Capítulo 35

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Valentina sentiu o ar indo embora de seu corpo enquanto Juliana tirava a blusa que vestia, e então tirou a sua blusa. Era curioso que estivesse nervosa como na sua primeira vez, mas a sensação do coração batendo forte contra o peito era sempre a mesma; encarou a namorada nos olhos, que sorria para ela.

- Você ainda me deixa nervosa como na primeira vez.

- É totalmente recíproco, mi amor. Você ainda me deixa tonta como na primeira vez, como toda vez. Eu amo você.

Valentina pensou em como queria ouvir aquelas palavras da boca de Juliana pelo resto de sua vida, e sorrindo, agarrou-se à namorada, deitando-se com ela na cama.

- Eu amo você.

Juliana roçou o nariz no de Valentina, delicadamente, e então foi descendo o rosto até o pescoço cheiroso da namorada, ela não cheirava mais a álcool, ou talvez Juliana não conseguisse pensar em mais nada que não fosse o amor que sentia pela namorada.

Beijou-lhe o colo com carinho, aproximando-se da fenda entre os seios deliciosos de Valentina. E então passou para o outro lado, deixando um rastro de beijos que poderiam muito bem ser como bênçãos, vestígios da paixão entre elas.

Seus dedos tatearam até tirar o sutiã de Valentina, e a namorada fez o mesmo; seus torsos se encostaram, nus, quentes; a ideia inicial eram apenas beijos doces, mas como sempre, as coisas saíram do controle entre elas.

Quando Juliana encarou Valentina nos olhos, ela pensou em como a morena era maravilhosa, não, magnifica. Todos os elogios do mundo não seriam o suficiente para explicar como a morena era, ou o que ela lhe proporcionava, tanto em relação à prazer, quanto em relação ao amor. E como seu coração batia forte por ela.

- O que foi?

- O que?

- Você está me olhando.

- Eu estou sempre te olhando.

- E sorrindo.

- Você também está sorrindo.

- Estou.

- Por quê?

- Porque você é perfeita.

Elas se beijaram mais uma vez, as mãos correndo pelo corpo uma da outra, buscando, puxando, segurando e, principalmente, acariciando. Valentina enganchou as pernas nas de Juliana, prendendo-a ao seu corpo com firmeza, e a morena sentiu como se o mundo inteiro estivesse explodindo em volta delas, em seu peito. O desejo era gritante entre elas, mas o amor também. Principalmente o amor.

Queriam ficar ainda mais coladas, sentindo cada pedacinho uma da outra, e ainda faltavam muitas peças de roupa, mas os corações dançavam juntos a mesma melodia. E isso era tudo o que importava. Valentina foi quem tomou a iniciativa de tirar o resto das roupas de Juliana, girando o corpo por cima do dela, tirou-lhe a calça e a calcinha de uma vez. E ficou sentada sobre as pernas da namorada. Encarou-a, cheia de amor e desejo.

- Você me faz muito feliz.

As mãos de Juliana se espalharam pelas coxas de Valentina, subiram até seus quadris, cintura e ficaram ali, segurando-a. Os olhos castanhos brilhando apenas por Valentina. Suspirou quase longamente, tomada de amor.

- Eu nunca fui tão feliz. Nem sabia que era possível ser tão feliz assim.

Valentina se inclinou para a namorada, encostando sua testa na dela.

- Vou te fazer muito mais feliz. Você vai ser tão feliz que não vai pensar em mais nada que não seja a felicidade que tem comigo.

Juliana quase riu. Se ajeitou melhor na cama para que Valentina não ficasse com dor nas costas, e acariciou a extensão das costas da namorada, até voltar para sua cintura.

Eso És Amor | JuliantinaOnde histórias criam vida. Descubra agora