Valentina deitou o rosto na palma da mão de Juliana.
- Você realmente sabe como me deixar mole.
- Quero só te fazer feliz.
- Já faz, mi amor. Faz muito. Eu nunca fui tão feliz.
Juliana puxou Valentina para um beijo. Que foi levando a outro e mais outro, até que a falta de ar gritasse entre elas, mas não o suficiente para que elas se afastassem. Mantiveram os lábios uma na outra, fosse boca ou pele, só precisavam se tocar. Estar juntas, perto, respirando uma a outra. Juliana fez Valentina ver as estrelas antes que a garota pudesse reagir, ali mesmo em cima da bancada da cozinha. E que delícia era ser amada daquela forma, como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo.
Juliana tinha apenas a intenção de beijar Valentina, com toda a doçura do mundo, mas é claro que a paixão tinha que queimar suas veias e as da namorada. Não dava para ser um simples beijo quando aquelas pernas deliciosas envolviam sua cintura, e aquelas mãos firmes seguravam seus cabelos. Juliana nunca tinha pensado muito em sentir tesão, até estar morrendo de tesão por Valentina.
E Valentina, tão acostumada com o sexo comum, não estava preparada para a avalanche que era Juliana. Cada toque de Juliana em seu corpo provocava reação deliciosas, tanto arrepios quanto uma onda de amor imensurável. Valentina sentia como se estivesse voando, mesmo sentindo seu corpo tão pesado contra a bancada e contra as mãos da morena.
- Ah mi amor...
Juliana só conseguiu pensar em como a voz de Valentina contra sua pele era uma delícia, ainda mais quando ela gemia daquele jeito. Como alguém resistia à Valentina gemendo? Ela não queria nem pensar em uma resposta.
Valentina sentiu os braços de Juliana envolverem seu corpo com firmeza, e aqueles olhos castanhos prenderam os seus. Depois, as mãos macias percorreram suas costas até chegar no quadril; ela estremeceu, inteira, sentindo a respiração acelerada enquanto seu coração parecia bater junto com o da namorada.
- Você está sentindo isso? – Juliana ofegou no ouvido de Valentina. – É o que você me causa quando escuto sua voz.
Juliana não poderia falar coisas com aquela e esperar que Valentina ficasse quieta no lugar, por isso, começou a tirar o roupão que a morena vestia, mas foi surpreendida por aquelas mãos segurando as suas com delicadeza, afastando-as de sua pele.
- O que?
- Calma, mi amor.
- Você está pegando gosto por me provocar?
A resposta de Juliana começou com uma mordida no pescoço de Valentina que fez a garota esquecer de todo o resto, e ainda tinham aqueles dedos sem limites escorregando por suas coxas. Como era possível que ela nem tivesse lhe tocado entre as pernas e Valentina já estivesse mole em seus braços?
- Eu criei um monstro.
Valentina disse, rindo. Estava radiante, de tesão e felicidade.
- Um monstro louco por você.
- É assim mesmo que eu quero você.
- É assim que me tens.
Valentina poderia esperar de tudo naquele momento, menos que Juliana fosse se ajoelhar no chão, de frente para a bancada e separar suas pernas. Estremeceu inteira. A morena começou a trilha de beijos por suas coxas, alternando, até sua virilha, e por fim, exatamente aonde queria. Seu sexo tão molhado que quase pingava. A aspereza da língua de Juliana misturada ao hálito quente fizeram Valentina quase cair para trás na bancada; ela precisou se segurar firme enquanto gemia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eso És Amor | Juliantina
RomanceEram a mistura do oceano e um campo de flores, tão naturalmente ligadas que nem mesmo o destino poderia escrever linhas tão certas. As estrelas interferiram para promover o encontro, mas foi a lua que as manteve juntas. Sob o mesmo céu, tudo começou...