Jogadas

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Paulo continuava sendo firme com seu dever, aos poucos os absolutistas abandonaram sua base e ele tinha apenas caçadores de confiança, ele soube de uma briga entre o Coronel Ricardo e o General Oliveira e que o lobo que ele enfrentou na lua cheia fora visto em Governador Valadares, os caçadores que sobreviveram nem se quer sabiam quem havia os derrubado, mas a citação do colar de rubi deixou claro de quem se tratava, o Capitão sempre fazia a patrulha, quase nunca dava em alguma coisa, mas era sempre uma maneira de se sentir livre, em sua moto ele se esquecia de tudo por alguns momentos, em uma ronda na parte mais afastada da cidade o Capitão parou e ficou encostado em sua moto, o cantil de tequila que estava em seu bolso foi retirado e esvaziado rapidamente, mas da casa ele escuta barulho de passos rápidos e grunhidos de medo, assim que a luz tocou o indivíduo o capitão que se escondeu viu os olhos azuis brilhantes, era um beta, Paulo manda o beta parar, mas o mesmo não quis saber de falar e começou a atacar com as garras, mas nenhum golpe acerta, o capitão desfere um pontapé no beta que o joga contra uma parede de uma contrução velha e para a surpresa de Paulo o beta pede para parar e levanta as mãos, com voz trêmula e cansada ele começa um diálogo.
????: Por favor, eu só quero ir embora, não fiz e nem quero fazer algum mal.
Paulo: e qual foi o motivo de me atacar? Pergunta serio.
????: Só me defendi, caçadores tem feito masssacres, eu sou um Kriegshund, estou fugindo de seguidores de Robert.
Paulo: está meio longe de Lupina.
Kriegshund: tem simpatizantes por todo o país dispostos a seguir seus ideais, mataram minha matilha, minha mulher... Meus filhos... Minha menina soltando os últimos suspiros, menti dizendo que ficaria tudo bem e a maldita lâmina de prata suja do sangue dela. Fala em meio a lágrimas e soluços.
Paulo: prata? Se indaga.
Kriegshund: me mate!!
Paulo: o que!? Pergunta assustado.
Kriegshund: você precisa me matar!!! Grita segurando os braços do caçador.
Paulo: não mato inocentes, apenas quem merece, os desgraçados que fizeram isso com você merecem morrer pela ponta da minha faca.
Kriegshund: meu Alpha está morto, minha esposa e filhos também, já não tenho mais nada, me mande pra um reencontro com minha família e matilha.
Paulo assume uma postura rígida, sua mão vai pousa no punho da faca, a lâmina é retirada da bainha, ela reluz contra o sol.
Paulo: me perdoe. Fala pesadamente.
A lâmina então penetra o abdômen do beta, mas apenas a metade, Paulo para a perfuração em conflito interno, o cão o olha nos olhos.
Kriegshund: sem culpa caçador. Fala segurando a mão do caçador e empurrando a faca até sua morte.
Paulo não o permite cair e o segura, em seus olhos se via conflito e repugna pelo próprio ato, ele enterra o kriegshund, ele embarca em sua moto e toma a sua base como objetivo, o coronel Ricardo lá estava há alguns dias, ao chegar ele da de cara com o veterano que logo nota algo estranho.
Ricardo: o que houve garoto? Pergunta confuso.
Paulo: só estou com nojo de mim. Fala destampando uma garrafa e virando de maneira vulgar.
Ricardo: o que houve!? Fala tomando a garrafa do capitão.
Paulo: acabo de matar um cão que perdeu tudo para os demônios do Robert, ele tem simpatizantes por todo o país.
Ricardo: ele pediu não foi?
Paulo: sim, tinha acabado de perder a família, uma filha pequena foi morta por uma lâmina de prata.
Ricardo: prata? Lobos não usam prata.
Paulo: não são lobos, são demônios do caralho!!!
Ricardo: soube do neto do Viajante?
Paulo: o que exatamente?
Ricardo: ele está muito mais forte do que quando lutou com você, diria que não está tão longe dos grandes astros.
Paulo: o que? Pergunta incrédulo.
Ricardo: ficou pra trás garoto, suas missões te firmaram com seus caçadores, mas você não ficou mais forte, se vocês lutassem de novo, ele quebraria você. Fala severo.
Paulo: que merda!! Grita batendo na mesa.
Ricardo: pra sua sorte eu tenho como te ajudar, tenho quem te ajude.
Paulo: não vou treinar com você de novo.
Ricardo: eu sei, me entristeço com isso, mas os jovens devem ficar entre os iguais, tenho ex alunos que podem te ajudar muito.
Paulo: você tá falando do Montanha? Aquele excêntrico!?
Ricardo: ele e a irmã dele são os meus melhores alunos, eles podem encarar os novos astros, diferente de você.
Paulo: não posso deixar minha base assim!
Ricardo: deixa que eu cuido de tudo, não se preocupe, não saio sem motivo importante.
Paulo: vou de subordinado pra lá né?
Ricardo: vai, eu aviso da sua ida, Gustavo é fácil de lidar, mas Ellen é mais severa. Fala rindo.
Paulo: Tenta não destruir minha base viu? Gosto dela como está. Fala se despedindo.
O capitão comunica sua transferência temporária ao seus caçadores que não se importaram de ter o coronel Ricardo como líder, Paulo coloca algumas roupas numa mochila e toma a estrada de moto, com a falta de pressa ele chegou na tarde do dia seguinte, assim que estacionou a moto no endereço da base ele não pode acreditar, era uma academia e estande de tiro, assim que adentra ele vê vários homens e mulheres treinando, na coordenação estava Gustavo, assim que o Major avista Paulo ele vai em seu encontro e cumprimenta o capitão.
Paulo: não esperava uma academia.
Gustavo: as tropas da minha irmã são as mais fortes de todas graças a mi...
????: Sua? Indaga uma voz feminina.
Gustavo: eu ia dizer minha irmã. Mente sem jeito.
Ellen: Capitão Paulo Venandi certo?
Paulo: sim, e você seria?
Ellen: tenente coronel Ellen Machado. Fala em tom severo.
Paulo logo nota sua falta de respeito e informações e perde a fala.
Gustavo: o coroa pediu pra nós...
Ellen: treinarmos ele, eu sei, não tenho tempo pra perder com isso, deixo esse peso pra você. Fala orgulhosa pouco antes de sair.
Paulo: ai! É impressão minha ou sua irmã me daria um tiro na testa?
Gustavo: não fica bolado não, ela é assim com qualquer um que não seja da tropa dela, você acostuma, vem vou te apresentar a todos.
O Major para todos que treinavam e anuncia a presença de um Capitão carioca.
Gustavo: no Rio é Capitão, aqui é aluno, vamos mostrar para o carioca o motivo de sermos os braços fortes dos caçadores.
Paulo estava levemente sem jeito ali, longe de tudo e sem conhecer ninguém, sua patente não significa nada fora do Rio, o Major então o chama para uma avaliação física.
Gustavo: quanto levanta?
Paulo: não muito, uns oitocentos talvez novecentos.
Gustavo: isso não é merda nenhuma, se sair por aqui com isso, vai morrer na primeira briga meu irmão.
Paulo: e você é o incrível Montanha né? Se é tão arrogante diz ai quanto você levanta.
Gustavo: sete.
Paulo: setecentos!? Jura!? E aquele lance de ser o braço forte? Pergunta arrogante.
Gustavo: sete toneladas garoto. Fala sorrindo.
Paulo nem pode acreditar naquilo, não pensava que houvesse alguém tão forte, Gustavo apesar do tamanho era cômico até, sempre rindo e brincando com seus alunos e eles o mesmo, alguns até contrariavam ele em algumas coisas, como se o poder dele não fosse nada, aquilo não passava pela compreensão de Paulo que ficou incredulo.
Gustavo: não sei quanto tempo você tem, mas vai aproveitar ao máximo o meu tempo, vamos lutar.
O capitão desferiu seus mais fortes e rápidos golpes, mas nada abalava o major que permanecia imóvel, Paulo já estava suando e sem fôlego algum, no rosto do Montanha havia decepção com aquilo.
Paulo: nem se mexeu. Fala desanimado.
Gustavo: você tá precisando de ajuda mesmo cara, você tá um fracote, vamos focar no básico, vamos puxar ferro! Fala animado.
Com o soro correndo nas veias dos caçadores de alto escalão, não apenas a força é aumentada, velocidade, reflexos e resistência também, saúde simplesmente perfeita e condições físicas excepcionais e continuas, mas nada que não pudesse melhorar, por um mês o capitão treinaria ali, seu progresso era mais do que necessário, mas apesar dos treinos alucinantes do Major, sua mente se ficava sempre em sua cidade e em Robert Turner.
No período de ausência de Paulo, Ricardo tratou de fazer melhorias na base e nos soldados, mas em segredo ele investigava algo que ficou em sua cabeça, ele visita a antiga base de Paulo que agora está sob o comando de seu antigo braço direito, o tenente Carlos se surpreendeu com a visita.
Carlos: Coronel!! O que o traz aqui!? Pergunta nervoso.
Ricardo: calma garoto, só vim fazer umas perguntas.
Carlos: minha conduta tem sido desagradável!? Eu peço desculpas, sei que frequentar boates de stri...
Ricardo: ei, ei! Sem detalhes, tudo bem, vim aqui fazer perguntas sobre o caso dos incendiários.
O tenente muda totalmente de postura e tenta fingir que não ter falado nada demais.
Carlos: em que aspecto exatamente?
Ricardo: mais específicamente nas armas, haviam apenas armas de fogo ou eram arsenais mistos?
Carlos: todos os tipos, eram vários depositos.
Ricardo: queimaram tudo ou...?
Carlos: não, de acordo com a perícia, houveram armas que foram levadas também.
Ricardo: e quanto aos artefatos de caça?
Carlos: aconito completamente destruido, balas de prata também e os bestiários queimaram também.
Ricardo: quanto as balas vocês tem certeza que foi tudo destruido?
Carlos: é difícil dar certeza senhor, mas lobos não roubariam munição de prata.
Ricardo: tem razão, bom, caso encerrado, obrigado garoto. Fala estendendo a mão.
Carlos: de nada Coronel. Fala retribuindo o gesto.
Ricardo volta para a base do Rio, mas no caminho sua mente não parou um instante, se as balas foram destruídas, como simpatizantes do Robert as tinham e lâminas também, assim que chegou ele foi a sala do banco de dados e ordenou uma pesquisa, estava buscando homicídios de caçadores no país nós últimos meses, não havia nada irregular, alguns morreram disfarcados, outros foram mortos em MG, MT e GO, cada um desses estados tiveram pequenas equipes mortas, os poucos sobreviventes relataram um lobo só em cada ataque, mas Ricardo já sabia que fora Rodolpho um dos envolvidos, mas depois disso não houve mais nada, o Coronel fica frustrado e sai da sala.
Se passaram três semanas e Paulo evoluiu bastante, já conseguia lutar com Gustavo até certo ponto, mas sempre perdia, depois de uma tarde inteira de treino pesado eles descansam sentados na grama.
Gustavo: pra um molenga de escritório você está indo bem.
Paulo: valeu o elogio. Fala irônico.
Gustavo: sua força está bem maior, uma e meia, isso é bom.
Paulo: não o suficiente, preciso de mais.
Gustavo: tudo bem, a partir de amanhã eu e Ellen vamos treinar você juntos.
Paulo: o porra! Calma lá, sua irmã me despreza e me mata facil.
Gustavo: motivação ué!? Fala rindo.
O Major sai do campo e vai em direção ao escritório da irmã, assim que ele entra já faz o pedido.
Ellen: não. Fala rígida.
Gustavo: você já mandou um não!?
Ellen: isso mesmo, não tenho tempo pra perder com um amador, ele nem é daqui, quer brincar de mestre e aluno? Tudo bem, mas faça sozinho.
Gustavo: já foi mais compreensiva.
Ellen: mais alguma coisa?
Gustavo: nada. Fala dando as costas.
Assim que o Major encosta na maçaneta ele para e se volta para a irmã.
Gustavo: há anos o coroa perdeu o tempo dele com nós dois e somos o que somos hoje graças a isso, fazer isso por ele é o mínimo da nossa parte. Fala antes de sair.
A noite cai, o capitão dormiu bem, de manhã logo se levantou, comeu e foi ao campo de treino, lá estava o casal de irmãos, Gustavo fazia flexões enquanto a irmã afiava a espada.
Paulo: o que tá pegando?
Gustavo: ela vai te ajudar.
Paulo: ou tentar me matar?
Ellen: um pouco dos dois, caberá a você se vai ou não cair.
Paulo: como vai ser então?
Ellen: você se adaptou a um combate pesado com meu irmão, quero ver como se sai contra velocidade extrema, pronto?
Paulo: tenho que estar né?
Ellen arma a guarda e Paulo também, eles avançam rápidos, no início a troca de golpes era equilibrada, até que o capitão começou a ser pressionado, ele passou a apenas bloquear os golpes e a recuar, de repente ele voa longe, a tenente coronel o acertou no rosto com um soco direto e não parou ali, avançou veloz e impiedosa, Paulo esquivava por pouco e seus bloqueios eram ignorados, ela desfere um chute que o faz atravessar uma parede de tijolos, em um avanço rígido ela simplesmente derrubou a parede com seus passos, Paulo estava quase inconsciente, ela o ergue pelo braço e o solta.
Ellen: falta treino. Fala dando as costa e limpando as mãos.
Gustavo a olhava com desaprovação, de braços cruzados ele a olhava e ele de volta com um olhar de desafio.
Ellen: ele precisa de mais treinos. Fala distraída e se retirando.
Aquelas seções ficaram cada vez mais intensas, cada dia um irmão o treinava, Paulo estava no limite, se passou um mês e meio, sua evolução foi extrema, já aguentava treino de boxe com Gustavo e acompanhava a velocidade de Ellen, sua força era de quatro toneladas, mas ele queria ainda mais, sabia o que estava por vir e não ficaria para trás.
No Rio a situação estava estável, nenhum sobrenatural se atrevia a fazer algo com Ricardo na cidade, os soldados melhoraram significativamente sob sua tutela, estavam mais organizados e firmes, no entanto treinar o pelotão era apenas um disfarce, em verdade ele investigava os lobos das trevas e suas raízes, soube que o garoto de Antônio retornou, mas nada falou com Paulo, as quatro alcatéias não eram o problema, mas não adiantava o quanto investigasse ele sempre acabava num beco sem saída. Mais um mês se passou, o retorno do capitão era eminente, o mesmo chegou ao anoitecer e já foi atualizado.
Ricardo: houve um combate num distrito perto da fronteira de Minas, dois lobos fortes.
Paulo: talvez um Grande lutando contra um Arauto de Robert, a perícia soube informar os niveis?
Ricardo: classe nove, eram fortes e a luta foi intensa, vasta e longa, durou quase um dia, o laudo da amostra de sangue indicou um dos combatentes.
Paulo: quem foi? Pergunta distraído enchendo um copo de vodka.
Ricardo: Rodolpho Medeiros, agora conhecido pela alcunha de Fenrir.
Paulo: impossível, ele já tem um nível de Grande Alpha?
Ricardo: sim e aparentemente não é o único com alcunha, Mercúrio, Valquíria, Sabre Bestial, Perseguidor e Pelo Negro.
Paulo: devem ser os incendiários, evoluíram tanto nesse tempo, nem dá pra acreditar.
Ricardo: o Andarilho foi visto embarcando numa avião particular, destino inconclusivo, mas seja o que for deve ser para os alunos dele, eles tem feito uma limpa no estado de MG, vários simpatizantes do Robert foram feitos em pedacos, espancados, dilacerados e alguns alvejados por flechas.
Paulo: imagino que foi a tal Valquíria, é um grupo forte devo adimitir, fora isso alguma novidade?
Ricardo: eu dei uma ajuda nos treinos das suas tropas e o estado está limpo desde que saiu.
Paulo: valeu coroa, por tudo.
Ricardo: aproveitou?
Paulo: os irmãos me ajudaram muito, sou outro agora.
Ricardo: então meu trabalho está feito. Fala em meio a uma leve dor.
Paulo: algum problema?
Ricardo: é só uma dor de ferimento antigo, nada demais.
Paulo: você mente muito mal, mas se não quer contar beleza, não vou te encher o saco com isso.
Ricardo: eu vou indo.
O coronel recolhe suas coisas e vai até seu carro, ao abrir a porta ele sente uma dor forte no peito e se apoia na porta, logo em seguida foi uma tosse forte, ao olhar para a mão que cobriu a boca ele viu sangue em grande quantidade, ele olha para os lados, usa um lenço para limpar a mão e então ele pega a estrada.
Na base do general, o mesmo se reunia com Eugênio.
Oliveira: ele tem me causado problemas, está investigando a fundo demais.
Eugênio: ele é o melhor caçador do mundo, é claro que ao sentir cheiro de merda ele iria verificar.
Oliveira: melhor do mundo o caralho, eu sou e eu não quero saber o que ele pensa, ele pode vir a ser um problema.
Eugênio: o que quer dizer!?
Oliveira: não suporto problemas, se for preciso eu aposento ele.
Eugênio: sua vontade é lei general, com sua licença. Fala se retirando.
Oliveira: se for preciso... Fala alto.
As palavras do general interrompem a saída do coronel e chamam sua atenção.
Oliveira:... Eu poderei contar com sua lealdade?
Eugênio: obedeço as leis, se o senhor ordenar terei que cumprir, sou um soldado, se me der licença. Fala em fim se retirando.
Oliveira se vira de costas para a porta pensativo, ele se levanta e olha pela janela, sua visão era distante e secreta.
Oliveira: não vai demorar muito pra eu acabar com você verme maldito.
O telefone do General então toca e o mesmo já sabia de quem se tratava, com revolta ele atende.
Oliveira: você só pode estar brincando!!
Robert: se acalme general, só o vim atualizar de algumas novidades.
Oliveira: fala logo.
Robert: tudo está indo como o plano, achamos a chave e agora o terei comigo.
Oliveira: vai mesmo conseguir domar aquele animal? Não gosto da idéia.
Robert: temos um pacto, o composto foi terminado, o entregarei e terei ele ao meu lado e com isso nossa vitória será mais que certa e quanto a você?
Oliveira: o velho está investigando a fundo, é questão de tempo até ele descobrir tudo, o que será um problema enorme.
Robert: é só matar o velho.
Oliveira: ele lutava contra Álvaro e Antônio de igual, não dá pra simplesmente matar aquele infeliz.
Robert: minha parte eu já fiz, agora é sua vez, se ainda quiser sua reunião de família é claro.
Oliveira: cuidado com o que fala, lembre bem de com quem você está lidando manco. Fala furioso e devolvendo a provocação.
Robert: aja o mais rápido possível!! Grita finalizando a ligação.
Do outro lado da linha o alpha das trevas esmagou o celular.
Robert: Mateus!!! Grita impaciente.
Logo quem ele chamou o atende de joelhos, o lobo expulso por Maria agora se ajoelhava diante do tirano.
Mateus: alpha? Pergunta de cabeça baixa.
Robert: o que achou do seu poder restaurado?
Mateus: é maravilhoso, uma única mordida e tudo retornou.
Robert: matou o ômega?
Mateus: ele não resistiu a mordida, morreu sozinho.
Robert: ótimo, o que achou da minha alcatéia?
Mateus: mais forte do que eu imaginei, invencível eu diria.
Robert: ainda não, temos alguns poucos membros faltando e eu preciso da cura. Fala se levantando da cadeira.
Mateus continuou de joelhos, a aproximação de Turner o fez suar frio, estava apavorado e tremia por conta disso, Robert então o ordena sair de sua sala, ele se volta para a mesa onde estavam seus planos e uma lista de nomes.
Robert: meus três arautos, hora de nos reunirmos finalmente e meu associado, mesmo depois de tantos anos, você ainda voltará a essa aliança. Fala satisfeito.
Os líderes do que há de pior não estavam apenas juntos, estavam se movendo e maquinando estratégias para fins desumanos, o general faz sua jogada em ligação direcionada ao Tártaro, um dos carcereiros foi coagido a facilitar uma fuga em massa com o intuito de dar cobertura aos piores de lá, os prisioneiros do último porão, lobos assassinos e criminosos de nível extremo, seriam soltos ao comando do general e estes terão papéis específicos nessa guerra, logo eles estariam livres e sob o comando de Robert Turner.

Continua...

Capitulo inconclusivo né? Ficou curioso? A quem Robert se referia? O que vai acontecer com o coronel Ricardo? Que cura e alianca sao essas? Você vai descobrir nós capítulos, ou não, pensa aí, vota e compartilha.

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