Reencontro

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O Coronel Rodolpho recolhe suas coisas e põe na mochila, apanha suas heranças, vestiu a jaqueta de couro, em seu pescoço estava o seu colar de rubi e sua lança foi desmontada para que se parecesse um simples cajado e sai em meio a densa chuva, ele sabia que o povo sábio poderia o ajudar com sua nova transformação, o mesmo decide procurar por um abrigo para esperar a tenebrosa chuva diminuir um pouco, ele acha uma pequena caverna onde o mesmo passa a noite.
Ao amanhecer ele retoma seu caminho para Governador Valadares, ao chegar perto da cidade ele sente cheiro de pólvora sendo queimada, ele usa uma árvore para dar impulso para subir com um único salto para cima de uma casa de dois andares, ao chegar ao topo ele tem pouca visão do que está acontecendo, mas ele vê quinze soldados assassinando a sangue frio quatro pessoas que estavam rendidos com a mão para cima, esta imagem ecoa em sua cabeça diversas e diversas vezes, até que ele escuta uma criança gritar
Criança: por que vocês mataram o meu pai? Ele não fez nada!! Diz em choro
Sargento: olha só o que o destino nos trouxe rapazes, um pequeno lobinho, o matamos porque ele é um lobo imundo, igual a você, agora teremos que te matar também. Diz sacando a faca de prata.
Ao ouvir isso Rodolpho perde o controle e ataca, com o cajado ele derruba um soldado, outro segura a cabeça da criança, neste momento Rodolpho abandona suas heranças e em descontrole se transforma, na hora do Sargento desferir o ataque ele apenas vê a sua mão com a faca caindo no chão, ele começa a gritar por causa da dor, atrás da criança estava Rodolpho em sua hispo regressiva, o mesmo dá um passo para frente e encobre a pequena criança com seus 2,90 m de altura, os soldados ficam completamente assustados com aquela monstruosidade, todos largam as armas e se ajoelham enfileirado como forma de rendição, apenas com dois ataques com suas garras ele mata 7 a direita e 7 a esquerda, o que tentou matar a criança estava jogado no chão chorando e extremamente assustado com a monstruosidade que estava a sua frente, Rodolpho avança devagar para o Sargento e diz.
Fenrir: covarde... ir para inferno... diz aumentando sua ira e dando uma brutal mordida deixando somente metade do corpo dele no chão.
Fenrir põe a criança em suas costas, apanha suas coisas com a boca e sai correndo dali até um rio próximo a fronteira da cidade com a floresta dos elfos, o mesmo deixa a criança na beira do rio e entra no rio para tirar todo o sangue de seu pelo, saindo do rio ele vai a direção da criança que estava sentada chorando pela morte do pai, Rodolpho se deita ao redor da criança e para aquece-la e para fazer se sentir mais calma e confortável, após tanto chorar a criança cai no sono, ambos dormem ali mesmo, ao cair da madruga o grande lobo escuta barulhos de passos, ele rapidamente pega a criança com a boca e começa a correr floresta a dentro, ao ver que despistou aqueles que o seguiram Rodolpho coloca a criança no chão e tenta conversar com ela.
Rodolpho: tudo... bem?
Criança: estou com medo... e sinto saudade do papai. Diz começando a chorar novamente
Rodolpho: qual... nome?
Criança: me chamo Hugo, eu sou um elfo.
Rodolpho: Qual... nome... elfo?
Hugo: meu nome élfico é Eru
Rodolpho acena com a cabeça para a criança, a joga em suas costas e Coronel corre até a cidade élfica, ao se aproximar os guardas anunciam a chegada de uma fera gigantesca ao portão, eles não reconhecem Rodolpho e tentam o derrubar as armadilhas, mas Fenrir acelera passa das armadilhas e invade a aldeia dos elfos, ele foca sua visão no castelo dispara em velocidade, os guardas com medo de ferir sua população decidem não atacar com outros tipos de magias, apenas tentam acerta-lo com flechas no entanto a grande fera não se importa, ao se aproximar do castelo ele vê Pã e sua filha parados esperando a aproximação do Coronel, os dois criam raízes enormes que enrolam a pata traseira do lobo, logo em seguida ambos imobilizam todo o corpo da fera, a princesa utiliza as raízes para tirar o pequeno Eru das costas do lobo e prepara uma raiz para atravessar a cabeça do lobo, até que Rei nota algo.
Pã: espere! Grita dando uma ordem a filha.
Laíza: esperar? Essa monstruosidade invadiu nosso reino e colocou a vida de todos aqui em risco! Diz se irritando.
Pã: pelos ancestrais minha filha, olha direito para essa criatura, não te lembra ninguém não?
Laíza aperta os olhos e logo em seguida olha para o teu pai.
Laíza: não, deveria me lembrar quem?
Pã: deveria te lembrar o único lobo que entrou aqui, o único que você ensinou a nossa cultura.
A princesa olha assustada para o pai, não acreditando que aquela fera gigantesca é o Rodolpho, ela chega um pouco mais perto
Rodolpho: Laí... saudade...
Laíza: Rodolpho?! Eu também estava com saudade, mas o que aconteceu com você?! Fala assustada com a mais nova transformação
Pã: não fale mais nada meu jovem, tente descansar um pouco, volte a forma humana e vamos conversar sobre isso amanhã.
Rodolpho: não... consigo... Fala ofegante.
Pã olha para Laíza e se lembra que queria saber o quão forte ela está
Pã: minha filha, lembra quando eu falei que faria um teste com você amanhã? Então, vamos antecipar esse teste, quero que você bote o neto do Viajante para dormir.
Laíza: eu não sei se consigo, os batimentos cardíacos dele estam muito rápido, não sei se consigo.
Pã pega a mão da filha e posiciona na cabeça do Fenrir
Pã: faça! Diz dando a ordem.
A princesa começa a tentar abaixar a frequência cardíaca do jovem lobo, Rodolpho dorme ainda transformado, Pã olha estranhando, porém, deixa a filha pôr o batimento cardíaco do Coronel ao que é considerado normal, após muito esforço a princesa consegue deixar o batimento cardíaco normal, ela solta um sorrisinho e cai no chão em exaustão, logo em seguida Fenrir aos poucos vai deixando sua forma de lobo e retomando a forma humana.
Rodolpho dorme por 3 dias seguidos, já fazia uma semana que ele havia saído do Vale do Trigêmeos. Rodolpho acorda com uma baita dor de cabeça, ele olha ao redor e não reconhece muito bem o local até que uma pessoa entra no quarto quase que gritando.
???: puta que pariu, por quanto tempo é possível que um lobo durma? É a merda de um lobo ou um urso isso?
???: se acalme Pietro, ele estava de uma forma diferente, não sabemos por quanto temp...
Rodolpho: dá para vocês dois falarem mais baixo? Pelos Ancestrais, Pietro, que porra de lugar é este? E o que a princesa faz aqui? Com todo respeito princesa.
Pietro: até que enfim você acordou em bela adormecida?! E está é a minha nova casa.
Laíza: vim te ver, você disse que estava com saudade, cá estou! Fala com um sorriso de orelha a orelha.
Rodolpho fica envergonhado e nervoso na mesma hora, ele se levanta para falar devidamente com a princesa, o lençol cai.
Pietro: meu irmão, cobre a cobra aí, vai por uma calça.
Laíza: pelos ancestrais. Diz se virando rapidamente.
Rodolpho: Pietro, por que você não me vestiu?
Pietro: tá me estranhando meu irmão? Já tive que te carregar até aqui peladão, me respeita!!
Rodolpho: vou fazer o que? Lobisomens são abençoados em tudo. Fala o provocando
Pietro: cara, toma jeito, a princesa está entre nós.
Rodolpho rapidamente se veste e pede para que todos se virem
Rodolpho: peço desculpas princesa, é que na alcateia não temos isso, como todos se transformam e perdem as roupas, nós ajudamos nisso.
Laíza: não tem problema, já se explicou e esse ocorrido não sai desse quarto, todos de acordo?
Logo todos concordam, Laíza leva Rodolpho para o castelo para poder conversar com Pã, assim que chegam eles veem Pã em seu trono quase que dormindo.
Laíza: pai, aqui está ele, a bela adormecida acordou finalmente!
Pã: você o beijou para acorda-lo? Fala deixando a filha constrangida
Laíza: claro que não né pai... Diz com as bochechas coradas
Rodolpho: meu senhor, eu acordei com ela e o Pietro entrando no quarto gritando feito uns loucos. Fala se explicando
Pã: eu sei garoto, só estava brincando com vocês. Fala soltando uns risos
Rodolpho e Laíza se olham, era nítido a coloração de suas bochechas, assim como um riso bobo do jovem lobo, Pã os vê se olhando de uma forma diferente e tenta quebrar este clima.
Pã: então garoto, o que lhe traz aqui de volta e que forma era aquela? Fala em um tom sério.
Rodolpho: eu voltei justamente por conta dessa nova transformação, não sei o que é isto e não consigo controlar, fico consciente, mas não me controlo. Diz meio cabisbaixo
Pã: e como você acha que podemos te ajudar nisso?
Rodolpho: sinceramente, eu não sei, isso é como se fosse a minha Bestial, mas é algo mais forte, mais intenso, eu não sei o que é muito menos como vou controlar isso.
Pã: eu sei o que é, Antônio já teve este surto, foi muito difícil controla-lo na época, Antônio estava no seu auge, Connor ficava chamando essa transformação de Bestial dois, mas eu sempre odiei esse nome.
Rodolpho: realmente é uma bosta esse nome. Fala com um leve riso no rosto.
Pã: antes de começarmos os treinos com isso, me conte como estão as coisas no Vale?
Rodolpho: na verdade?! Conturbada, não sabemos como invadir Lupina sem que Robert mate todos os cidadãos, conseguimos juntar os sacis e curupira e o meu irmão que estava morto na verdade não está morto.
Pã: aaah, agora entendi o motivo do seu surto, foi a omissão do líder de sua família não foi?
Rodolpho o olha em choque com um chute tão preciso.
Rodolpho: sim, mas isso já foi resolvido, mesmo assim não consigo me controlar.
Pã: é porque você não está focando o suficiente na transformação, qualquer coisa que acontece te tira de si.
Pã pede para que ele e Arwen o acompanhe para fora do castelo, e pede para que a Princesa e Rodolpho fiquem de frente um para o outro.
Pã: Laíza, o que você vê nos olhos desse lobo?
A princesa se sente muito incomodada com a pergunta do pai, mas não hesita em responder
Laíza: eu vejo um homem que ao mesmo que está perdido, está focado em um objetivo.
Pã: a dedução dela bate?
Rodolpho: de certa forma sim, só não entendi onde estou perdido e eu tenho mais do que um objetivo em vista. Diz olhando no fundo dos olhos da princesa élfica.
Pã: poderia especificar no que ele está perdido e quais são os objetivos dele minha filha?
Laíza: perdido em como vai se controlar na nova transformação e em outra coisa que não consigo saber o que é. Objetivo é de controlar a nova forma, de se sentir livre com quem realmente é, e...
Pã: e você Rodolpho, o que você vê nos olhos dela? Pergunta interrompendo a filha.
Rodolpho: eu vejo esperança, paz, intensidade, confusão e uma nova paixão talvez. Fala focado nos olhos da princesa que de imediato fica com muita vergonha.
Pã: belas observações Rodolpho, quer nos revelar quem ganhou este coração enraizado?
Laíza: não tem nenhuma nova paixão. Ela da um tapa no face esquerda do lobo e sai bem irritada.
Rodolpho olha para Pã, o mesmo encontra-se rindo horrores do ocorrido, Rodolpho corre até Laíza toca em seu ombro e é recebido com outro tapa, mas agora não estava mais irritada, estava em confusão.
Laíza: como você ousa a dizer para meu pai que eu estou gostando de alguém? Você tem noção da situação em que me colocou?
Rodolpho: meus olhos não me enganam, muito menos minha empatia, eu vejo isso, as vezes tu encontrou um elfo que esteja a sua altura, só não se deu conta disso.
Laíza: eu não gosto de ninguém daqui seu retardado, agora volte para seu treino idiota e me deixe sozinha.
Rodolpho a deixa partir mesmo sem entender nada do que acabou de acontecer, ele volta meio pensativo para Pã que ainda continua rindo do ocorrido.
Pã: você tem o dom de deixar essa garota maluca. Fala pondo a mão no ombro do jovem Coronel.
O Rei chama o jovem lobo para um duelo, já na arena Pã se encontra com seu cajado, do outro lado Fenrir parado na forma humana.
Pã: se transforme no Ragnarok! Fala dando a ordem.
Rodolpho: eu ainda não sei me transformar, as duas vezes que isso aconteceu foram casos de extrema necessidade.
Pã: eu sei meu jovem, as únicas duas formas de se transformar nisso é na extrema necessidade ou com o batimento cardíaco acima do limite.
Rodolpho: beleza, mas como vou fazer para me transformar? Não tem nada de extremo aqui.
Pã: então vamos provocar isso?! Diz se aproximando do Fenrir
Pã coloca sua mão nas costas do jovem lobo e começa a aumentar os batimentos do lobo, em instantes garras e os olhos rubros começam a se destacar, logo em seguida o jovem lobo se encontra no chão transformado na Glabro, ali mesmo a Crinos começa a crescer 2,60 de altura, a pelagem fica maior e o focinho surge, ele se vira se arranhando e continua a aumentar de tamanho chegando a 1,80 de altura sobre as quatro patas, Fenrir resolve liberar a Bestial para tentar manter o controle, mas falha e começa a se debater, Pã então resolve a fazer ofensas para ver se o jovem lobo cai em tentação.
Pã: é assim que você quer proteger sua família? Com esse poder você não vai proteger ninguém! Grita em tom de desprezo.
Rodolpho continua se debatendo, mas não dá importância para as palavras do Rei, seus pelos estavam enormes e dava pra sentir que o rapaz havia sido tomado pela fera, uma patada quase acerta o rei, mas o mesmo desvia, a agilidade do povo elfo eles inacreditável, ele toca o chão de joelhos e ao erguer a cabeça ele vê Fenrir parado, olhando para o chão, palavras incompreensíveis se misturavam a rosnado, o brilho escarlate surgem, se direcionavam ao rei, o mesmo empunha seu cajado e se prepara, num instante a fera já estava perto, sua pata ia na face do elfo, mas seu cajado é posto na frente, mas o rei é jogado longe, não se fere devido a raízes que o seguram.
Pão: eu já nem me lembrava desse poder, o garoto é mesmo seu neto. Fala rindo fraco.
Enormes e grossas raízes agarram a fera, suas patas e pescoço são presos e ele fica imóvel, Pã se aproximou do lobo, seus olhos analisavam Fenrir.
Pão: quando esteve aqui e se apresentou, eu torci pra que você não tivesse herdado isso deles, mas aqui está você, com certeza só você vai ter isso, mesmo sendo a mesma transformação, a sua é diferente.
O lobo de repente arrebentou todas as raízes, com pouco esforço Fenrir se solta, mas o rei não fica indefeso, madeiras com enormes espinhos surgem, são direcionados ao lobo, mas mesmo o dilacerando pelo flanco, o lobo não se move ou pisca, suas garras destroem a raiz e ele salta, o rei usa seu cajado e usa para fazer o lobo tropeçar, o rei divide seu cajado em dois, uma parte se torna um arco de madeira e a outra parte se multiplica em inúmeras flechas e o rei as dispara, nove projéteis atingem as costas de Fenrir que nem parecia sentir nada, o alpha então ataca num salto, suas garras passam ligeiramente no rosto do rei o ferindo um pouco, o lobo gigante toca o chão atrás do rei, que logo se cobre num domo de madeira, mas as garras da fera estavam destruindo a proteção do rei, mas uma das raízes toma a forma de uma serpente e enrola no alpha prendendo os braços do mesmo, mas a colossal força da fera arrebentou novamente a madeira, o domo já estava caindo aos pedaços e com um forte golpe de ambas as latas dianteiras do lobo ele desmorona de vez, mas o poder do lobo é impedido pelo toque do rei em seu peito, os batimentos são reduzidos e levados até um nível humano e a transformação se desfaz e o coronel cai sob um joelho, consciente, o rei pega um manto e cobre o rapaz que se levantou.
Rodolpho: por que eu não consigo te alcançar de verdade?
Pã: porque eu sou uma mistura de realeza com um elemento "primordial". Diz fazendo as aspas com a mão.
Rodolpho: como assim? E que elemento o senhor possui?
Pã: minha mãe era do elemento Sol, meu pai do elemento da Natureza eu possuo os dois elementos deles e por isso tem chance da minha filha ter três, dois iguais aos meus e a lua herdada da mãe dela.
Rodolpho: eu não sabia que existiam esses elementos, digo, o da natureza eu já vi vocês dois fazendo, mas o do Sol e da Lua eu nem sabia que existia.
Pã: os elementos da Natureza, Sol e Lua são elementos raros, Natureza nos dá poder sob o "verde", no Sol o nosso corpo fica rochoso, entre as rochas sai a luz do Sol que queima quem nos encostar fisicamente, também nos dá resistência física e aumento da força em magia, Já o da Lua é no oposto do Sol, a Lua também dá um poder, é em aumento de aumento de agilidade, velocidade e de força, a aparência também muda, ficam quase que transparente a luz da Lua, é praticamente impossível acertar um elfo que tem o elemento Lua com uma arma física, é mais fácil os acertar com alguma magia, mas tudo depende da vontade de querer usar. Diz com um leve riso.
Rodolpho: e ela sabe que pode possuir esse elemento da Lua?
Pã: sabe apenas do sol, mas se for por mim ela não vai nem saber disso, não posso perde-la como perdi a mãe dela, ela era incrível, uma guerreira e tanto, ela possuía os elementos da Natureza e a da Lua.
Rodolpho: me desculpa fazer uma pergunta tão direta, mas como foi que ela partiu?
Pã: foi antes de nos instalarmos aqui, após a morte do seu avô tudo ficou meio confuso, não sabíamos para onde ir ou o que fazer, até que uma vez entramos em conflito com os caçadores... tivemos muitas perdas neste dia, minha maior perna. Diz deixando cair uma gota de lagrima no chão, que no mesmo instante nasce uma rosa branca.
Rodolpho se aproxima lentamente do Rei Elfo.
???: Não fui sua culpa, não foi culpa de ninguém meu amado.
Pã: Amarie, é você mesmo? Garoto, se for uma brincadeira sua eu juro pelos ancestrais que te mato
Amarie: não é o jovem lobo, ele me concedeu alguns minutos para falar contigo, eu tenho tanta saudade sua e da nossa filha, como é que ela está? Diz dando a mão Rei.
Pã: pelos ancestrais!! Arwen está bem, ela cresceu bastante, está cada vez mais parecida com você. Diz em choque
Amarie: preciso te contar uma coisa antes que este jovem lobo não aguente mais, você precisa tomar bastante cuidado, saia... Diz antes de voltar ao mundo espiritual.
O jovem lobo desmaia na mesma hora, passou praticamente dois dias inconsciente até que ele desperta lentamente com alguém entrando no quarto onde ele descansava.
Arwen: eu sei que você está acordado, sinto seus batimentos. Diz retirando a mão do peito do jovem lobo
Rodolpho: Ok, só não sabia quem tinha entrado no quarto, ainda estou me sentindo bem zonzo. Diz se sentando na cama.
Arwen: meu pai me contou o que aconteceu, quer falar sobre? Diz se sentando ao lado do jovem lobo
Rodolpho: não tem muito a dizer, ela se aproximou, se identificou e pediu alguns minutos para falar com ele, foi isto.
Arwen: Você poderia fazer isso de novo? Eu gostaria muito de falar com ela pela primeira e ultima vez. Diz com os olhos cheios de lagrimas.
Rodolpho: por mais que eu quisesse muito te ajudar com isso, eu não conseguiria por dois motivos, não tenho forças para mantê-la aqui e não sei onde ela está, ela que veio até a mim da ultima vez. Diz limpando a lagrima que escorria pelo rosto da jovem princesa.
Arwen começa a chorar em meio tristeza, Rodolpho puxa a princesa para perto e lhe da um abraço para conforta.
Rodolpho: eu quero te levar em um lugar, descobri da ultima vez que vim para cá.
Arwen: que? Está quase anoitecendo, vai ficar muito perigoso lá fora.
Rodolpho: relaxa Laí, não vou sair do seu lado, ou tu tem medo do escuro. Diz indo para o lado escuro do quarto brilhando os olhos rubros.
Arwen: muito engraçadinho você em?! Já pensou em fazer stand up?! Onde você quer me levar?
Rodolpho: é segredo, se eu contar vai perder a graça. Diz pegando as mãos da Princesa e algumas roupas.
Rodolpho percebe a presença de Pã na janela do castelo os observando sair do seu reino, por mais que estivesse muito preocupado com a filha, ele sabia que essa seria a melhor chance que ele teria de que a filha finalmente abrisse o coração para alguém, o lobo se transforma na hispo e coloca a princesa em suas costas, a mesma segurava as roupas do mesmo, ao se aproximar do local Rodolpho pede para a princesa cobrir a visão com suas mãos, ele a leva para uma parte alta do distrito mais próximo do acampamento, a noite estava linda, a lua crescente no céu estrelado iluminava o topo das árvores e parte dos Montes.
Arwen: como foi que você descobriu este lugar maravilhoso? Diz olhando a beleza da natureza em volta si.
Rodolpho: descobri quando tive a primeira luta com meu irmão, desde que descobri este lugar venho para cá para refletir sobre as coisas da vida, este é o meu lugar secreto, agora você tem que manter segredo. Diz olhando para a Princesa.
Arwen: pode deixar, não contarei sobre este lugar para ninguém, este será o nosso segredo. Diz olhando nos olhos rubros do Fenrir.
Eles sentem a mesma conexão que tiveram no dia do treinamento com Pã, Rodolpho se vira para pegar algo em sua mochila, ele retira uma linda flor amarela.
Rodolpho: tome, peguei está flor ali atrás, achei que combina bastante contigo. Diz pondo a flor no cabelo da Princesa.
Arwen: muito obrigada, não precisava condenar esta linda flor para me alegrar, eu posso criar algumas, mas obrigada, você me ajudou a ficar melhor.
Rodolpho: que nada, não precisa agradecer por nada. Diz dando um leve aperto na bochecha da princesa.
Arwen se deixa levar pelo momento e da um beijo no jovem alpha que se meio em choque com a ação da princesa, ela da conta do que fez e tenta se afastar envergonhada do jovem lobo, o mesmo a puxa de volta para si e devolve o beijo, mas em meio ao momento, o lobo escuta som de tiro e nisso ele para de beijar a princesa.
Rodolpho: som de tiro vindo do reino, precisamos retornar imediatamente. Diz se transformando na Lupina
Arwen sobe em cima do grande lobo negro se agarra em seus pelos, o Fenrir dispara em direção do reino élfico, em alguns minutos eles chegam próximo a cidade e vê diversos caçadores ao redor do muro do reino.
Batedor: meu Rei, tem caçadores por volta de todo reino, o que devemos fazer?
Pã: soem os alarmes, vamos fazer o plano de defesa, se algo der errado a gente vai lutar contra eles.
Batedor: o senhor vai fazer aquele feitiço?
Pã: sim, se tudo correr bem não terá sangue em nossas terras.
O batedor então sai do grande salão e vai para cima do castelo e soa o alarme, os cidadãos saem de suas casas e ficam imóveis por toda cidade, Pã assume a forma de Elfo do Sol.
Pã: Arbor est homo. Diz conjurando o feitiço.
Neste momento toda a população se transforma em árvores, dois minutos depois os caçadores invadem a cidade, quando o jovem lobo começa a andar em direção da cidade a princesa o puxa para trás.
Arwen: ainda não, já efetuaram o plano de defesa.
Rodolpho: vamos realmente ficar aqui parados contando com a sorte?
Arwen: vamos nos aproximar o suficiente então, mas pelas árvores, não podemos comprometer o plano de defesa.
Rodolpho então sobe em uma das árvores e vai se aproximando cada vez mais do reino, chegando perto do muro ele para, mas fica olhando fixamente a movimentação dos soldados, até que ele começa a ouvir uma criança chorar e atraindo a atenção de alguns soldados, então Rodolpho vê Eru saindo de sua casa e indo em direção de um soldado.
Eru: moço, você viu minha mamãe? Eu não estou encontrando a minha mãe.
O soldado aponta o fuzil para a criança que se assusta mais ainda, então todos escutam o uivo feroz e bem alto do Fenrir, o mesmo se transforma na Crinos e parte para cima dos soldados
Pã: Inrita. Diz cancelando o feitiço, indicando para os elfos atacarem os soldados.
Arwen: Sphaera ignis flammae. Diz invocando uma pequena esfera flamejante.
Rodolpho em um golpe mata o soldado que apontava a arma para a criança, o mesmo se abaixa para a Princesa pegar a criança e leva-lo para o castelo.
Assim que entram no castelo eles veem Pã cercado por 4 soldados, Fenrir vai para o canto deixar a criança, a princesa o coloca para dormir.
Soldado 1: De joelhos agora. Diz gritando com o Rei.
Soldado 2: Qual é suas ultimas palavras “mi lorde”?! Diz zombando do Rei
Pã: Minhas ultimas palavras...? Os da direita são meus.
Arwen se enche de raiva e nem percebe o seu corpo mudando, ela se transformou em Elfo da Lua, ela retira suas adagas corre para cima dos soldados a esquerda do pai, o primeiro ela cortou a garganta, o segundo ela cortou e removeu todo o intestino do soldado, Pã se transforma em Elfo do Sol e agarra o soldado que estava atrás dele, o queimando com seu corpo extremamente quente, e dispara Spinam quercu (espinhos de carvalho) no outro que é empalado com os espinhos que logo se juntam ao chão do grande salão.
Pã:  ocê despertou o seu Modo Lunar!!? Diz em choque
Arwen: Modo Lunar? Mas o senhor não possui o Elemento Lua.
Pã: Mas sua mãe possuía e foi por conta disso que ela partiu, você é a primeira elfa na história que possui 3 elementos minha filha.
Arwen: como assim pai?
Pã: depois a gente conversa sobre isso, precisamos evacuar a cidade imediatamente. Rodolpho, vá procurar Pietro e Flora para te ajudar na evacuação da cidade,
Então Rodolpho vai em busca da Flora e de Pietro para ajudar a evacuar a cidade, assim que ele acha Pietro ele já chega voltando para a forma humana.
Rodolpho: e ai Pietro, de boas?
Pietro: mano, vai por uma calça pelo amor dos ancestrais.
Rodolpho: agora não dá não, você está bem?
Pietro: mais ou menos cara, tomei um tiro de raspão.
Rodolpho: dá nada, logo isso vai ficar melhor, me ajude a evacuar a cidade, vou procurar a Flora. Diz se transformando na Crinos novamente.
Com os sentidos da transformação ele começa a rastrear o cheiro da amiga, já na floresta o rei toma uma decisão para com seu povo.
Pã: recuar, sigam o plano de evacuação florestal! Arwen!!
Arwen: sim pai.
Pã: eu vou segurar os caçadores, ajude os outros e liberte Frigga agora!
A princesa entende e toma o caminho da parte mais remota do reino, enquanto isso o lobo finalmente acha Flora, estava ferida e não podia mais andar devido a perda de sangue.
Fenrir: Flora!
Flora: e aí lobo doido?
Fenrir: eu vou te ajudar, aconteça o que acontecer, não feche os olhos, tá ouvindo!?
Flora vou tentar. Fala cansada.
Ele a pega em um braço e assume a hispo, ele começa a correr apoiado em apenas três patas, apesar de ser baleado algumas vezes ele apenas ignorou, foi rapidamente em sua cabana e pegou suas heranças, a lança em suas costas e a jaqueta e o colar estavam na pata que segurava Flora; a princesa chega até uma árvore titânica, as raízes tinham o tamanho de um humano.
Arwen: expergisci iterum coniunx Frigga. Fala tocando a árvore.
Da grande árvore surge uma luz e no centro da mesma se via uma silhueta, a mesma foi ficando mais nítida e parecia sair da árvore aos poucos, a luz então tem fim e a silhueta demonstra ser uma mulher, seu cabelo levemente acinzentado indicava ter por volta de quarenta e cinco anos, a pele parda ainda tinha toques jovens, suas roupas eram antigas, mas estavam com aparência de nova apesar de estarem sujas, ao abrir os olhos eles brilham rubros.
Frigga: está na hora? Pergunta saindo da árvore.
Arwen: sim senhora, estamos em dois mil e dezenove, estamos evacuando o reino.
Frigga: irei ajudar, vamos.
As duas então correm, Frigga cobria os elfos atacando os caçadores, do outro lado Fenrir já estava na forma humana e vestido, ele amarrou Flora em suas costas com tecido, a lança em suas mãos fazia um massacre e em meio as mortes ele sente um cheiro que o confunde, havia outro lobo ali, ele segue guiando a multidão, mas em meio a multidão ele avista a dona do cheiro.
Rodolpho: mãe?
Frigga: Antônio? 

                                       Continua...

Demorou? A culpa não foi minha, não sei se notaram, mas esse não foi minhas mãos que escreveram, esse foi feito pelo meu copiloto e como sempre ele é a porta para inúmeras coisas que virão, votem, compartilhem, já adianto que o próximo sai amanhã e é o maior que eu já tô escrevi e aconselho lerem o "Mother Rússia" antes do próximo.

Presas e GarrasOnde histórias criam vida. Descubra agora