fera com você.
Hiure: é ciúme, eu sei o que fazer, mas fala ai o que tá pegando?
Rodolpho: sabe aquele meu segredo de família?
Hiure: sim, o que tem.
Rodolpho: rolou ontem.
Hiure: um espírito? E o que houve? Pergunta espantado.
Rodolpho: se materializou na minha frente, se aproximou e tocou meu ombro, ai eu desmaiei.
Hiure: estranho demais, entendi o motivo disso, qualquer coisa irmão, já sabe não é? Diz estendendo a mão.
Rodolpho: sim, agora vou te levar para a toca da fera. Diz de zombaria.
Hiure entra na casa, sobe as escadas, ao entrar no quarto ele encontra Maria deitada de bruços na cama, ele se aproxima e se deita ao lado dela.
Maria: tá ficando velho mesmo, seus passos de caça estão horríveis.
Hiure: por que eu iria usar isso pra deitar na nossa cama? Aqui é nosso lugar. Diz subindo na cama.
Maria: não ouse tocar em mim, ouviu?
Hiure: tudo bem, só deixa eu tirar isso. Diz tirando a camisa e deitando de costas para ela.
Maria: boa noite.
Hiure: eu terei, mas você vai me ajudar morena. Diz se virando e a abraçando malicioso.
Maria: me solta. Diz fazendo força contra os braços do namorado.
Hiure a vira de frente para ele, suas mãos acariciavam a pele dela, sem a deixar pensar, ele começa um beijo intenso, Maria até tenta resistir, mas desiste, ela podia sentir o desejo dele, de luta sua intenção passa a ser desejo, ele retira a única peça de roupa que a cobria, ele a beijava toda, acariciava o cabelo dela, dava leves mordidas em suas orelhas, ela por fim se entrega a ele, como sempre, seus atos eram banhados a amor e desejo.
Hiure: você me devia morena. Diz beijando o ombro dela.
Maria: sempre me vence assim.
Hiure: você torturou, sabe muito bem disso.
Maria: a culpa é sua.
Hiure: eu não fiz nada.
Maria: ficou de sorrisinho com aquela loba da Lois.
Hiure: eu fui educado, você acha mesmo que eu ia me envolver com outra? Maria você é minha maior conquista é meu maior tesouro.
Maria: conquista é?
Hiure: sim, foi o resultado das lutas mais importantes da minha vida, por você eu choro, sorrio e luto, eu sou seu, não se esqueça.
Maria: fui infantil não é? Fala envergonhada.
Hiure: tudo bem, sua cara de ciúmes e de brava me deixam muito excitado. Diz a beijando.
Hiure a abraça protetor e ambos dormem tranquilos.

Continua...

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