Perigo a espreita

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Incêndio usou um truque contra Mercúrio que o deixou vulnerável e muito ferido, sua boca foi coberta e nas queimaduras a Calamidade cravou suas garras, mas seu olhar surpreende o assassino, a quase inconsciência deu lugar a um olhar de ódio e os olhos gélidos de beta agora eram olhos quentes e rubros de um alpha, o aumento de poder foi praticamente instantâneo e com as garras dos pés o Astro rasga a garganta do inimigo que perde o ar e solta Mercúrio, este nem ao menos sabia de onde vinha a força que estava sentindo, mas um instinto rompe suas dúvidas e ele começa a se transformar, sua comum glabro foi deixada pra trás e sua forma crinos preta e branca surge forte e completamente controlada.

Incêndio usou um truque contra Mercúrio que o deixou vulnerável e muito ferido, sua boca foi coberta e nas queimaduras a Calamidade cravou suas garras, mas seu olhar surpreende o assassino, a quase inconsciência deu lugar a um olhar de ódio e os o...

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Um caco de vidro no chão lhe deu as respostas, o reflexo da nova cor esclareceu tudo, o Astro se volta pra sua espada, mas esta já era pequena para sua mão, ele regride um pouco a forma assim tendo um tamanho mais apropriado para a arma, nisso a Calamidade se levanta furiosa.
Incêndio: uma evolução!! Era só o que me faltava, eu ia te torturar, mas agora minha prioridade é apenas matar você! Grita atacando.
A confiança adquirida fez o Astro subestimar o oponente e um golpe de garra no rosto do rapaz fez ele perder os sentidos por um instante.
Incêndio: depois de matar você eu vou esquartejar aquele merda do Pelo Negro, Robert disse que ele é um dos mais problemáticos e sendo um Eduardo tudo fica pior, tem também a sua irmã, vou ter certeza de fazer aquela loba desgraçada sofrer.
Mercúrio se cobre de ira pelas palavras ditas por Incêndio, ele o segura pelo pescoço e o ergue, Mercúrio apóia o antebraço na garganta do oponente e o sufoca.
Mercúrio: esquartejar meu mestre!? Matar a minha irmã!? Você não vai ter a mínima chance. Fala dando vários socos.
O rapaz o joga por cima do ombro, apanha sua espada e ataca, Incêndio se esquiva dos golpes mortais, mas leva cortes no torço.
Mercúrio: sua cabeça, vou tomar pra mim!! Fala dando o golpe.
Pelos voam junto de sangue e o corte limpo fica evidente, Heitor agarra os pelos do crânio e o corpo cai, a última expressão dele foi de ódio puro.
Heitor: pode levar o corpo, mas o troféu vem comigo.
Suas palavras foram ouvidas por um lobisomem que escondido viu toda a luta, Heitor então embala a cabeça decepada num saco de lixo e corre para o acampamento e graças a nova forma não tardou a chegar, ele adentra o território na forma humana, os Astros vêem de longe e Hiure pede algo para cobrir o rapaz.
Hiure: essas queimaduras?
Heitor: já estão curando, olha. Fala mostrando o embrulho.
Maria: a cabeça? É o tipo de coisa que esses quatro fariam. Fala se referindo aos irmãos.
O garoto foi a sua casa junto da irmã, lá ele se banhou e colocou suas roupas.
Maria: mandou bem, foi uma vitória completa.
Heitor: mais do que isso. Fala brilhando os olhos.
Ao ver aquilo, Maria corre e o abraça feliz e rindo.
Maria: meu bebê virou um alpha.
Heitor: sai, que bebê o que? Fala rejeitando as brincadeiras.
Heitor demonstra o novo poder para os pais que ficam extremamente orgulhosos, mas Helmar tinha um orgulho especial, sempre foi seu sonho ver seus dois filhos o ultrapassando e agora seu sonho estava a um passo de se realizar, mas a comemoração foi logo cortada quando Heitor pediu uma reunião com os demais Astros.
Ryan: um grupo novo é?
Kaique: mais alguns pra chutarmos os rabos, sabe quem são ou quantos são?
Heitor: a quantidade eu não faço a menor idéia, mas são criminosos, os maiores criminosos do país, Catástrofes eu acho.
Hiure: se são tão famosos, como nunca ouvimos falar deles?
Ryan: só se estavam presos ou coisa assim.
Hiure: Tártaro.
César: Tártaro?
Kaique: uma prisão de extrema segurança e estritamente para sobrenaturais, no geral lobos.
Hiure: usam kriegshunde escravizados e os caçadores de lá são chamados de carcereiros, eles são liderados por um Diretor, antes era o Hades.
Bryan: e como é que vocês sabem isso tudo mesmo?
Ryan: Hiure matou o antigo Diretor.
Hiure: se é sobre aquele inferno eu sei com quem falar, mas amanhã, quero buscar meu pirralho e cair numa cama.
Maria: a noite dele é comigo dessa vez, lembra?
Hiure: verdade, eu o busco depois do almoço.
Eles se despedem e se vão para suas casas, Maria busca o pequeno nas casa do avô e segue para a sua própria cabana, Hiure deita, mas pensativo, Ryan se mudou para uma casa mais perto dos outros filhos do Marcos, César foi para seu alojamento que era dividido com seus irmãos de arena, Rodolpho e Daniel foram para casa e dormiram facilmente, Bryan planejou o treino do dia seguinte, Pérola pegou uma garrafa de whisky de lobo, a encarou por uns instantes e devolveu para a prateleira, já o casal ficou com a cabana só pra eles dois.
Kaique: finalmente uma noite calma pra nós.
Nat: o dia também foi calmo.
Kaique: quase não nos vemos durante o dia, meu irmão tá tendo mais atenção sua do que eu.
Nat: ciúmes é?
Kaique: inveja na verdade, você tá ocupada demais pra mim.
Nat: eu tô fazendo isso por Pérola, ela e eu ficamos próximas e ela precisa de ajuda, por algum motivo seu irmão não consegue ajudar.
Kaique: isso é porquê eles dois já tiveram um caso há uns três anos .
Nat: sério?
Kaique: e foi uma parada séria, quando ela viu Hiure com Maria da primeira vez o nanico levou uma garrafada na cara. Fala rindo da lembrança.
Nat: acho que vou ensinar umas chaves pra ela.
Kaique: chave é?
Nat: uma chave de perna, de braço...
Kaique: me mostra mais dessa chave de perna. Fala a beijando.
A loira russa sorri durante o beijo e já tira a blusa do alpha, ele a beija nos ombros e tira a roupa devagar beijando a pele exposta, ela se vira e o puxa pelo pescoço, as roupas foram jogadas de qualquer maneira e no fim eles se deitam com ela o abraçando e dormindo sobre o braço do cão lobo. O dia nasce belo e todos saltam da cama, o casal desce pra ir fazer o café e na escada eles vêem peças de roupas.
Kaique: sua calça tá aqui. Fala no terceiro degrau da descida.
Nat: tá falando de quem, sua cueca tá no pé da escada. Responde rindo.
Eles comem e saem, mas dão de cara com os Astros com exceção de César, Bryan e Daniel, o restante ia se encontrar com aquele que tem as respostas, Salazar coordenava os três kriegshunde.
Hiure: Salazar, tá muito ocupado?
Salazar: pouco, o que foi?
Heitor: o que pode nos dizer sobre Calamidades?
Salazar: como conhecem esse nome?
Heitor: matei um deles ontem a noite, o resto quer matar os Astros.
Salazar: impossível, eles estão presos.
Hiure: não mais, o que sabe?
Salazar: são nove no total, oito se ele matou um deles.
Heitor: eu matei, seu nome era Incêndio.
Salazar: então é verdade.
Nat: mano, fala logo.
Salazar: quando fui preso eles já estavam lá, nunca vi nenhum deles, só ouvia as vozes e as vezes gritos por causa das torturas, mas o que eles estão fazendo aqui?
Rodolpho: Robert os transformou no novo grupo de extermínio dele, a missão somos nós.
Salazar: se eles estão livres então vão haver mortes, com certeza.
Ryan: nós somos os alvos, as únicas mortes que haverão vão ser as deles.
Kaique: falou bonito irmão.
Os alunos do Salazar continuavam treinando e Fernanda lutava com o irmão, este assim que notou Mercúrio tratou de ir provocar.
Arthur: o Astro beta.
Heitor o olha distraído dando uma chance para o cão falar.
Arthur: da primeira vez você me jogou longe, quer tentar de novo? Fala mostrando os olhos de alpha.
Heitor olha para Hiure que ergue os ombros dando a escolha para o rapaz, este caminha pra o local onde os três treinavam, Heitor fica neutro e seu oponente fecha a guarda de boxe, o cão ataca, seus golpes eram rápidos e para a surpresa do Mercúrio ele o acompanhava em velocidade, tinha um jogo de pernas digno de um atleta profissional, seu corpo se movia com potência e demonstrava o treino e a dedicação, mas tudo isso ainda não alcançava o que pra ele era um beta, até que um gancho acerta o queixo do Astro, Heitor então se cansa de esquivar e ataca, dando um chute ele atinge o abdômen do cão com a lateral do pé, em seguida foi um golpe do antebraço sobre a clavícula, Arthur reage e atinge duas vezes a linha da cintura de Heitor, este olha para seu oponente e abaixa a guarda, ele caminha até Arthur e lhe estende a mão.
Arthur: o que é agora?
Heitor: você é ótimo, confesso que não estava te levando a sério, você está mais forte do que pensa.
Arthur: como sabe disso?
Heitor: porque não foi um beta que você acertou. Fala mostrando os olhos rubros.
Arthur exprime raiva e bate na mão do Astro em revolta completa.
Arthur: eu treino pra te vencer e você vira um alpha!
Heitor: e mesmo assim não sai ileso, você é bom, só com boxe você me alcançou, se quiser pode vir treinar com os demais, vai ser bem recebido.
Arthur nota que o tom não era de deboche ou pra humilhar, era sincero e de reconhecimento verdadeiro.
Arthur: valeu Mercúrio. Fala estendendo a mão.
Os outros dois admiraram o gesto do Astro, Fernanda agradeceu de longe sem soar nada, os Astros saem do local e atualizam os demais, eles se encontram pra conversar e até mesmo pra se distrair um pouco.
Daniel: ex prisioneiros que agora são meio que mercenários?
Hiure: em resumo, eles tentaram matar o pirralho pois ele era o "elo fraco" e se fuderam por acharem isso.
Heitor: eu deveria servir de isca, minha morte iria atrair Maria e Hiure, eles querem matar Hiure a qualquer custo.
Pérola: e porque ele seria tão importante?
Bryan: ele é um dos braços direitos atuais e um dos poucos que representa individualmente um perigo para eles.
Ryan: sem falar que ele é um Primordial, isso leva a crer que Daniel e Rodolpho também são prioridades.
Kaique: Natasha não entraria nisso?
César: ela é forte, mas é desconhecida eu suponho.
Rodolpho: o italiano está certo, é bom manter a linhagem dela em segredo.
Nat: por que?
Hiure: Connor é o cão que Robert não pode matar e não é só isso também é um Primordial, você seria uma prioridade maior do que qualquer um de nós.
Pérola: mas as coisas não param por aí né?
Rodolpho: ainda tem o Joe, sinto muito ruiva, mas ele também é um problema.
Pérola: eu entendo seus motivos, só não entendo os dele, o que iria fazer meu pai matar um dos nossos e se juntar com o merda do Turner?
Kaique: é isso que vamos descobrir.
Hiure: estamos muito tensos, as coisas tem ficado quentes nos últimos dias.
Daniel: e vai esquentar ainda mais, eu reconheci um uivo distante, meus clãs chegam em poucas horas.
Bryan: eu tô curioso pra ver isso.
A maioria se dispersa, mas os quatro precisavam de um tempo.
Kaique: não temos um papo nosso faz um tempo já.
Ryan: ou estamos viajando ou treinando até cair, fica difícil manter contato assim.
Hiure: alguém sugere um papo?
Rodolpho: o que vocês querem fazer quando retomarmos nossa cidade?
Kaique: duelar com meu velho e depois caçar um lugar pra viver, fora de Lupina.
Rodolpho: vai com a loira durona?
Kaique: é, tô pensando em levar ela pro sul, frio gostoso, deve lembrar um pouco a terra dela.
Hiure: bem pouco mesmo, lá era frio pra caralho. Fala rindo.
Rodolpho: eu tô afim de ficar com o pessoal, a família toda junta, seja onde for.
Hiure: o cachaceiro virou lobo de família. Canta rindo.
Rodolpho: engraçado ele, mas você não disse pra onde quer ir.
Hiure: não vou poder ir pra muito longe, o sudeste me agrada, sol, clima agradável, praias bonitas e não dificulta a presença de Maria na vida do pequeno.
Ryan: acho que o cachaceiro que virou lobo de família foi você. Fala tirando riso de todos os irmãos.
Kaique: e o Perseguidor vai pra onde? Vai arrumar uma patroa quando?
Ryan: eu não vou ficar caçando mulher feito um maluco, quando acontecer aconteceu.
Hiure: tá cheio de discurso, mas pra onde você vai andar?
Ryan: o carnaval de Salvador é foda e a comida de lá é muito boa, acho que vou pra lá, muito chão pra dirigir também.
Hiure: então fechou, os destinos já estão escolhidos, mas mesmo querendo sair, eu vou sentir falta de algumas coisas de Lupina.
Ryan: os restaurantes de Gabriel.
Kaique: as pistas calmas que fazíamos pegas.
Hiure: nossa oficina.
Rodolpho: as nossas casas antigas.
Hiure: a mansão do velho Branco que nós íamos.
Ryan: nós nos conhecemos há tanto tempo né?
Kaique: irmandade forte pra porra.
Rodolpho: o papo tá bom, mas eu tenho que dar um help pro meu pessoal. Fala se retirando.
Os três saem pouco depois, Hiure foi buscar o filho e subiu pra ver o treinamento das garotas, a loba ruiva evoluiu bastante, ela e Nat treinavam chaves e golpes, mas param ao ver os dois.
Nat: ei piolho, vem? Convida o pequeno.
Ítalo desconfiou no início, mas logo abandona isso e vai com a russa, Hiure usava roupas comuns, mas trazia com ele uma pequena mochila, dela ele retira seu tão amado kimono e sua faixa preta, com orgulho ele se troca e arma uma guarda firme.
Pérola: isso é sério?
Hiure: eu não usaria isso se não fosse, luta!
A loba ataca com um chute alto pela direita, o lobo bloqueia com um movimento circular do antebraço que atinge entre o pé e a canela da loba, outro chute dela vem do lado esquerdo e novamente é bloqueado no mesmo lugar, mas desta vez pelo cotovelo, alí suas duas pernas foram feridas e ela se irrita com isso.
Pérola: truque baixo.
Hiure: não é truque, é técnica e não é baixo, é estratégia.
Pérola: tô sabendo.
Ela continuou com os golpes comuns até que capturou a mão de Hiure e a imobilizou pra fraturar, mas a força do lobo combateu a dela, ela segura a perna do lobo e a prende com um braço e envolve o mesmo no pescoço do alpha, mas o corpo treinado dele não se feria, ele a empurra e se levanta a suspendendo no ar com um braço.
Hiure: golpes bons, mas falta força bruta, vamos resolver isso com outro dia de crossfit. Fala rindo.
A loba não se rende, ela se solta das mãos dele e na queda ela envolve as pernas no pescoço do lobo e faz força o tirando do chão e o jogando de costas, ela prende uma perna no pescoço dele e a segura por trás fazendo uma chave que pressionava as laterais do pescoço.
Pérola: vai dormir agora Pelo Negro, vai achar que foi um sonho.
Hiure: só uma parte tá certa.
Ele puxa a perna dela num movimento contra o que ela fazia e se solta, ele rola a puxando e aplica um mata leão e prende as pernas dela com as dele, nesse momento Kaique surge e vê a cena fora de contexto.
Kaique: cada um com seus gostos.
Nat: ela tá treinando chave e finalização.
Kaique: tipo as chaves que você me deu ontem?
Nat da um tapa no ombro do Sabre que ri, os dois entendem que a cena não estava muito boa e se soltam um do outro, ambos se desculpavam e elogiavam um ao outro.
Hiure: agora é só... só ganhar força e tá pronto. Fala rindo sem jeito.
Pérola: valeu, eu... nos vemos amanhã?
Hiure: é, é, amanhã, é.
A loba se despede e desce, Kaique lançava um olhar malicioso pro irmão e indicava a ruiva com os olhos, o Coronel só nega com a cabeça, pega o pequeno no colo, se despede e desce.
Ítalo: papai perdeu.
Hiure: não perdi não senhor, o papai não perde luta.
Ítalo: papai é forte.
Hiure: o quanto for preciso, que tal uma vitamina de abacate?
Ítalo: eba!! Comemora rindo.
Junto das famílias estavam Rodolpho e Pedro, Daniel logo se juntou a eles, discutiam estratégias e contavam algumas histórias próprias e caiam na risada, naturalmente o elo entre eles já se fortalecia como aço.
Pedro: aí tu enlouqueceu mesmo?
Rodolpho: foi a primeira vez que usei a Ragnarok, nem sabia o que era.
Daniel: ele usou contra mim na nossa última luta, eu nunca tinha visto aquilo, mas peguei a manha.
Rodolpho: assim fácil?
Daniel: sempre fui mais controlado e disciplinado do que você, foi relativamente fácil domar essa forma.
Pedro: vocês falaram dessa forma, seria um tipo de forma incomum? Algo particular?
Daniel: isso aí portuga.
Pedro: ora, eu também tenho uma forma assim.
Rodolpho: tem?
Pedro: linhagem próxima gajo, observem.
O líder Nogueira começou a se transformar, sua pouco cão era parecida e ao mesmo tempo diferente da glabro dos lobos, os pelos eram mais espalhados e suas garras eram menores, mas a transformação não para, sua altura não mudou, mas ele ganhou mais músculos, uma pelagem maior e mais grossa tomou os braços e a parte superior do tórax e as presas grotescas surgem.
Rodolpho: você ficou parecido com Kaique.
Daniel: Kaique?
Rodolpho: ele tem uma transformação assim, ela é a glabro avançada com a força da crinos.
Daniel: como assim?
Rodolpho: não me pergunta, eu não entendo essas paradas.
Daniel: como você luta Pedro?
Pedro: eu mando bem com qualquer arma de fogo ou branca, luto um pouco de galhofa, boxe e wrestling.
Daniel: wrestling? Aquelas coreografias de dança?
Pedro: você não quer levar um lariat ou um suplex de um cão que levanta quatro mil e quinhentos quilos nessa forma. Responde rindo.
Daniel: vendo por esse ângulo.
Os três acabam rindo do desfecho até que Daniel para e fica em silêncio por uns instantes.
Rodolpho: fica assim não, acho que Pedro não vai usar esses golpes em você. Fala rindo.
Daniel: espera, silêncio. Fala se concentrando na audição.
Pedro: é normal isso?
Rodolpho: ele sempre foi meio esquisito.
Daniel deixa a concentração de lado, abre um largo sorriso e simplesmente sai correndo pra floresta sem dizer nada.
Pedro: o que deu nele?
Rodolpho: deve tá indo na moita, quando a natureza chama tem que ir né?
Daniel levou um bom tempo até aparecer e não voltou sozinho trouxe seus clãs junto dele, Victor foi o Alpha que escolheram pra recepcionar, os demais estavam ocupados, os Astros da primeira formação também estavam ali, os clãs eram de japoneses, licantropos japoneses, a maioria se vestia muito bem e traziam com sigo o que pareciam baús que eram amarrados as suas costas, os seis Astros nem acreditavam no que viam.
Daniel: estes são os meus clãs, dois mil e setecentos licantropos Yakuza.
Heitor: a máfia Yakuza é seu clã?
Daniel: são meus alunos e alcatéia.
Rodolpho: você é tipo um Grande Alpha do Japão?
Daniel: algo do tipo.
????: querido, são seus amigos?
Daniel: são sim, pessoal eu quero apresentar a todos minha esposa, Kagome, querida, estes são os grupo de elite daqui.
Todos em uníssono: esposa!?
Kagome era uma jovem muito bonita de longos cabelos negros, sua voz era suave e parecia feliz de estar com Daniel.
Kagome: é um prazer conhecer vocês. Fala reverenciando com respeito.
Todos fazem o mesmo, mas algo incomoda, os narizes se contraem e eles se surpreendem com o cheiro familiar.
Maria: vampira?
Kagome: sim, sou vampira, assim como meu pai.
O pai dela surge e para a surpresa de todos ele era uma figura conhecida.
Daniel: este é meu antigo mestre e atual conselheiro e sogro, Akira.
Kaique: ele estava na guerra.
Ryan: estava, ele é filho do Vladimir.
Hiure: fudeu.
Eles todos olham pra trás e vêem Victor com as presas a mostra tentando se conter.
Kaique: segurem ele!!
Os três irmãos mais novos impedem o avanço do Alpha, mas segurar Victor era praticamente impossível.
Hiure: não vamos dar conta, Bryan!!
O grito soou e o mesmo correu na direção, ele vê a cena e não pensa duas vezes antes de ir ajudar.
Hiure: segura ele!!
Bryan troca com Hiure e o mesmo parte pra Akira, mas Daniel o impede ficando na frente do Coronel.
Hiure: Daniel sai da minha frente.
Daniel: não sem antes me explicar o que está havendo.
Hiure: está havendo que ele é um vampiro!
Daniel: e qual o problema? Achei que essa aliança fosse contra um opressor racista.
Hiure: ela é, mas o Akira...
Victor: vocês mataram meu pai!! Mataram meu irmão, meus filhos e meus sobrinhos, vão pagar!! Grita sendo segurado pelos três.
Daniel: do que ele está falando?
Hiure: esse cara é filho do Vladimir, o mesmo que liderou os vampiros nas quatro grandes guerras, Vladimir trouxe seus filhos com ele e Akira foi um deles, ele matou vários lobos, mesmo os nossos, ele tem que sair.
Daniel: ele não vai a lugar algum, ele está comigo.
Hiure: não é só o Victor que vai ter essa reação, todos aqui perdemos pessoas naquela guerra, eu mesmo estou me contendo pra não atacar esse sangue suga assassino! Fala furioso.
Daniel: falando assim você parece Robert Turner.
Hiure se enfurece com aquilo e dá um soco em Daniel.
A confusão ia piorar, mas um gesto os para, Akira se curva no chão diante de Victor que mesmo furioso fica confuso com aquilo.
Akira: eu abomino aquela guerra, eu fui contra e só vim pois meu pai ameaçou matar os integrantes da minha escola e só lutei por manipulação mental dele, mas se não acredita em mim pode usar sua espada, soltem o Alpha por favor.
Os três rapazes se olham e concordam, Victor saca sua lâmina e a põe ao lado do pescoço de Akira.
Victor: se eu decepar sua cabeça e os ancestrais sabem que quero, não vou estar sendo diferente do seu pai ou do Turner e já que é assim, EU NÃO TENHO ESCOLHA!! Grita feroz.
O Alpha guarda a lâmina e o vampiro se põe de pé.
Akira: nada que eu diga ou faça vai mudar o passado, mas os ancestrais de ambos estão nos dando uma chance de mudar o futuro.
Victor simplesmente sai dali e os deixa, o alpha do clã parte para o Coronel e o mesmo não recua, mas Rodolpho o impede.
Daniel: viu o que ele fez!?
Rodolpho: vi.
Daniel: e ainda vai me impedir.
Rodolpho: tô impedindo uma guerra entre dois irmãos meus.
Daniel se cobre de fúria ao ponto de ranger dentes e Hiure vai até ele.
Hiure: pode ser um Medeiros e um "Grande Alpha", mas nem sonhe em me comparar com aquele demônio de novo. Fala bronco pouco antes de sair.
Daniel se volta pro irmão mais novo.
Daniel: você ouviu!
Rodolpho: os dois estão errados e ponto.
Daniel: ele me deu um soco por nada.
Rodolpho: não foi por nada, ele pode ser impulsivo, mas não é gratuito.
Daniel: eu disse que ele estava falando igual ao Turner.
Rodolpho: esse foi seu erro, Robert Turner fez muita merda pra muita gente, mas Hiure foi um daqueles que ele atingiu diretamente, ele não só matou nosso Alpha, matou o primo dele e a esposa e teria matado Ítalo.
Daniel: o filho de Hiure?
Rodolpho: originalmente era afilhado, Hiure e Maria assumiram o pequeno.
Daniel: eu não sabia.
Rodolpho: ele não gosta de ficar lembrando, mas ser comparado com o Robert é o fim pra ele.
Daniel então se contém e entende, seu irmão o deixa e vai falar com Hiure que golpeava árvores e as derrubava.
Rodolpho: o lenhador aí pode parar um instante?
Hiure: o que é? Pergunta de costas analisando suas mãos.
Rodolpho: você sabe.
Hiure: me poupe Rodolpho, não tô com saco pra sermão.
Rodolpho: beleza, não vai ser um sermão, vai ser um aviso, meu último aviso.
Hiure: e qual é? Pergunta se virando para ele.
Rodolpho: não levante a mão pra nenhum outro membro da minha família.
Hiure: como é? Seu irmão me fala uma merda daquela e você quer que eu não ligue, é isso?
Rodolpho: eu sei que ele ultrapassou os limites.
Hiure: não! Ele fez mais do que isso e só porquê é seu irmão você vai defender.
Rodolpho: exatamente.
Hiure: você só tá se esquecendo que quando você não tinha nada, fomos nós três que ficamos com você, fomos seus irmãos!!
Rodolpho: ele não teve culpa do que fizeram com ele!
Hiure: nem nós, mas ficamos com você, demos uns aos outros o que não tínhamos e agora você nos está jogando no lixo!
Rodolpho: isso não é verdade!
Hiure: é sim, até a pouco tempo éramos tudo o que você tinha, mas agora é diferente.
Rodolpho: são minha família você não entende, você não...
Hiure: não tenho família?
Rodolpho: eu não ia falar assim.
Hiure: mas ia falar, é verdade, minha família de sangue não está aqui e mesmo se estivesse, eu não daria as costas para aqueles considero família. Fala saindo dali.
O clima de tensão estava presente entre eles de novo, irmão contra irmão e nenhum deles pensa estar errado.
Em Lupina os dois lobos mais perigosos conversavam e planejavam.
Robert: está próximo, você vai ter o que quer.
Joe: e como será?
Robert: algumas horas antes da execução do plano, nós vamos anunciar o que faremos.
Joe: você está louco? Oliveira vai intervir!
Robert: ele está no norte e ainda que tentem, vamos dar conta, o anúncio é pra executar outro plano meu.
Joe: matar os Astros.
Robert: eles virão e quando vierem, as Calamidades farão o serviço.
Joe: e o nosso acordo continua de pé?
Robert: é claro, logo seremos deuses. Fala arrogante.
No acampamento os dois irmãos brigados foram pra lados distintos, coube aos demais ajudar, Ryan foi falar com o caçula e Kaique com o mais velho.
Hiure: não ouvi sermão de Rodolpho e com certeza não vou ouvir de qualquer um de vocês.
Ryan: não vim dar sermão, eu vim resolver isso tudo.
Hiure: então deveria ir falar com seu irmão mais velho, não que ele ainda nos considere.
Ryan: você tem que entender, ele tem uma vida pra compensar com a família dele, é natural que a concentração dele esteja com eles agora.
Hiure: eu entendo isso, de verdade, mas ele está ficando cego, tudo bem que são sangue do sangue dele, mas quando ele não os tinha era conosco que ele tinha irmandade, agora que não precisa mais ele nos descarta.
Ryan: ninguém está descartando ninguém Hiure, só você pensa assim.
Hiure: vai ver é porquê só eu vejo a verdade.
Ryan: muda esse pensamento, só vai trazer problemas. Pede de coração.
Hiure: não posso mudar minha visão se ele não muda as ações dele. Se nega frio.
Ryan: tudo bem Hiure, não vou mais insistir, só fica bem. Fala o abraçando.
Hiure: obrigado por vir aqui. Fala retribuindo o gesto.
O Tenente Coronel encontrou com o irmão mais velho e este estava afiando sua antiga lança.
Rodolpho: se veio proteger seu irmão é melhor ir embora.
Kaique: até a pouco era nosso irmão.
Rodolpho: você entendeu.
Kaique: mas você não, você acha que está certo.
Rodolpho: e não estou?
Kaique: não, nenhum de vocês está, mas estão muito ocupados olhando pra vocês mesmos.
Rodolpho: pra mim!? Eu tô olhando para minha família!
Kaique: e esquecendo do restante, eu não tô dizendo que Hiure tá certo, só tô dizendo que o que ele tá falando tem um fundo de verdade.
Rodolpho: ele só tá com inveja, ele não tem a família e nem quer que ninguém tenha.
Kaique: é, você tá realmente transtornado. Fala se convencendo.
Rodolpho: por que acha isso?
Kaique: porque o cara que nós três chamávamos de irmão não faria uma acusação dessas.
Rodolpho: eu estou certo, ele está querendo se por entre mim e minha família.
Kaique: não é verdade.
Rodolpho: como não? Quando Daniel ressurgiu ele foi contra e queria ir lutar com meu irmão e agora até um soco Hiure deu em Daniel!
Kaique: seu irmão mereceu aquilo e você sabe, o Rodolpho que eu conheci teria dado o soco ele mesmo.
Rodolpho: ainda sou o mesmo cara.
Kaique: não, nenhum de nós é o mesmo, mas o restante ainda se mantém firme e unido, mas você é o único que parece não querer mais isso.
Rodolpho: vocês não sabem o que eu tô tendo, uma família enorme que me acolhe e eu acolho também.
Kaique: é isso que você pensa?
Rodolpho: é o que eu sei.
Kaique sorri fraco debochado e da as costas, mas antes de sair algo o impede e ele se vira pra Rodolpho.
Kaique: você diz que sabe, mas na verdade se esqueceu.
Rodolpho: me esqueci do que?
Kaique: que eu e Ryan não somos daqui, perdemos nossos pais numa noite e na seguinte Renato nos deu uma família de cinco mil membros, vocês se tornaram nossos irmãos, é, não são de sangue, mas eu os amo e mesmo Victor me adotando como filho eu não rejeitei vocês ou aos meus novos irmãos, eu sempre quis os meus irmãos unidos.
Rodolpho não responde ao discurso e seu irmão se volta para porta.
Kaique: e ainda quero. Fala de costas e saindo.
Os dois conselheiros se encontram na antiga cabana da dupla, os dois se sentam em cadeiras.
Ryan: teve sorte?
Kaique: acho que sim e você?
Ryan: porra nenhuma, eu fiquei com o teimoso e cabeça dura lembra?
Kaique: é, mas se o teimoso aqui fosse falar com ele iria dar em guerra.
Ryan: por isso que você ir falar com Rodolpho teve mais impacto, agora é torcer pra tudo dar certo.
Nat treinou a loba ruiva sozinha nesse dia e estranharam a ausência de Hiure, este também não foi buscar o filho e Maria foi levar o pequeno e ver se algo tinha acontecido e as três se encontram na frente da cabana do Coronel.
Nat: Maria, como está?
Maria: bem, estão fazendo o que?
Pérola: o lobo não foi no treino de hoje, achei até que estava com você. Fala provocativa.
Maria: escuta aqui sua...
Hiure na mesma hora abre a porta e corta as palavras da Valquíria.
Hiure: uma briga? Na minha porta? Na frente do pequeno?
Maria: ela começou e eu só vim saber se você tá bem.
Hiure: não.
Pérola: o que houve?
Hiure: vem com o papai? Diz ao filho ignorando a pergunta.
Ítalo aceita e pula para o pai que ia fechando a porta quando é impedido pelas três.
Hiure: querem alguma coisa?
Nat: respostas.
Maria: tô com a loira.
Pérola: e eu com elas.
Hiure: tô fudido mesmo.
Maria: olha a boca porra.
Hiure: você tá falando de mim?
Ítalo: porra.
Hiure: não repete pestinha.
Nat: que pais são vocês?
Maria: os melhores viu?
Pérola: e o lance das respostas?
Hiure as convida para entrar e todos rodeiam a mesa da cozinha, Ítalo foi posto no chão com alguns brinquedos dele.
Pérola: agora pode falar.
Hiure: eu e Rodolpho brigamos.
Maria: de novo!? O que vocês têm?
Nat: testosterona no lugar de neurônios.
Hiure: que isso!?
Pérola: falou tudo.
Hiure: ei.
Maria: falaram tudo.
Hiure: eu tô ouvindo, tô bem aqui.
Pérola: em fim, como foi o desfecho disso?
Hiure: ele no canto dele e eu no meu.
Maria: é sempre assim, são só vocês dois que brigam, já notou?
Hiure: Ryan e Kaique não fazem merda feito ele.
Nat: feito vocês né?
Pérola: quando um não quer, dois não brigam.
Maria: mamãe sempre disse isso.
Hiure: é? O ditado está errado, pois quando um quer ele força o outro a brigar.
Maria: as reuniões agora vão ficar um saco.
Hiure: como se ele fosse comparecer à alguma delas, mas sonhar é grátis não é?
Nat: não gosto de ver você assim rabugento.
Hiure: eu vou ficar bem loirinha.
Responde rindo.
Pérola: quando treinamos de novo?
Hiure: amanhã de manhã.
Pérola: beleza, se prepara pra beijar a lona.
Hiure: sei, tô sabendo.
Nat e Pérola deixam a casa, Nat da um beijo no rosto do lobo e deseja força, Pérola repete o gesto e sussurra algo pra ele sem que Maria notasse e sai sorrindo.
Maria: vai ficar bem?
Hiure: vou sim, não se preocupa não.
Maria: sabe que não rola, se cuida lobo, se precisar conversar eu tô sempre aqui.
Hiure: eu sei, é meu oráculo e confidente, obrigado tampinha. Fala num abraço carinhoso.
Maria: se quiser eu posso ficar com ele hoje a noite.
Hiure: não, você já ficou o dia todo.
Maria: não é sacrifício, é por amor.
Hiure: te adoro viu?
Maria: tô sabendo.
A loba pega o pequeno no colo.
Ítalo: volto de dia papai.
Hiure: que os ancestrais te abençoem meu filho. Fala o beijando na cabeça.
Eles dois então se vão e em poucas horas a noite caiu e o lobo sai de casa e vai até o pé de um dos morros, chegando lá ele avista a figura que o convenceu a ir.
Hiure: acho que isso é um erro, vai dar merda.
Pérola: pode confiar em mim uma única vez?
Hiure: eu confio, não confio em mim, nunca fiz isso.
Pérola: já fizemos muitas vezes.
Hiure: é diferente, você sabe.
Pérola: ao meu ver não tem diferença nenhuma. Fala dando as costas.
A loba se distancia e retira a blusa e amarra o cabelo num rabo de cavalo, a calça e as sandálias ela também retira, ele já havia tirado a camisa e os sapatos, ela se vira pra ele que a encarava meio receoso, mas isso muda com a aproximação dela e com o soco que ela desfere, ele esquiva para o lado e captura o pulso dela e a joga, a loba cai de pé e chuta num golpe alto, mas o chute dela é bloqueado pelo dele, eles rearmam as posturas, um soco rápido foi usado por ela como uma finta, mas o lobo já sabia e desvia do golpe de garras do outro braço dela, Pérola salta e chuta, mas ele bloqueia, nisso ela ri e demonstra que era uma isca, a perna bloqueada junto da livre travaram o braço junto ao pescoço dele e o lobo cai de bruços com ela em suas costas, ela se dobra para trás e volta trazendo as pernas dele dobrando sua coluna.
Pérola: desiste? Não tem o que fazer nessa posição.
Hiure: Nat não é? Ela é foda.
Pérola: melhor professora.
Hiure: é, mas esse golpe tem uma falha.
Pérola: é mesmo? Pergunta puxando mais as pernas dele.
O lobo ri e derepente ela o solta e rosna de dor.
Pérola: golpe sujo.
Hiure: bobinha, eu luto karate, mesmo sem minhas garras eu tenho armas.
Pérola tinha uma fratura no pé que o dividiu de um lado ao outro, ele usou um golpe de impacto com a lateral da mão, o lobo se aproxima dela e agradece.
Hiure: valeu ruiva, foi mal pelo pé.
Pérola: vai curar, mas pra descer vai ser foda.
Hiure: vem, eu te ajudo.
Ela sobe nas costas dele e levada até o acampamento e para na porta da casa dela.
Pérola: uma bebida?
Hiure: achei que tivesse parado.
Pérola: abro uma exceção pra você.
Hiure: vou ter que passar, mas quem sabe, boa noite.
Pérola: pra você também.
O lobo volta pra sua casa e só deita na cama, sua fúria foi aplacada e ele já não queria mais brigar, seu sono vem e um sonho surge, ele não consegue ver nada, mas sente um arrepio, uma sombra surge o atacando, ele bloqueia com um braço e pula pra cima, a sombra desaparece e sangue surge em suas mãos, ele olha para o lado e cai em choro de raiva.
????: você falhou, você sempre falha, sua proteção não vale nada! O sangue escorreu e você deixou!
Hiure: eu tentei!!
????: e ainda assim fracassou, eu sempre soube, minhas armas sempre atingem meus alvos, demorei, mas matei.
Hiure: sai daqui! Rosna feroz.
O Coronel abre os olhos rubros e salta da cama numa ira descontrolada e só depois de minutos voltou a si e ao olhar em volta, todo o quarto estava destruído e com marcas de garras, ele vai ao banheiro e lava o rosto, o espelho refletiu o ódio em seus olhos, odiava ter esses pesadelos, mas agradece por não ter ocorrido isso na frente do filho.

                        Continua...

E tá esquentando, muito mistério, drama, intriga e como sempre lutas, eu agradeço a leitura, vota e compartilha, comenta com os amigos, faz uma pirâmide como a do Afonso Padilha, valeu!!!!

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