Em uma cidade do Rio de Janeiro chamada Lupina existem quatro alcatéia dominantes, a cidade foi dividida pelos antigos Alphas, na alcatéia do Sul vivem os quatro jovens principais, Rodolpho, Ryan, Kaique e Hiure eram mais do que amigos, verdadeiros...
Um grupo gigantesco surge no acampamento, eram milhares deles e a líder dos Medeiros parecia saber de quem se tratavam, mas Hiure tinha uma idéia e ele testa sua teoria. Hiure: vocês não seriam da família Medeiros né? Tipo os descendentes diretos e membros originais da alcatéia do Viajante? ????: somos nós, meu nome é Rogério Medeiros e esses são os membros da alcatéia do Viajante ou descendentes dos mesmos. Jocelina: eu agradeço por terem vindo, se arriscar depois de tantos anos. Rogério: Frigga, somos Medeiros, damos conta de problemas. Ryan: sem querer atrapalhar, mas já atrapalhando, como chegaram aqui? Rogério: pelo uivo código, foi soado aqui, repetido e espalhado para todos que entenderiam. Hiure: tem mais coisas não é? Jocelina: tem sim curioso, mas vou explicar quando todos estiverem aqui. Kaique: tem mais pra chegar? Jocelina: muito mais, meninos vocês não tem idéia. Fala sorrindo. Os lobos são apresentados e se reencontram com os Medeiros que ali já estavam, mesmo não se conhecendo o entrosamento foi natural, como se já se conhecessem a vida toda, logo os cinco chegaram e viram aquele pessoal novo e Rodolpho logo reconhece o brasão, era sua família alí, toda ela, eles todos pararam pra olhar pra ele, Jocelina havia falado do neto, aquele que herdou o colar da família e a lança do Medeiros mais forte da história, os lobos faziam reverência em admiração e respeito. Rodolpho: vó, que batalhão é esse? Jocelina: sua família, estes são todos os lobos Medeiros do país, mas ainda faltam chegar outros que também são legados do seu avô. Priscila e Rafael surgem para ver todos aqueles lobos, alguns carregavam traços muito fortes da descendência indígena. Priscila: a família toda reunida, que bom. Rafael: e você acredita que mesmo com esse povo ainda vai sobrar casa? Esse acampamento é foda, a gente até esquece que é tão grande. Priscila: não é? Fala rindo. Os treinos continuaram logo depois das boas vindas, o casal de amigos continuava a treinar a ruiva que aos poucos ia pegando o jeito, ela e Nat fazem uma partida para testar, elas se encaram até que Pérola ataca, pra alguém que tinha acabado de começar ela estava indo muito bem. Hiure: boxe não é só bater, é ter mira, resistência, reflexos, garra, jogo de pés e muita coragem. Explica em tom alto. O treino de quase seis horas tem fim. Pérola: tô morta, vocês fazem isso todos os dias? Nat: fazemos mais até. Hiure: descansa, amanhã vai ser um crossfit da porra pra você. Pérola: valeu mesmo, não só pelo treino, por acreditar e por estenderem as mãos de vocês, sei que são ocupados com suas vidas e responsabilidades. Nat: que isso ruiva? Amigas lembra? Amigo é pra essas coisas mesmo, não é mau humorado? Hiure: é, amizade é um estágio pra fazer parte da família. Nat: verdade, esse aqui é o caçulinha da turma. Fala puxando a bochecha do lobo. Hiure: o respeito foi pra onde? Nat: pra Moscou. Responde rindo do lobo. Eles descem e antes de buscar o pequeno, Hiure toma um banho, veste uma bermuda e camiseta e vai buscar o filho. Maria: ele dormiu te esperando. Fala o balançando nos braços. Hiure: vem com o papai meu filhote. Sussurra o pegando no colo. O pequeno nem acordou direito, deitou a cabeça no ombro do pai e o abraçou em volta do pescoço do mesmo. Hiure: ele fez bagunça? Maria: claro, é nosso filho, calmo não podia ser. Brinca sorrindo. Hiure: boa noite pra vocês todos. Fala a beijando na testa. Ele caminha calmamente pra não acordar o pequeno, em casa o alpha põe seu pequeno anjo na cama junto dele e se transforma em lobo para o envolver, o pequeno segura a orelha do pai e assim ficou até a manhã vir e com o sol desta os dois acordam, Hiure acaricia o filho que lhe abraçava com carinho, o pequeno sobe nas costas do pai e segura nos pelos e é levado até a cozinha onde é posto em sua cadeira pra tomar seu café, Hiure apanha umas roupas que fica na cozinha justamente por isso e sai do cômodo pra se vestir, ele volta animado. Hiure: quer café ou fruta filho? Ítalo: os dois. Hiure: os dois!? É um porquinho esse menino é? Fala fazendo cócegas no filho. Ítalo: quero morango. Hiure: morango? Isso é coisa da sua mãe, que tal uma vitamina do papai? Ítalo comemora a idéia e tira um sorriso do pai e o mesmo bateu leite, gelo, banana e morango para o pequeno e uma de abacate com leite pra ele, o alpha tira o pequeno da cadeira e o põe em seu colo, Ítalo esvaziou seu copo e ficou olhando para o pai virando o liquidificador. Hiure: quer um pouco filhote? Experimenta. Oferece. O pequeno bebe um pouco e gosta, o pai antes de finalizar deixa um pouco para o pequeno e depois da higiene eles saem de casa para ir treinar, Nat e Pérola já estavam na espera do lobo que aparece com o pequeno nas costas. Nat: está parecendo um macaco. Hiure: é meu macaquinho, bora treinar? Pérola: essa coisinha fofa vai também? Ítalo: não, eu sou forte que nem meu papai. Responde rápido. Nat: esse gênio, veio de quem? Hiure: de mim e da mãe né? O treino dessa vez seria pra força e desempenho, ela correu, saltou, subiu os montes e ergueu rochas enormes sobre a cabeça, na hora do almoço eles fizeram uma pausa e aproveitarm pra reunir os Astros pela primeira vez depois da morte de Pablo, Hiure, Bryan e Rodolpho cozinharam, todos os antigos e novos membros da formação atual, Daniel, Nat, Pérola, César, Bryan, os quatro irmãos e os filhos do Grande, Maria e Hiure sentaram perto pra Ítalo ficar com os dois, Kaique ao lado de Nat sorria conversando com César sobre o que houve no mês que o cão lobo foi embora, Bryan fazia piadas e fazia poses para exibir os músculos, Daniel apenas apreciava o momento, Pérola ria e sorria pela primeira vez em dias, momentos assim os fazia até se esquecerem dos problemas, mas novidades tinham que ser passadas. Rodolpho: agora falando sério, temos uma novidade. Hiure: tem haver com você e os quatro saírem ontem do nada? Rodolpho: tem, eu recebi uma ligação de Paulo Venandi. Hiure ficou tenso e seu rosto tomou um semblante firme e severo. Rodolpho: nós cinco fomos nos encontramos com ele e obtivemos informações que... Ryan: se encontraram com caçadores!? O mesmo que tentou te matar!? Rodolpho: as coisas são diferentes agora. Kaique: ele te pediu desculpas com flores? É um caçador, não se pode confiar neles. Rodolpho: nos deram motivos pra confiar. Hiure: exemplo. Rodolpho: isso. Fala abrindo os arquivos que estavam em seu celular. Nat: isso é uma cidade? Hiure: é o mapa de Lupina. Rodolpho: sim e com rotas para tráfico de armas praticamente invisível. Heitor: tráfico? Quem faria negócios com Turner? Rodolpho: o General dos caçadores. Hiure e Kaique levantam na hora já nervosos. Kaique: os caçadores estão ajudando nosso maior inimigo e você se reúne com eles? No que estava pensando Rodolpho!? Rodolpho: estes são diferentes, caçadores não são todos iguais, alguns têm honra, alguns querem fazer o certo! Pérola: agora tudo faz sentido, o lobo das trevas que foi ao meu bar, ele não estava sozinho, caçadores soltaram os cães do inferno na minha cidade logo depois dele, o trabalho em conjunto deles era a peça que faltava. Rodolpho: Paulo era discípulo do Coronel Ricardo, ele fez o acordo com meu avô e garantiu a paz. Maria: e onde ele estava quando os caçadores estavam fazendo isso? Rodolpho: investigando e morrendo por isso há alguns dias. A resposta impactou a todos, era verdade então. Hiure: e o que foi decidido ontem? Rodolpho: os caçadores vão nos ajudar com o que for preciso, eles tem milhares dispostos a lutar conosco. Maria: eles virão para cá? Hiure: nenhum caçador vai pisar nesse lugar, é sagrado! Impõe. Rodolpho: não virão, ficarão a postos e secretamente ao nosso lado, eles não podem armar uma guerra entre eles, mas vão nos auxiliar na nossa. Hiure: esse Paulo é diferente, ele lutou contra mim uma vez, queria me matar, mas não era por eu ser um lobo, não vi esse tipo de ideal nele, em nenhum daqueles três. Maria: verdade, estávamos em lados opostos, mas não pelas nossas espécies. Rodolpho: algo grande vai rolar, mais um grupo está vindo e... Daniel: dois. Rodolpho: dois o que? Daniel: dois grupos, trouxe meus clãs também, devem chegar em poucos dias. Hiure: o esquisito tem clãs de que mesmo? Daniel: vocês verão. Responde confiante de si. Um pouco longe do acampamento, o Capitão Paulo junto do Coronel Eugênio prestavam as últimas homenagens ao finado caçador. Paulo: como foi possível? Ele lutou contra o lobo mais forte da história, Pelo Branco era o maior rival dele e morrer assim é... Eugênio: agora que ele se foi, minha promessa foi com ele. Paulo: tá falando do que? Eugênio: ele não estava bem, ele não estava bem há décadas. Paulo: como assim? Eugênio: ele desenvolveu uma doença extremamente rara, o soro que nos dá toda nossa força e potência tem uma chance de causar um estado grave e sofrido de degeneração celular gradativa. Paulo: mas... aqueles que tem isso morrem em pouco tempo. Eugênio: ele não era comum e quem disse que ele não estava morrendo? O Coronel mergulha em suas memórias enquanto contava tudo ao jovem caçador. Pouco tempo depois da execução do Viajante as coisas ficaram mais calmas, os lobos do Pelo Branco respeitaram a vontade do Viajante e ajudaram a espalhar os membros da alcatéia do mesmo, até os caçadores conseguiram ter vidas mais calmas, dando a chance de Eugênio visitar o amigo de longa data.. Eugênio: te ver atrás dessa mesa é estranho. Ricardo: é, mas tá tudo em paz hoje em dia, não recl... Se interrope em tosse. Eugênio: que foi isso? Ricardo: engasguei. Fala fingindo. A tosse perseverou e ao levar a mão até a boca ele vê sangue e fica inconsciente. O General Ricardo acorda numa cama de hospital com uma enfermeira o atendendo. Ricardo: o que? Que isso? Eugênio: você vai ficar surpreso, mas você desenvolveu degeneração celular gradativa. Ricardo: nem a pau, eu to ótimo e... Se interrompe com outra tosse. Médica: isso vai custar sua constituição que vai ser muito agredida. Ricardo: como assim? Médica: a tosse é só o primeiro sintoma, alguns órgãos vão se debilitar e o soro vai perder a potência com o tempo. Ricardo: tô ficando velho então, posso viver com isso. Médica: também há chances de atingir o sistema nervoso atrapalhando os sentidos e causando dores de níveis bem variados. Ricardo: tudo bem. Ele se veste e sai do hospital, Eugênio o seguia até que o amigo embarcou numa moto. Eugênio: o que vai fazer? Ricardo não respondeu. Eugênio: estou falando com você! Ricardo: eu não sei droga! Eu não sei! Eu tô morrendo e não sei como lidar com isso! Uma doença!? Sempre achei que ia morrer de tiro, facada ou morto pelo Álvaro. Eugênio: eu sei que é difícil, mas tem que pensar no que vai ser. Ricardo: já pensei. Fala arrancando com a moto. O caçador correu até Lupina e foi até o território de Álvaro, um lobo de vigia o avista e se assusta. Lobo: Ricardo! Ricardo: eu vim falar com o coroa que está alí. O lobo corre até o Grande Alpha, Álvaro ainda tinha poucos fios loiros no cabelo, seus filhos já eram Astros, Victor, Felipe, Marcos, Elizabeth e Gabriel eram jovens lobos na época. Álvaro: você aqui? O que quer? Ricardo: Viajante se foi, mas você ainda é perigoso, preciso acabar com você também. Fala serrando os punhos. Os Astros se irritam e se levantam, mas um gesto de seu pai os fazem recuar, Álvaro fecha o punho e solta um soco que faz Ricardo sair voando para fora da casa. Ricardo: isso aí, é isso que eu quero. Álvaro: como vai ser? Vamos lutar por dias de novo? Ricardo: eu quero acabar com isso o quanto antes. Pelo Branco parte sem se segurar e esmurra o caçador com um cruzado e lhe dando um pontapé que o derruba, mas Ricardo se levanta e acerta dois socos, um no rosto e outro nas costelas do lobo, o mesmo segurou pela camisa do caçador, o ergueu e o chocou seu joelho na barriga, Ricardo sentiu aquilo, mas empurra o lobo e o atinge com socos rápidos e precisos, diafragma, fígado, costelas e lateral craniana. Álvaro: é assim? O lobo retira a camisa e começa a se transformar, o imponente lobisomem de mais de três metros com pelagem quase completamente branca surge, eles trocam golpes até que o lobo derrubou o caçador no chão e o pisou no peito, o focinho do Alpha se contrai e ele se enfurece e solta sua intimidação que abalou até mesmo aos seus filhos que nem estavam próximos no local. Álvaro: você, está morrendo. Ricardo: estou, vou morrer apodrecendo, então acaba logo com isso, estamos nos enfrentando há décadas, aqui está sua chance Pelo Branco! Álvaro: não, você quer morrer e te matar no seu estado atual iria me manchar, não tenho interesse em chutar cadáveres. Fala se afastando. Ricardo não tentou atacar novamente, nem os lobos a ele, o caçador se levanta e sai dali decepcionado. De volta à base ele se encontrou com seu aluno e atual Coronel, Oliveira foi ver o General. Oliveira: quer alguma coisa? Ricardo: chame Eugênio aqui e depois pode sair Oliveira, obrigado. O Coronel requisitado chegou horas depois. Eugênio: você foi atrás dele né? Ricardo: e o infeliz nem quis dar cabo de mim, o que estou falando? Nem eu iria querer no lugar dele. Eugênio: o pensamento da morte eminente pode assustar. Ricardo: não é morrer, a questão é o que eu vou deixar pra trás? Eugênio: você é um herói para todos os caçadores do mundo, enfrentou Pelo Branco e executou o Viajante. Ricardo: ele se entregou e isso não é legado, é história, preciso fazer algo. Eugênio: tipo o que? Ricardo: deixar mais que uma história, deixar uma idéia. Semanas depois Ricardo começou a ensinar e a explicar sobre seu estilo de caçada, falou dos tipos de seres que merecem ser caçados, devem por seu histórico pessoal e não por serem diferentes, ele foi instrutor e seu melhor aluno era Oliveira, anos depois o mesmo foi promovido e o antigo General se tornou Coronel pra poder ficar mais perto de seus alunos e na ativa, mas para a surpresa decepcionante do veterano, seu ex aluno e braço direito se revelou ser o oposto do que ele demonstrava ser e assim nasceu um ódio mútuo entre os dois homens e o Coronel Ricardo não podia retomar seu posto, mas podia tornar o trabalho do Oliveira em algo mais difícil. Eugênio retorna das memórias doloridas e até injustas. Paulo: eu não acredito que ele estava morrendo na minha frente e eu não percebi. Eugênio: ninguém percebeu, ninguém além de mim e você sabe da doença, nem o Oliveira. Paulo: ele realmente o matou. Eugênio: não sozinho. Paulo: como assim? Eugênio então relata o que ocorreu naquela noite, alguém se aproxima pelas costas e antes da reação uma faca atinge o abdômen do Coronel duas vezes, o Ricardo: Eugênio? Por que? Sussurra sufocado. Eugênio: ele é o General, não posso desobedecer. Ricardo: confiei em você. Fala sucumbindo aos ferimentos. Oliveira se levanta, segurava o braço esquerdo que estava fraturado. Eugênio: como me ordenou. Oliveira: fez bem, agora faça parecer ataque lupino, manipule tudo. Fala se retirando. Paulo ao ouvir a confissão ataca o Coronel com vários socos, o mesmo nem reagiu. Paulo: ele confiou em você, todos confiaram! Eugênio: não pude fazer diferente, eu sigo quem está no comando independente de quem for, eu só sigo ordens. Paulo: eu e os lobos vamos lutar contra a loucura do Oliveira e do Turner e no fim eu mesmo vou matar você Eugênio. O veterano não disse nada, apenas abaixou a cabeça e se retirou dali, Paulo se consumia de ódio, ele repassou a informação para o restante da tropa, os dois irmãos facilmente convenceram seus exércitos a lutarem, Paulo voltou a sua antiga cidade e se reencontrou com Carlos. Paulo: muitos vão morrer. Carlos: melhor morrer pela verdade do que viver uma mentira, vou lutar por você amigo, tenha certeza. Miguel também conseguiu tropas, Laura ia para a prisão para conseguir o auxílio dos carcereiros, mas algo estava errado. Os Astros continuaram a verificar os arquivos até que acharam os membros do E.C.E, a descrição de um deles chama a atenção de Ryan, Kaique e Hiure, era Laura. Hiure: Diretora Laura a Fúria, encarregada da prisão Tártaro, não confio nessa aí. Nat: você não confia em nenhum deles. Hiure: essa prisão é o inferno, eles escravizam cães e os tornam guardas e cães de caça, eles deixam de ser licantropos ou até mesmo humanos, são só demônios artificiais. Bryan: pode haver cura. Kaique: e se houver? Já pensou em como vão ficar as mentes deles, as atrocidades, a escravidão não vão deixar suas memórias. Ryan: e eles são selvagens demais pra ficarem soltos como outra fera sobrenatural comum. César: a morte é o que lhes resta? Hiure: infelizmente, nenhum deles merece aquilo, mas o único desfecho deles é a morte, só assim pra terem paz e não ferirem ninguém. Nat: não é justo. Hiure: eu sei loira, mas infelizmente é assim, mas isso não vai ficar desse jeito, vamos dar o troco e... Se interrope com algo chegando aos seus ouvidos. Ryan apura os sentidos e sobe num ponto mais alto, o vento forte ajudou e trouxe cheiros, um exército estava no distrito, ele avisa a todos e eles vão, Hiure deixou o filho com Vaneska e os seguiu, o tal exército já havia se movido e já se aproximava da floresta, Ryan avista quem deveria ser o lider e pula pra atacar, mas é impedido por um golpe de corpo que o joga pro lado, os Astros estavam todos alí e Ryan não se contém, ele ataca com chutes e socos, mas seu oponente era bom, as garras do Perseguidor surgem e seu golpe corta profundamente o braço do inimigo, este faz surgir pelos, mas eram estranhos, não tinha uma só coloração, era branco no torço e um tom tigrado nos ombros, não eram lobos, eram cães. ????: pois é assim que somos recebidos? Fala com sotaque português. Ryan: vocês não são lobos e nem ao menos brasileiros, quem são? ????: eu me chamo Pedro Nogueira, sou o alpha dessa alcatéia. Pedro era um rapaz negro, não era alto, tendo 1,73 m, seu corpo não tinha uma constituição densa, assim como o de Ryan, seus cabelos cacheados eram meio longo e ele tinha roupas que demonstrava sua alta classe. Rodolpho: Nogueira? A alcatéia portuguesa Nogueira? Pedro: matilha, sou o líder da família e tu deve ser o lider da sua, não é Medeiros? Heitor: como sabe o nome dele? Pedro: o colar ora pois, este colar pertence ao mais forte dos Medeiros, logo foi fácil notar, sem falar que ele é idêntico as descrições de Antônio Medeiros. Kaique: é claro, Antônio era o avô dele e de Daniel. Fala apontando para os dois Pedro: estamos aqui a chamado de um de vocês, quem uivou? Maria: com certeza foi Frigga. Pedro: ela está aqui? Rodolpho: podem nos acompanhar. Eles já iam para a floresta, Heitor avista uma silhueta um pouco distante, um sujeito loiro lhe mostrou olhos de alpha e aquilo despertou um instinto no beta, mas este decidiu não contar nada. Aquela enorme alcatéia entra na floresta pela parte menos perigosa e por fim a travessia é feita com segurança e eles são recebidos por Jocelina, os Quatro Grandes e os oficiais restantes. Jocelina: por fim a família está completa. Pedro: é uma honra conhecer-te enfim. Jocelina: você deve ser o pequeno Pedro, seu pai me enviou fotos suas quando você nasceu, ele era um ótimo cão. Pedro: agradecido pelas palavras, mas o que me trouxe? Jocelina: uma guerra vai acontecer, um louco doente chamado Turner criou uma alcatéia pra exterminar kriegshunde, todos aqui estão dispostos a esquartejar todos eles. Pedro: pois nós também, os cães devem se ajudar não é? Ajudaremos com prazer, as famílias Primordiais juntas novamente. Bryan: Primordiais? Já ouvi esse termo antes. Jocelina: agora que eles estão todos aqui eu posso explicar. Todos os soldados se reúnem para ouvir o que a veterana tinha a dizer. Jocelina: há séculos, nossos antepassados criaram a Lei de Ocultação Sobrenatural, junto desta também veio uma prática comum entre os sobrenaturais metamórficos, usar sobrenomes falsos até que isso se tornasse banal e os verdadeiros fossem esquecidos, mas nem todos fizeram isso, a família Medeiros e Nogueira são exemplos, ambas descendem de nativos brasileiros e de portugueses, as famílias de cães e de lobos vieram ao Brasil em seu descobrimento, foi feita uma aliança com os nativos dessa mova terra e também uma miscigenação dos três clãs, uma ramificação descende de lobos e a outra de cães, nós ficamos na nova terra e eles voltaram para Portugal, mas os laços permaneceram sadios e fortes, a cada geração o líder é ensinado desde criança sobre esses laços que transcendem o próprio tempo. O velho kriegshund é chamado pela amiga e ao lado dela é anunciado. Jocelina: outra família é a Saileach de Connor, uma família irlandesa, marcada pela luta moral através do tempo e das eras.Fala o honrando. Connor: mas existem outras, eu particularmente conheço poucas além da minha e essas duas que já foram citadas, hoje em dia é difícil distinguir, mas apesar de muitos usarem sobrenomes falsos, ninguém ousa usar o nome de um clã Primordial e a diferença de alguém que só tem um sobrenome para um que carrega um legado é enorme, membros dos Primordiais geralmente são orgulhosos disso, possuem traços idênticos na personalidade e carregam algum tipo de marca na pele e na alma. Fala sorrindo. Assim que a explicação acaba todos direcionam seus olhares pra um só lobo que se encaixava no que Connor disse; a reunião acabou, os novos aliados foram alojados confortavelmente em cabanas quando ainda estavam vagas, estas foram construídas depois da chegada das quatro grandes alcateias, isso pois a intenção sempre foi aumento gigantesco das tropas. Os caçadores coerentes de todos os cantos do país se sensibilizaram e concordaram em lutar ao lado da aliança das alcatéias, mas não agiriam juntos até o confronto definitivo, mas Oliveira tinha instintos e logo promoveu um de seus mais fiéis ao posto de Coronel, Jonas era seu nome, um seguidor absolutista com um histórico gigantesco de mortes de variadas espécies. Jonas: agradeço a promoção General. Oliveira: você merece, terá tudo do bom e do melhor, você agora é meu braço direito. O recém promovido deixa a sala e Oliveira bufa em alívio. Oliveira: chamem Eugênio aqui. Fala ao telefone. Em poucas horas o Coronel requisitado chegou. Eugênio: soube que quer me ver. Oliveira: exatamente, eu quero tudo. Eugênio: tudo o que? Oliveira: tudo o que o merda do Ricardo estava planejando, sem exceção. Eugênio trava o maxilar em raiva e destemido ele avança contra o General e o ergueu pela gola da roupa. Eugênio: por ordens suas eu matei meu melhor amigo, trai quem mais confiava em mim, mas eu não vou destruir o legado dele, isso você não terá de mim. O Coronel o joga na cadeira e sai batendo a porta com força, Oliveira se enfurece e sai de sua sala pra ir num encontro com Robert, ele adentra a mansão muito irritado e logo da de cara com Robert e Joe. Oliveira: achei que seria uma reunião de líderes. Joe: exatamente, algum problema? Oliveira: a presença de um lixo no recinto. Joe: eu falei pra ele que você ia sujar a casa. Responde a altura. O caçador vai em direção de Joe e o mesmo se levanta, mesmo com 1,60 ele fez frente ao caçador. Joe: vai garoto, me ataca vai, eu só preciso de um motivo pra desmembrar você. Robert: cavalheiros por favor, estamos todos trabalhando juntos. Interrompe oferecendo vinho. Oliveira: o desgraçado do velho descobriu tudo. Robert: não vejo problema algum, ele era só um velho senil e decadente, você não deveria se preocupar, Oliveira. Joe: ele não se preocuparia se fosse um líder de verdade, seus homens não o respeitam, só temem e isso até que descubram que o velho senil acabou com a sua raça. Oliveira: não tenho que ouvir merda vinda de um verme feito você. Fala se retirando furioso. Robert: você estraga tudo. Joe: não confio nele, se ele descobrir sobre meu plano vai tudo por água abaixo. Robert: eu prometi a você não prometi? Sua hora está próxima. Joe: o quanto? Robert: pouco, terá seu sonho pronto. Joe: se esse caçador de merda falar comigo daquele jeito de novo eu vou retalhar a cara dele. Adverte antes de sair. Robert fica sozinho na sala, aos poucos seus planos iam se ajustando e tomando as formas que foi arquitetado, caçadores no bolso, Arautos em seus postos, Joe ao seu lado e as Calamidades trabalhando pra ele, bebendo vinho ele se deliciava com as idéias e previsões ambiciosas e destrutivas, a cada dia mais lobos se reuniam ao seu Nazismo. A explicação da veterana fez com que dez dos onze Astros se virassem curiosos pra um só. Hiure: estão olhando o que? Maria: algo pra contar? Hiure: que eu me lembre? Não. Maria: as características que ela explicou batem com um lobo em especial. Hiure: como assim? Maria: você é péssimo mentindo, você é um Primordial. Hiure: eu não sou um Primordial, faço parte de uma família que é. Kaique: você entendeu, mas por quê nunca contou? Maria: nem pra mim. Hiure: nós não falávamos de segredos de família, além disso eu não ligo pra essa bobagem. Ryan: bobagem? Tua família é foda é tipo a de Rodolpho. Hiure: não, não é mesmo. Bryan: vai explicar? Hiure: tem muita diferença da minha família pra de Rodolpho, eles são muitos, felizes juntos e unidos, a minha é o total oposto, é marcada com sangue e mortes, não somos tantos e se quer podemos ficar juntos. Maria: mas por quê? Hiure: os Medeiros lutam pela família, os Eduardo faziam diferente, eles lutavam por tudo que valeria a pena, isso nos fez perigosos aos olhos do mundo, todos os grandes eventos eles estavam metidos. Daniel: tipo? Desafia. Hiure: queda do império romano, cruzadas, grandes navegações, abolição da escravidão, segunda guerra mundial, declínio da ditadura militar e mais um monte desse tipo de evento. Heitor: estudei todos esses eventos, nunca li sobre um Eduardo. Hiure: a inconfidência e o fim da escravidão tiveram sim minha família envolvida, mas a coroa portuguesa tinha caçadores na folha de pagamento e exterminaram os envolvidos, nem execuções públicas eles tiveram, apenas foram mortos e jogados no mar. Bryan: e no resto dos eventos? Hiure: simplesmente lutaram e quando a missão foi concluída alguns foram pegos, torturados, mortos e apagados da história, eu sei pois há registros escritos sobre esses eventos, mas muitos estão perdidos no mundo, depois de tantos conflitos e mortes a decisão foi tomada, a família iria se dividir pra nunca mais se reunir em grupos grandes e é assim desde o século XIII. Maria: e onde a tatuagem entra? Hiure: a lua demonstra que estamos em toda a parte e a raiz demonstra que vemos e sabemos de tudo por onde estamos. Bryan: não conheceu nenhum? Hiure: não, não tenho idéia de quantos são ou por onde vivem e é por isso que eu tô feliz com a chegada dos Medeiros e Nogueiras. Rodolpho: não entendi? Hiure: você tá tendo o que eu não posso e nem espero ter, vi como eles olham para você, te admiram mesmo não tendo conhecendo tanto e você chega a estar bobo de tão feliz, você merece, vocês dois. Fala se referindo a Daniel também. Daniel: por um instante eu achei que não nos daríamos bem. Hiure: que tipo de irmão eu seria se atrapalhasse a relação do meu irmão mais velho com o mais velho dele? Você é da alcatéia, é um irmão agora. Kaique: e ele fala por todos nós, seja bem vindo aos Astros. Fala estendendo a mão. Ryan: se pá rola uma comemoração hoje mais tarde, o que acham? Nat: boa. César: sempre quis comer um churrasco brasileiro. Hiure: vai comer o melhor, meu amigo romano. Fala rindo. Enquanto os rapazes comemoravam, os Quatro Grandes, Jocelina e Pedro se reúnem. Helmar: é um prazer conhecer você e o ter como aliado. Pedro: não precisa agradecer senhor... Helmar: Helmar, mas pode me chamar de Caolho. Fala sorrindo com o próprio apelido. Wellington: falem de vocês, parecem ter uma relação quase sanguínea. Pedro: é quase isso senhor Bravo. Wellington: sabe quem eu sou? Pedro: o lutador mais forte e também era um lobo famoso da alcatéia do velho Antônio, conheço alguns poucos, as irmãs amazonas, Renato, eu lamento a perda. Lois e Wellington sentem, mas não culpam o rapaz. Jocelina: as duas famílias tem praticamente a origem juntas, ambas são de origem portuguesa, uma família de lobos e a outra de cães, quando vieram para o Brasil as duas se relacionaram e se uniram com alcatéias e matilhas nativas. Pedro: a amizade era tanta que as duas se juntaram com um matrimônio que é inspirador até hoje, mas foi necessário que minha família voltasse para Portugal. Jocelina: foi aí que um pacto foi feito, os Medeiros protegeriam a nova terra e os Nogueiras protegeriam a velha pátria, mas se fosse preciso uma ajudaria a outra. Pedro: um Nogueira morre por um Medeiros. Jocelina: e um Medeiros morre por um Nogueira. Lois: não esperava menos de alguém de confiança da professora. Helmar: já que foi tudo esclarecido acho que podemos ir pro próximo assunto. Jocelina: que seria? Helmar: finanças, a senhora está isenta de gastos, mas se quiserem ficar não tem problema. Jocelina: eu tenho que averiguar as crianças. Pedro: e eu tenho que cuidar da família, com a permissão de todos. Fala deixando o recinto. Wellington: agora o assunto é um só, chama seus irmãos, Victor, Vaneska deveria vir também Helmar. Victor: eles já estão vindo. Helmar: Vaneska está aqui perto. Os quatro chegam e a reunião começa de fato. Helmar: as coisas estão difíceis pra alguém? Lois? Lois: meus escritórios estão por todo o país, mas perdi uma quantidade considerável de clientes no Rio, mas o restante do país segue firme como sempre. Sofia: todos precisam de advogados. Lois: e você Wellington? Sem você as ações caem não é? Wellington: caem, não apareço na Constru Max desde que saímos de Lupina, as ações já caíram mais de dez por cento, mas a qualidade das obras nos mantém bem e assim como vocês e todos aqui, estamos por todo o país. Helmar: Victor eu sei que é você que vai ter mais gastos aqui. Victor: de fato, produzir armamento sob medida pra todos aqui não vai sair barato, mas as ações da Belicobras só sobem e eu vou pagar os equipamentos do meu fundo pessoal. Wellington: ter um representante na presidência ajuda né? Até lá fora você tá crescendo. Victor: sim, eu agradeço meu sucesso ao coroa. Vaneska: nossos negócios não tiveram abalo, tivemos as melhores pontuações. Victor: a maior rede de escolas particulares e universidades do país. Helmar: com o melhor preço proporcional do mercado e com a maior qualidade da América Latina, a rede de universidades Avanço está melhor do que nunca, fiz meu império nos livros, mas tive um grande apoio. Fala segurando a mão da esposa. Sofia: e você grandalhão? Felipe: Marcos trabalha numa divisão do Victor, mas eu sou mais independente, minha rede de academias tem os melhores e mais modernos equipamentos do Brasil, me rende uma grana preta, a rede CT Premium é meu tesouro. Diz sorrindo arrogante. Elizabeth: minhas clínicas são gratuitas, mas minha rede de farmácia é mais lucrativa do que eu imaginava. Wellington: e como ficaram os restaurantes de Gabriel? Venderam tudo? Victor: não, são todos tocados pelos filhos dele, por todo o país tem netos do Pelo Branco fazendo comida de extrema qualidade. Fala orgulhoso. Lois: nada de empréstimos então? Ninguém atolado? Isso é ótimo. Sofia: tem previsão para a entrega dos equipamentos e armazenamento novos Victor? Victor: devem chegar a maior parte ainda essa semana, mas material vai ser trazido pra eu por a mão na massa numas idéias novas. Fala confiante. Pedro auxiliou sua família e se juntou aos Astros para o churrasco, Ryan e Hiure pegaram as lebres gigantes da floresta, o caçula temperou a carne e Rodolpho preparou, eles comeram e beberam. Hiure: portuga, fala de você. Pedro: não tenho muito a dizer-te, sou só um gajo, um cão gajo. Fala rindo. Hiure: vou dar um exemplo, eu sou o que age por emoção e instinto. Rodolpho: sou o que contém ou tenta conter ele. Kaique: sou o que acompanha o nanico. Ryan: eu fico de fora e só entro quando necessário. Maria: eu sou a que dá um golpe de realidade neles e a que pede concelho. Nat: sou a durona por fora e princesa por dentro. Bryan: ogro com coração. Heitor: o caçula e o Robin dos quatro irmãos alí. Pérola: bêbada e um dedo nervoso pro gatilho. Fala bebendo e tocando na pistola na cintura. César: cheguei faz pouco tempo. Daniel: o de casa que tava fora, sou paciente, até o terceiro aviso. Pedro riu com a descrição de cada um deles e entendeu a idéia. Pedro: bom, sou o inimigo bruto e o líder atencioso, sou de bem com a vida, tomo minhas decisões de maneiras diferentes, vai depender da ocasião. Hiure: ele fala que nem um fidalgo do século XVIII. Fala rindo com todos. Pedro aos poucos e depois de umas doses de vodka russa e a cachaça mineira ele em fim se soltou, mas discretamente Heitor os deixa, mas não sem ser notado, o beta apanha a espada que ganhou de Kaique e já quase entrando na mata ele é pego no flagra por Hiure e Maria. Heitor: vocês não deviam estar no churrasco!? Maria: acho que o senhor também. Hiure: vai lutar com o cara que estava no distrito? Heitor: você sabia? Hiure: sabia, eu e sua irmã íamos decidir quem de nós dois ia. Heitor: eu sinto que preciso ir. Maria: você sente? Pergunta se aproximando já irritada. Heitor: sinto, é algo que eu tenho que fazer. Maria: então vai com cuidado e trate de arrebentar o desgraçado viu? Hiure: se apanhar lá fora vai ser pior aqui. Fala sério e depois rindo. O rapaz se despede e segue o que o estava atraindo. Hiure: você notou né? Maria: percebi, só espero que ele note. Hiure: eu treinei ele, não duvidaria se ele vencesse sem usar. Maria: professor coruja é? Hiure: confio no meu treinamento e na competência dele. Eles dois riem e voltam para o grupo, já Mercúrio já havia chegado ao distrito e seu olfato o leva para o uma parte mais remota, em um beco ao lado de uma casa velha ele se depara com um lobisomem na crinos sujo de sangue e um cadáver humano.
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????: olha quem chegou, o Astro beta, Mercúrio né? Heitor: quem é você? ????: meu grupo e eu abandonamos esse lance de nomes, pode me chamar de Incêndio. Heitor: seu grupo? Incêndio: Turner nos soltou do inferno, "as Calamidades a solta" ou algo assim. Fala gesticulando como a um slogan. Heitor: Calamidades? Incêndio: os prisioneiros mais perigosos do país e coisa e tal, temos uma missão, exterminar os Astros, ou ao menos matar um de vocês. Heitor: aí você decidiu atrair o frágil beta. Incêndio: esquartejando você eu concluo minha missão, atraio o resto de vocês e os deixo impactados. Heitor: é inteligente, muito bom mesmo, só tem uma coisa que você não considerou. Incêndio: e o que seria? Heitor: sua morte nas mãos do beta que você tá provocando. Incêndio: como se fosse possível. Heitor: se vai matar alguém deve sempre considerar sua morte no plano, do contrário você é só um imbecil prepotente. A Calamidade se irrita e ataca furioso, ele atinge Mercúrio com uma patada, as garras feriram o peito do beta. Incêndio: acho que o prepotente aqui é você. O beta esquiva de uma mordida e atinge o lado do focinho do oponente com uma forte cotovelada que o desequilibra, o Astro se põe de pé e saca a espada. Mercúrio: cai dentro, vem! A fera ataca, mas o beta era muito mais ágil, ele desvia e o fio da lâmina traça um corte nas costelas do Incêndio, o mesmo desfere um pontapé que joga o rapaz contra uma parede, a Calamidade investe e acerta uma bofetada no rosto de Mercúrio que acaba soltando a arma. Incêndio: vai fazer o que sem seu palito? Mercúrio: eu tive mais de um mestre. Fala dando uma cabeçada que atinge o focinho de frente. O lobo rosna e o sangue escorreu, o rapaz usa suas garras e marca o rosto de Incêndio com elas, em seguida ele atingiu o joelho do oponente com um chute lateral e a fratura foi exposta, Incêndio se agarra ao joelho ferido e rosna. Mercúrio: o plano foi bom, mas faltou um fator mais severo, só me atacar parece meio simplista. Incêndio: guardei uma carta velha do baralho bem escondida. Fala rindo e apertando um dispositivo. Ao fazer isso uma rajada de fogo atinge o lado direito do beta que caiu no chão rosnando de dor, Incêndio se levanta e o fogo se extingue, do ombro até o peito do lado das chamas foi atingido, seu pescoço também foi atingido, a Calamidade segura o beta pelo pescoço e o chocando contra a parede. Incêndio: ninguém dá valor pro nome até o clarão do fogo surgir, aí está o fator severo. Fala sorrindo. Heitor agoniza pela dor infernal, seu oponente ainda cravou as garras no seu ombro ferido e cobriu a boca dele para não uivar para os demais, o beta aos poucos foi parando de gritar e sua expressão de dor foi sumindo, seu sangue já havia criado pequenas poças e Incêndio tinha um olhar demoníaco sobre o jovem beta.