Luz e trevas

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A matriarca Medeiros foi visitar as crianças da antiga alcatéia, se emocionou em ver todos e lamentou as perdas e um velho amigo surge pra lhe dar boas vindas.
Jocelina: meu velho amigo. Fala o abraçando.
Connor: é bom te ver Frigga e jovem, deu mesmo certo né?
Lois: você sabia?
Connor: claro que sim, entre mim, Antônio e Frigga não existiam segredos, eu fui o padrinho do casamento deles e eles eram os de Salazar.
Wellington: não sabia disso.
Salazar: e deveria? Senti sua falta madrinha. Fala beijando a mão dela.
Jocelina: é muito bom ver todos aqui, todos crescidos, quem diria.
Sofia: somos os mesmos de sempre.
Jocelina: não, são muito mais do que eram. Fala orgulhosa.
Depois da reunião calorosa, a matriarca se reuniu com seus neto mais velho.
Pablo: eu sei o motivo de ter me chamado.
Jocelina: isso agiliza minha parte, o que você fez não foi só errado, foi quase uma traição, não se renega a família.
Pablo: mas ele quebrou a lei mais sagrada. Se defende.
Jocelina: isso não justifica Pablo! Ele é seu primo, parte da família, você deveria ter protegido e ensinado e não ter expulsado o menino! Fala se levantando e saindo.
Pablo: pra onde vai?
Jocelina: trazer meu neto de volta.
A veterana nota uma reunião entre alguns jovens e Joe, mas nada fez, ela simplesmente deixou o acampamento e em alguma horas ela já tinha a localização do neto, o encontrou em uma cidade próxima, estava numa cachoeira e parecia estar meditando com a água que respingava nele, na grama estavam suas roupas com algumas armas, o mesmo notou a presença dela e se levantou.
Daniel: não sei quem é, mas é melhor ir emb... Fala se interrompendo com a visão.
Jocelina parou na frente do neto e sorriu alegre em poder ver outra de suas crianças.
Daniel: o que é isso!? Quem é você!? Pergunta irado.
Ela não respondeu de propósito, queria testar o rapaz e o mesmo corresponde, ele apanha correntes e lâmina e se transformou na crinos, seu ataque tem início, uma das armas era uma corrente que ele girou no ar e jogou contra a mulher a sua frente, mas a mesma se defendeu e a corrente enrolou no seu antebraço, Frigga se transforma na glabro pra não rasgar as roupas e puxa a corrente junto do neto que tenta um chute, mas a veterana dobra para trás e evita o golpe, eles trocam golpes até que Hakuju solta as armas e fecha os olhos em concentração, sua forma muda para algo familiar e uma Ragnarok branca surge.
Frigga: os dois? Isso é interessante. Fala animada.
A veterana continuou a luta, Daniel demonstrava mais controle do que Rodolpho, mas a luta já estava sem sentido algum, ela então simplesmente para de atacar e volta a forma humana, seu rosto faz os ataques do lobo pararem.
Daniel: quem é você?
Jocelina: sou aquela que veio te levar pra casa meu menino, sou a vovó. Fala com um sorriso lindo.
Daniel se surpreende, sua forma humana é restaurada e de joelhos ele cai incrédulo, sua avó lhe beija na testa, ele se veste e ela explica tudo sobre sua aparência e sobre sua ida ao encontro do neto exilado.
Daniel: não sei se há espaço pra mim.
Jocelina: eu estou no comando agora, vem comigo. Fala estendendo a mão.
Ele a pega e ambos seguem rumo ao acampamento, pela manhã chegaram, o grupo que se reuniu não estava mais lá, mas não havia problema, ela convocou o restante da família e anunciou a volta de Daniel, todos aplaudiram, mas Pablo permanecia neutro e por isso ela chama os dois para conversarem.
Jocelina: ele vai ficar e ponto e você não vai tentar nenhuma gracinha. Fala aos dois.
Os primos se olham indiferentes até que a avó toma uma atitude, ela acerta os dos na barriga os fazendo se curvar e assim ela os suspende no ar.
Jocelina: se começarem brigas eu vou dar uma surra nos dois, ouviram bem!?
Ambos em uníssono: sim vovó. Falam meio sem ar.
Ela os solta e os deixa por si mesmos, mas algo estava lhe deixando preocupada, o grupo que saiu do acampamento, centenas de alunos estavam por si mesmos e foi assim que ela teve um estalo, seu neto poderia ajudar os alunos.
Daniel: treinar esses lobos!? Por que!?
Jocelina: porque é o certo, eles são todos aliados e você tem capacidade para isso.
Daniel: e onde estão os mestres deles!?
Jocelina: seu irmão e os irmãos deles não estão aqui.
Daniel: irmãos dele, sei. Fala saindo.
Com o apoio do Bravo, Daniel conseguiu com dificuldade treinar as tropas de lobos, os dois veteranos viam de longe, Connor e Jocelina assistiam mais uma geração ascender.
Connor: coisas grandes vão acontecer, num grande palco e com enormes nomes também.
Jocelina: mesmo tendo "viajado no tempo", eu me familiarizo muito com essa geração.
Connor: eles passarão por coisas que nunca passamos, grupos inéditos estarão aqui.
Jocelina: do que está falando.
Connor: teremos visitas, grandes visitas, vão balancear as coisas, ou até mesmo nos elevar.
Jocelina: tramas do Andarilho?
Connor: você me conhece tão bem. Fala rindo.
Jocelina: teremos convidados meus também.
Connor: vai fazer aquilo?
Jocelina: a hora chegou. Responde séria.
Davi e Apolo se encontram com Salazar que treinava os garotos.
Salazar: já faz um bom tempo Demônio.
Davi: realmente, eu te daria a mão, mas...
Salazar: comediante é?
Apolo: viemos agradecer por ter cuidado dos meninos.
Salazar: não foi nada.
Davi: eu soube o que houve com você, não merecia o Tártaro.
Salazar: aquilo me limpou, eu mereci tudo aquilo, anos no Tártaro e treinar os meninos, gosto de pensar que estou fazendo algo de bom pra me redimir comigo mesmo.
Davi: e quanto a Wellington?
Salazar: eu e ele não nos falamos, só toleramos.
Apolo: ele vai ceder, mas mudando de assunto, como eles estão?
Salazar: tirem suas conclusões.
Davi: a postos, treino de luta. Fala se aproximando deles, Apolo retira suas armas e as deixa pra lutar no corpo a corpo, Lúcio e os gêmeos se preparam e atacam, Arthur era um pugilista incrível que fez pressão no pai que sem espadas ficava em leve desvantagem, Fernanda se juntou ao irmão usando as garras, Lúcio e o pai trocavam golpes bem táticos, ao estilo militar, Davi segura um dos punhos do filho e o joga contra Fernanda que cai.
Davi: é só isso?
Os dois irmãos avançam juntos, Arthur consegue um cruzado, Fernanda atinge as costas do pai com as garras, novamente Arthur o atinge, mas no abdômen, Fernanda então atinge o pai com uma joelhada no rosto, mas este a segura pela perna e a joga facilmente, mas não pode se defender do gancho de Arthur que o jogou longe, ele cai no chão e acaricia o queixo sorrindo, Lúcio trocava golpes com o pai e de pouco foi pressionando o veterano, este saca uma pistola, mas seu filho o desarma e aponta a mesma para o pai que já tinha outra na mão.
Apolo: aí sim moleque, tá treinado mesmo. Fala orgulhoso abraçando o filho.
Arthur ajuda o pai a levantar.
Davi: soco duro demais pra atingir seu pai não?
Arthur: eu tava me contendo, acredite. Fala sorrindo.
Fernanda abraça o irmão e o pai e eles caem no chão e começam a rir todos os cinco juntos e vendo aquela cena, Salazar sorri fraco e fica com um olhar pensativo, mas seu pensamento é interrompido por um uivo mais que poderoso, Frigga soltava seu uivo para o alto de um dos montes.
Ao anoitecer o velho cão ia saindo quando é visto por Wellington que olhava a lua que majestosa brilhava no céu estrelado.
Wellington: não tá meio tarde pra fazer uma caminhada?
Connor: agora o idoso tem que ir dormir cedo? Olha que eu ainda te dou uma surra em. Ameaça com os punhos e rindo no fim.
Wellington: vai sair?
Connor: vou, devo demorar um pouco, mas não é nada demais.
Wellington: e eu nasci ontem, sei que vai armar uma, mas deve ser algo bom, vai com cuidado, velho.
Connor: até garoto. Fala em despedida.
Depois de sair e caminhar para fora do distrito e nas sombras ele ouve alguém.
?????: Connor.
Connor: meus instintos continuam afiados como meu sabre, sabia que eram vocês. Fala sério.
Vaneska e Helmar brincavam com o neto que se recusava a dormir, mas eles nem ligavam, era mais tempo com o pequeno, Helmar o jogava pra cima e brincava de luta com ele e fingia perder, Vaneska via desenhos com ele enquanto lhe fazia carinho no cabelo, mas depois de tanto resistir, Ítalo por fim dorme no colo de Helmar que o leva pra mãe que o acolhe protetora e ele dorme segurando uma mexa do cabelo da mãe.
Connor: vocês também?
?????: não íamos ficar de fora, estávamos vindo aos poucos, já estamos todos aqui.
O cão se vira e dá de cara com Konstantin e Criso, o braço direito de Nat e o gladiador que treinou Kaique em Roma, junto deles estavam milhares.
Konstantin: estamos pela General.
Criso: viemos ajudar e trouxe uns caras. Fala apontando pra incontáveis homens e mulheres com ele.
Connor: esses são...
Criso: todos os atletas romanos do nosso esporte, uns mil e oitocentos guerreiros, todos pra ajudar o Sabre Bestial.
Connor: agradeço, mas vamos esperar o sol vir, levo vocês na alvorada.
O sol veio e assim que os primeiros raios surgem, os incontáveis tomam o acampamento, ninguém sabia da chegada deles e do nada um pequeno tremor surge e aumenta aos poucos, os Grandes saem apostos e preparados.
Grande: esse lugar devia ser seguro! Toda hora tem um invasor.
Lois: mas dessa vez é diferente, são muitos.
Victor: se preparem! Fala sacando a espada.
Bravo: vamos acabar com isso! Fala armando a guarda.
Todos se posicionam, lobos, cães, sacis e curupiras se preparam pra batalha eminente, mas são surpreendidos por Connor que chega assoviando com ritmo de música antiga, ele avista aquele exercício pronto pra uma guerra e ri de todos.
Connor: se é isso que o Robert vai ver, a vitória já é nossa.
Wellington: que porra é essa!?
Connor: um senhor aumento de tropa, são três mil e quinhentos licantropos dispostos a lutar por todos aqui, tem espaço ainda?
Helmar: tem certeza?
Jocelina: se ele diz, podem confiar.
Lois: e se a senhora apóia, não há dúvidas.
Connor: esses são os cães russos da matilha de minha filha e os gladiadores sobrenaturais.
Wellington e Victor se aproximam.
Victor: você deve ser Criso o Invicto né?
Criso: e você é Victor o melhor espadachim do mundo, ou Espadachim Divino.
Victor: prazer em conhecer você. Fala estendendo a mão em cumprimento de respeito.
Konstantin: sou Capitão Konstantin Orlov, prazer em conhecer a todos, eu e meus cães somos gratos por nos aceitarem. Fala rígido e sincero.
Wellington: o prazer é nosso, aqui serão tratados como parte da alcatéia.
Os novos aliados foram se estabelecendo e facilmente fizeram amizade com os locais, Criso, Konstantin e César são convocados, por serem os representantes dos dois grupos.
Felipe: então esses são os figurões? Parecem ser bons.
Victor: é certeza, devemos agradecer, eles ajudaram os três a nos alcançar.
Lois: sabem o que está ocorrendo aqui, não sabem?
Criso: guerra, sabemos sim, por isso estamos aqui.
Wellington: sabem que muitos vão morrer?
César: todos aqui estão dispostos a morrer por nosso amigo e pelos que Robert persegue, além do mais, somos cães também.
Helmar: e quanto aos russos?
Konstantin: lealdade e confiança são os princípios da matilha, se a General ordenar, mataremos o que nos for ordenado.
Sofia: então estão aqui pra obedecer a ela.
Konstantin: e pra vingar os cães que morreram sem motivo algum, vingaremos todos eles.
Lois: eu confio neles. Fala sincera.
Felipe: eu também, são verdadeiros em cada palavra.
Wellington: sendo assim, eu definitivamente lhes dou as boas vindas e meus votos de amizade e companheirismo.
Eles agradecem e são levados pra fora, pediram pra colaborar e o posto de instrutores lhes foi dados, juntos eles faziam parte de um enorme grupo, formavam soldados incríveis, as amazonas, os lutadores de Felipe, os espadachins de Victor, os caçadores de Marcos, os guerreiros de Wellington, as feras se Helmar, as tribos aliadas, os soldados russos e os gladiadores romanos, os soldados desenvolvidos alí seriam de primeira, mas mesmo com toda a animação geral, alguns pensavam em outra coisa, naqueles que não estavam ali.
Wellington: esses moleques, pra onde foram!?
Helmar: devem ter dado uma escapada pra fazer umas merdas, já fizemos isso e com mais idade do que eles.
Lois: mas tínhamos menos responsabilidades.
Sofia: e não estávamos em guerra.
Nesse momento Jocelina adentra a sala de reuniões.
Jocelina: temos que encontrar eles logo, minha família está incompleta e não estou com um bom pressentimento.
Helmar: procurar eles vai ser difícil, já foram há duas noites atrás.
Maria: mas eu sei onde achar eles.
Helmar: por que não estou surpreso?
Maria: eu sei onde achar, mas se forem terá que ser comigo no comando.
Helmar: a nova reforma vai ser anunciada hoje filha.
Maria: espera eu voltar, pai, te ajudo até, mas tenho que ir buscar eles.
Helmar: tá certo, arruma uns pra ir com você e tome cuidado.
Assim então ela sai da sala, põe sua armadura, apanha o arco, suas flechas, uma corrente e sua espada, como uma verdadeira guerreira ela sai pra ir em busca dos amigos, mas no caminho encontra com quatro indivíduos, Pablo, Daniel, César e Konstantin estavam a sua frente, Pablo vestia jeans, botas e camiseta, Daniel estava equipado com suas espadas e com uma jaqueta, César vestia calças compridas, blusa de manga, na cintura uma espada e nas costas o escudo redondo e Konstantin se vestia com trajes de estilo militar.
Maria: que é?
Daniel: é meu irmão lá.
Pablo: e a vovó nos obrigou a ir. Fala entregando ambos.
César: vou ajudar um irmão de areia.
Konstantin: minha General pode precisar de mim.
Maria: podem vir, mas quem comanda sou eu.
Todos em uníssono: beleza!
Eles então partem, era difícil se mover em plena luz do dia, demoraram até o anoitecer e quando chegaram no território de Luiz, ouviram tiros, Maria deu início a corrida.
Pablo: pode ir devagar? Nem todos são Astros aqui.
Maria: um Medeiros chorão? Existe isso?
Daniel: ele não é exemplo, eu sou. Fala ao lado dela.
Maria: o lobo arrependido? Sou mais eu. Fala tomando a dianteira.
César: nunca vi uma loba feito você, tem treino?
Maria: sou uma amazona.
César: e eu um gladiador, vai ser legal trabalharmos juntos. Fala a cumprimento com o punho.
Konstantin nada dizia, mas os acompanhava facilmente.
Eles chegam e avistam uma pequena tropa cercando um lugar abandonado, mas o cheiro não a engana, no momento em que notou, ela posiciona uma flecha e a dispara rígida e precisa na cabeça de um deles, os cinco se espalham e começam a matar a todos, ela pega um pelo pescoço e o joga contra o local abandonado, no buraco da parede, Hiure a olha com um olhar feroz.
Hiure: Valquíria!! Rosna..
Valquíria: oi lobo velho, vocês vêm ou ficamos com a diversão? Aqueles caras alí não são de brincadeira.
Matando lobos estavam Pablo, Daniel, o capitão russo Konstantin e César.
Kaique: o que estão fazendo aqui?
César: vim ajudar você, irmão. Fala confiante.
Konstantin: madam. Fala em continência.
Rodolpho: vocês dois juntos?
Ambos em uníssono: vovó. Respondem.
Rodolpho: imaginei.
Todos lutaram com bravura e poder sem igual, mas a luta tinha que acabar, então Daniel cria um momento de distração com bomba de fumaça, pimenta e aconito de enfraquecimento leve, mas isso não seria permanente, todos correram até quase saírem da cidade, mas era claro o que devia ser feito, Joe tinha que sair ele era o alvo.
Hiure: Pablo, ouve aqui.
O Medeiros se aproxima.
Hiure: você tem que escoltar o Joe de volta, ele é o alvo, a chave pra eles.
Pablo: deixa comigo. Fala sacando as garras e brilhando os olhos rubros.
O veterano deixa a hispo e se põe de pé na crinos.
Joe: é verdade eu sou, o que vocês têm que entender garotos é que essa guerra não tem lado bom ou mau, pra haver paz e sobrevivência eu tive que fazer um pacto, um pacto com Robert Turner. Fala surpreendendo a todos e atirando com uma calibre doze nas costas de Pablo.
Mais dois tiros atingiram o lobo que cai de joelhos, os lobos das trevas surgem pela retaguarda atirando.
Pablo: o que foi que você fez!?
Joe: te livrei do trabalho. Fala puxando o gatilho pela última vez.
Balas voavam por todos os lados e no meio do tiroteio Selvagem foge, eles tinham que recuar, mas os irmãos Medeiros se negavam, Pérola então descarrega duas armas com sedativos neles, ambos caem segundos depois, eles batem em retirada, mas o impacto foi grande demais, o corpo de Pablo foi arrastado por alguns lobos das trevas, depois de correr tanto eles chegam no acampamento, Frigga e Andarilho os esperavam e vão ver a todos, mas ao se aproximarem eles percebem que havia algo errado.
Jocelina: por que eles estão desacordados? Onde Pablo está?
Connor: cadê o Joe?
Pérola se enche de lágrimas e chora, Hiure a abraça num sinal de cuidado.
Bryan: nenhum de vocês vai falar, mas é preciso. Pablo foi baleado três vezes, ficamos no alvo de muitos e sofremos um golpe enorme.
Jocelina: onde está meu neto?
Bryan: eu sinto muito. Fala abaixando a cabeça.
Jocelina desaba em choro e é amparada pelo amigo.
Connor: e o Joe? Também foi baleado?
Ninguém se atreveu a responder, mas uma voz nega a pergunta feita.
Pérola: não... Ele não foi...Meu pai o baleou, meu pai nos traiu... Fala chorando ainda mais.
Pablo morto, Joe os traindo, as palavras nem faziam sentido juntas, mas era um fato, muito foi perdido em uma única noite.
Em Lupina algo maior estava acontecendo, na mansão antes de Renato, Robert Turner aguardava ansioso numa enorme sala de jantar, num canto escuro, algo rosnava, mas os gritos do Alpha das Trevas os fazia parar, de repente duas figuras surgem, um homem e uma mulher, o homem tinha uma aparência forte e usava roupas de couro com uma espada na cintura e com ele uma mulher ruiva que aparentava pouco mais quarenta anos, ambos adentram a mansão e isso tira um sorriso arrogante de Turner que os recebeu com os braços abertos.

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