Aprendendo com o passado

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Rodolpho saiu do acampamento junto dos primos, o local de destino era Governador Valadares, uma cidade de Minas Gerais, ele chegou no mesmo dia pela noite, logo se instalou numa pousada, recebeu as mensagens dos primos e ficou em alerta com possibilidade de caçadores. Por mais de uma semana ele procurou, não encontrava nada, cheiro, rastros ou ruídos.
Rodolpho: não é possível! É como se eles não existissem! Fala indignado.
Ele assume a hispo, seu mega lobo corre pela floresta atento a qualquer coisa de diferente, até que ele ouve som de galho quebrando, sorrateira e rapidamente ele alcança a origem do som, um homem apontava uma .40 para uma criança, a menina olhava feroz para seu agressor.
Caçador: uma elfa! Eu vou receber uma ótima recompensa do general! Fala rindo com suas palavras.
Rodolpho assume a crinos, 2,60 de altura, num instante ele surge atrás do caçador, as crianças se surpreendem com o lobo, o caçador nota ter algo atrás dele, numa tentativa de se virar e atirar ele tem sua arma pega por Rodolpho que o puxa e salta para dentro da floresta, sons de ossos quebrando e carne sendo rasgada eram ouvidos, o coronel volta para ver como estavam as crianças, já na forma humana e vestido, era uma menina de sete anos, negra com olhos claros e cabelos cacheados.
Rodolpho: você está bem? Fala estendendo a mão.
A menina se encolhe se afastando.
Rodolpho: não vou ferir você, como chegou aqui? Como se chama?
????: eu sou Raquel, quem é você? Pergunta nervosa, mas destemida.
Rodolpho: sou Rodolpho, eu vim ajudar. Fala estendendo a mão com um sorriso.
A menina aceita o gesto.
Rodolpho: o que está fazendo sozinha nessa floresta? Pergunta confuso.
Raquel: você não pode saber do segredo!
Rodolpho fica desconfiado, tudo indicava que ele finalmente havia encontrado o que procurava.
Rodolpho: pode ter outros homens maus por aí, deixa que eu levo vocês em segurança.
Raquel: jura de dedinho que não conta? Fala levantando o mindinho.
Rodolpho sorri com o gesto inocente da pequena.
Rodolpho: juro. Fala repetindo o gesto de Raquel.
Ele a pega no colo e Raquel o guiou perfeitamente, não demorou muito até que ele chega num ponto onde duas árvores se encontravam formando um arco.
Raquel: é aqui moço. Fala descendo do colo do coronel.
Ela corre até o arco e o atravessa, nisso ela some completamente, Rodolpho leva um susto, ao se aproximar do arco, raízes de madeira formam estacas grossas e pontiagudas na frente o deixando intrigado.
Raquel: Flora! Flora! Grita correndo até sua irmã.
Flora tinha cabelos cacheados, era magra, media 1,60 m.
Flora: Raquel! Onde você se meteu? Fala a pegando no colo.
Raquel: uns homens maus iam me machucar, aí veio um moço e me salvou.
Flora: homens maus? Que moço era esse?
Raquel: o nome dele era Rodolpho.
Flora: onde ele está?
Raquel: no portão.
Flora: vai pra casa, eu volto daqui a pouco tá?
Raquel: tá bom. Fala dando um beijo na irmã.
Flora vai andando pela vila, era toda constituída de cabanas de madeira, mas não madeira talhada, parecia que a própria floresta fez tudo, eram irregulares, porém tinham uma beleza única e rústica, a menina segue em direção a uma enorme árvore, em seu tronco se viam portas, era na verdade um grande castelo arbóreo, as portas se abrem e uma menina corre na direção de Flora, tinha pele clara, media 1,53 m, cabelo escuro, meio longo e cacheado.
????: Flora! Que surpresa!
Flora: oi Arwen, desculpa, mas vim falar com seu pai.
Arwen: como assim?
Flora: você vai entender.
As duas caminham, no castelo haviam arcos nas paredes, o piso era de madeira bruta, porém regular, depois de passar por uns corredores, elas chegam num salão, na frente delas, enormes raízes saiam da superfície regular, iam até a parede e formavam um enorme trono de árvore.

As duas caminham, no castelo haviam arcos nas paredes, o piso era de madeira bruta, porém regular, depois de passar por uns corredores, elas chegam num salão, na frente delas, enormes raízes saiam da superfície regular, iam até a parede e formavam...

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