Em busca dos que se foram

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Saindo do acampamento, Priscila e Rafael vão em direção a São Paulo para passarem uma noite, Rafael dirigia um Honda Civic 2019.
Priscila: está tudo um caos, será que vai demorar muito para as coisas se ajeitarem?
Rafael: sinceramente? Eu não sei, mas sei que vamos ter que ter muito cuidado, vamos ter que voltar a treinar pesado assim como fazíamos antigamente com Da...
Priscila: está tudo bem, Pablo não está aqui, apesar de ainda não concordar com a decisão dele eu compreendo, não podemos falar sobre nossa família para ninguém. Diz consolando Rafael
Rafael: sim, eu sei, mas de qualquer forma, vejo que todos da família sentem a falta dele, e desde que se foi um vazio permaneceu. Diz dirigindo e se recordando do passado.
Priscila: eu também sinto muita saudade dele, as vezes tenho sonhos com ele, para ser sincera, as vezes sinto que ele está mais perto do que a gente pensa.
Rafael a olha surpreso, mas não deixa o pensamento seguir com o que foi dito, Priscila encosta a cabeça no vidro para tirar um cochilo até chegarem a São Paulo, assim que chegam Rafael a deixa dormindo no carro enquanto reserva dois quartos para passarem a noite, Priscila acorda e se depara com um grande e luxuoso prédio ao seu lado.
Rafael: qual é, ia te acordar agora, já reservei os quartos.
Priscila: Tá tudo bem, mas achei que iriamos ficar em um local menos chamativo. Diz se preocupada
Rafael: relaxa cara, seu quarto é de frente com o meu e vamos descansar que amanhã vamos nos dividir para achar eles logo, a alcateia está contando com a gente. Diz a tranquilizando
Antes de Rafael dormir ele resolve ir para a hidromassagem e beber um pouco, Priscila toma um banho e liga para uma linha segura para a tua mãe.
Priscila: oi mãe, já chegamos em São Paulo, como a senhora e papai estão?
Ádila: oi minha filha, chegaram bem? Eu e seu pai estamos bem, te esperando retornar a casa.
Priscila: sim, chegamos bem, logo mais estaremos retornando, agora vou dormir um pouco, a viagem foi bem cansativa, liguei só para avisar mesmo.
Ádila: tudo bem minha filha, só tome cuidado São Paulo não é mais tão seguro assim para nós sobrenaturais.
Priscila: tudo bem mãe, assim que sairmos amanhã te mando uma mensagem avisando, beijos.
Ádila: okay filha, até amanhã.
Logo o dia amanhece, como de rotina Rafael acorda bem cedo para fazer sua caminhada, ele corre em volta do quarteirão, logo na penúltima volta ele sente estar sendo observado, então ele para e senta em um ponto de ônibus para tentar identificar quem está o observando, do outro lado da rua, em uma lanchonete ele vê três militares tomando café da manhã, ele não estava afim de arrumar problema, então resolve voltar ao hotel para arrumar as coisas e ir embora o mais breve possível. Chegando na recepção ele se encontra com Priscila.
Priscila: Rafael, que barulheira foi aquela no teu quarto?
Rafael: Eu estava caminhando já tem uma hora, e vi três militares com observando, estamos sendo seguidos, pegue suas coisas e vamos sair daqui agora.
Eles sobem para seus andar e veem dois militares tentando arrombar a porta do quarto de Priscila, a mesma sai correndo para cima dos militares, um dos militares pega o revolver e dispara cinco tiros com balas de prata, mas Priscila desvia facilmente dos tiros, que quase a acertam, assim que se aproxima o suficiente ela desfere um soco potente que nocauteia imediatamente o que estava com o revolver, o outro tenta abrir um frasco de acônito, mas Rafael choca a cabeça dele com a parede esmagando o crânio do soldado
Rafael: Pegue suas coisas o mais rápido possível, vou ligar para um taxi para vim pegar a gente.
Priscila: Tudo bem, mas o que vamos fazer com esses dois apagados?
Rafael: Deixa isso comigo, eu dou um jeito nesses dois.
Enquanto Priscila arrumava suas coisas Rafael algemava os pés dos militares e prendeu as mãos com uma corda. Os dois se arrumam e pegam um taxi até o aeroporto lá Rafael compra duas passagens, uma para Goiás e outra para Mato Grosso, ele da a passagem para Mato Grosso a Priscila
Rafael: Tome cuidado, por favor, assim que chegar em Mato Grosso vá direto para Alta Floresta, de lá tu me manda notícias.
Priscila: Ok Rafa, assim que você chegar em Goiás vá direto para Chapada dos Veadeiros em?!
Rafael: Pode deixar, se cuida.
Priscila e Rafael partem para seus destinos, Rafael chega a Goiás e compra uma passagem de ônibus para ir até Chapada dos Veadeiros, Priscila chega a Mato Grosso e pede um carro para a levar até Alta Floresta. Ao chegarem na cidade ambos procuram um lugar para ficar, Rafael acha uma estalagem três estrelas para ficar, já Priscila logo procura um apartamento para ficar lá, logo no dia seguinte ela acha um lugar perfeito, perto da floresta que de facilidade de ela ir e voltar sempre com tranquilidade.
Rafael passa todas as manhãs caminhando em torno da floresta, caminha pela floresta em direção ao oeste, mas nada acha, no dia seguinte, vai em direção ao leste e só acha velhas cabanas abandonadas, pela manhã seguinte ele resolve caminhar até o sul da floresta, ele começa a escutar sons de vento, passavam por de trás dele e quando tentava ver, outro passava o confundindo o lobo, de repente um cheiro de tabaco surge no vento, bombas de fumaça atingem o lobo, chutes são lançados contra Rafael em várias partes diferente do corpo o mesmo tenta revidar, mas não acerta nenhum soco, ele tenta saltar para fora da fumaça se transformando na Crisnos até que um Saci tenta o ataca-lo no ar, mas falha totalmente no ataque e Rafael captura o punho do Saci e traça seu braço direito no pescoço do Saci, tinha aparência humanoide, porém eram menores, medindo 1,50 m, eram negros como o céu noturno, em suas mãos haviam apenas quatro dedos pontiagudos, em suas bocas cachimbos acesos, gorros e tangas vermelhas, sua única perna deveria variar, um tinha a perna direita e o outro a esquerda.
Rafael: Eu vim conversar, não quero brigar com nenhum de vocês, venho em paz!
Saci 1: Quem é você!?
Saci 2: Por que está aqui?
Rafael: Me chamo Rafael Medeiros, sou neto de Antônio, conhecido também como Viajante, venho aqui para pedir sua ajuda numa crise que os licantropos estão sofrendo.
Saci 1: e porquê os sacis se meteriam numa crise de licantropos?
Rafael: vocês eram aliados do meu avô!
Saci 2: e isso significa que temos que morrer por vocês?
Rafael: Vocês são a raça mais covarde e sem honra que eu já vi, acho que só perdi o meu tempo vindo aqui.
Saci 2: covarde? Onde estava o seu avô quando a nossa tribo foi atacada pelos caçadores!? Onde os Medeiros estavam quando tudo virou um caos!?
Rafael: estávamos de luto pela morte do Viajante, ele se sacrificou para que a paz reinasse em nossas terras novamente, após a morte dele todos os Medeiros se espalharam pelo país inteiro, alguns até mesmo para o exterior e fizemos um voto de silêncio sobre sermos descendentes do Viajante só para preservar nossas vidas, agora, vocês vão me ajudar ou não?
Os Sacis se olhavam, se questionando sobre o que foi ouvido.
Saci 1: faremos uma reunião convocando as outras duas tribos, a reunião ocorrerá daqui a 5 noites.
Rafael então decide retornar e mandar notícia aos primos e aos quatros grandes Alphas, mas quando ele estava retornando ao hotel ele da de cara com cinco caçadores muito bem equipados com facas de prata, balas de acônito, balas de prata e os coletes especiais para lobo, o primeiro caçador tenta dar um tiro de prata, mas Rafael se esconde atrás das arvores, ele resolve sair pulando de galho em galho para ter mais visão de ataque dos seus inimigos
Soldado 1: se agrupe! Ele pode atacar de qualquer um lado, fiquem atentos. Diz dando a ordem aos demais soldados
Rafael acha uma árvore perfeita que favoreça o seu ataque, então ele pula em cima do soldado já transformado na Crinos o esmagando no chão
Soldado 2: às 6 horas homens. Diz alertando a posição do inimigo
Rafael então crava suas garras no rosto do caçador e o joga em cima de outro, um soldado aproveita o desvio de atenção do Rafael e crava a faca em seu ombro esquerdo, o deixando inútil temporariamente, Rafael uiva de dor, já o soldado a sua frente crava a faca na sua coxa direita a deixando quase imóvel, Rafael uiva mais uma vez sentido uma dor imensa, então ele resolve que na Crinos não seria o suficiente para sair dali vivo, ele liberta seu Modo Bestial, ele não possui muito controle sobre ela, mas vê que é a única alternativa para conseguir sair dali vivo. Rafael transformado na Bestial tinha 2,60m de altura, sua força havia aumentado, seu corpo avisa ficado mais rígido que antes, ele então remove as facas e com uma respiração pesada ele olha fixamente para os soldados que ficam espantados com a monstruosidade a sua frente, Rafael uiva cheio de fúria e corre para cima dos soldados, ele agarra um pela cintura e o parte em dois, o soldado que estava no chão atira com as balas de pratas, mas Rafael não se importa com os disparos o atingindo, ele vai até o soldado caído e morde sua cabeça e com a mão esquerda pressiona o soldado para baixo e arranca sua cabeça, o último aterrorizado tenta sair correndo, mas quando tenta dar o segundo passo ele é atingido com o cadáver de seu parceiro, Rafael chega perto do soldado e esmaga seu crânio no chão com sua pata.
Rafael sai pela floresta descontrolado atacando tudo que via pela frente, até cair de exaustão no chão, o mesmo dorme a margem de um rio por quase um dia inteiro, ele acorda meio desnorteado, sem saber direito o que aconteceu e onde o mesmo se encontrava, suas feridas estavam ainda abertas. Rafael entra no rio para se banhar e tirar o sangue dos soldados do corpo, enquanto ele se banhava ele nota a presença de alguém, ele sai imediatamente da água e finge correr mata dentro, mas ele pula e se esconde no galho atrás do tronco de uma árvore, ele tenta farejar para tentar reconhecer o cheiro, mas o vento não o favorecia, Rafael se sentia muito cansado ainda por conta da luta anterior e dos ferimentos que não estavam totalmente curados, ele pensa bem em qual atitude tomar, até que ele resolve olhar para tentar ver quem estava o observando, então ele vê uma mulher nua de estatura média entrando no rio, ele desce da árvore e anda em direção do rio
Rafael: sabe, você quase me matou do coração agora sabia? Diz entrando novamente no rio
A mulher nada responde, apenas o ignora e continua se banhando no rio.
Rafael: ok, quase me mata de susto e ainda fico sendo ignorado.
???: você sabe que não foi minha intenção te assustar daquele jeito, mas não vou pedir desculpas, se você saiu correndo é porquê alguma merda fez.
Rafael: eu apenas me assustei, não fiz nada de errado, só tive uma noite tensa ontem, nem sei como vim parar aqui.
???: então resolveu encher tanto a cara que nem sabe como veio para aqui, típico de homem, não sabe levar um pé na bunda que já quer encher a cara e cobrir o vazio entre os lençóis de outra mulher.
Rafael: calma aí, a gente nem se conhece e já está me humilhando assim? É normal das mulheres de Goiás ficar julgando as pessoas assim?
???: quer dizer então que é um forasteiro? De onde você vem?
Rafael: você é bem curiosa não é mesmo?! Sim, sou forasteiro e de onde venho não é importante, agora que respondi suas perguntas, poderia saber o desse mulherão que tu é? Diz sendo malicioso
???: meu nome não importa muito, mas sei o que vai ser interessante conhecer em você. Diz se aproximando lentamente de Rafael
Rafael então a puxa pela cintura por de baixo d'água e a beijando, ela envolve suas pernas na cintura de Rafael, eles passam quase que a tarde inteira nesse momento a dois
???: preciso ir.
Rafael: mas não vai nem me dar um beijo de tchau, nem o seu nome? Vai me deixar aqui assim?
Capitã Fontarigo: relaxa seu lobo bobinho, me chamam de vários nomes, o mais marcante é súcubo, mas você pode me chamar de Capitã Fontarigo. Diz o beijando e se retirando do local
Rafael a olha espantado com o risco que ele correu, ele pega suas vestes e sai correndo para o hotel, chegando ao hotel ele passa uma mensagem de texto para seus primos
"Galera, já encontrei os Sacis, vou ter uma reunião com eles daqui a 3 dias, tem caçadores nos seguindo tomem bastante cuidado e sem querer eu transei com uma Capitã dos caçadores que tem a alcunha de Súcubo"
Já em Mato Grosso Priscila saia de madrugada para não ser vista nem saindo e nem entrando do seu apartamento, ela queria ser igual uma sombra para não levantar suspeitas sobre quem era, ou o que fazia ali, ela passou uma semana estudando o mapa e ligando para Rodolpho em todas as noites para lhe ajudar com os mapas.
Priscila: Dolpho, tá me ouvindo?
Rodolpho: Estou sim nega, fala aí.
Priscila: já estou em Alta Floresta, mas ainda não encontrei nada, nem sequer uma dica sobre onde estão os Curupiras.
Rodolpho: mas o que você já descobriu sobre eles? Algumas coisas sobre ele podem facilitar a identificação de onde vivem. Diz sendo sugestivo
Priscila: só sei que eles odeiam com toda força quem faz mal a floresta, mais nada, eles são quase que sombras, não encontro nada deles. Fala em meio a desespero
Rodolpho: calma nega, ficar nervosa agora não vai te ajudar em nada, já que você não acha nada deles, por que tu não faz eles te encontrar?
Priscila: mas como eu faria isso? Diz confusa
Rodolpho: sei lá, apesar de ser totalmente contra aí isso, mas é necessário a ajuda deles na guerra, põe fogo em uma árvore, quando você sentir a presença deles tu apaga.
Priscila: você é um gênio sabia? Isso é o que eu precisava para melhorar minha noite, vou até sair para tomar uma.
Rodolpho: vishi, já vi que vai dar PT feio, só tome cuidado, tu já recebeu a mensagem de Rafael né?
Priscila: sim, li que ele está sendo seguido desde São Paulo, mas você sabe como sou, não deixo pistas, muito menos rastros.
Rodolpho: sim Pata-mansa, ainda me lembro quem é a mais furtiva da família.
Priscila: nossa me senti uma velha agora, quer saber?! Fui encher a cara, amanhã a noite vou fazer o que você disse, até amanhã Rodolpho e obrigada pela ajuda
Rodolpho: ok Pri, juízo hein?! Até!
Priscila vai para o banho para se arrumar para ir a alguma balada, meio ao banho ela escuta um som de alguma coisa caindo no chão, ela imediatamente se enrola na toalha, ela arma uma emboscada abrindo a porta do banheiro, seguindo o som um soldado entra no banheiro enquanto os outros três olhavam o quarto, cozinha e a sala. O soldado que está no banheiro sente uma gota caindo em seu capacete, ele olha devagar para cima e ver Priscila se transformando em Lupino, em um golpe preciso e fatal ela abate sua primeira vítima, ela vai andando devagar, fora do campo de visão do que estava no quarto de costas para ela, Priscila morde e rasga a garganta de sua segunda vítima, em passos largos e silenciosos Priscila vai se aproximando da sala, onde estava os dois soldados conversando enquanto aguardava os dois soldados abatidos, Priscila então resolve cortar a garganta dos soldados e assim foi feito, mas enquanto ela volta para a forma humana ela escuta um disparo, mas não sabe de onde veio e é atingida no peito, o tiro por 1 cm não foi um tiro fatal, ela cai no chão e se arrasta para o canto da parede, ele então tenta farejar onde estava o atirador de elite, mas falha totalmente na sua busca, ela vai se rastejando até o quarto e pega uma muda de roupa e seu casaco de couro preto, ela deixa tudo para trás menos o dinheiro e sua maleta com objetos de cirurgiã, assim que ela pisa fora do prédio ela sai correndo para dentro da floresta, após correr quase que 10 km floresta a dentro ela resolve procurar um lugar para passar a noite e remover a bala de dentro de si.
Priscila acha uma espécie de caverna subterrânea e se senta no canto para remover a bala, ela abre a maleta e todos os tipos de ferramentas para uma cirurgia, ela então pega o bisturi e faz um corte na vertical de 7 cm e 5 cm na horizontal, ambos dos cortes profundos para que a pinça consiga entrar sem problemas, ela pega a pinça e enfia dentro do seu peito, mexe de um lado para outro para procurar a bala, mas falha e acaba desmaiando por conta da quantidade de sangue que já foi perdido. No dia seguinte ela acorda em um lugar totalmente diferente e com um curativo no peito onde estava a bala, ela olha de um lado para outro para tentar se localizar, mas não faz ideia de onde ela foi parar
???: Ora ora, olha quem acordou. Diz sorrindo para ela.
A criatura era humanoide, porém sua pele era completamente verde, a luz do local vinha de sua cabeça que tinha chamas nas mesmas, o ser media 1,60 m, ao olhar para o chão, a loba nota que seus pés eram virados para trás.

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