Capítulo 7 - Thiago

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 Merda não sabia que Mauricio conhecia Amanda, e muito menos que a tal da Marcela de que ele tanto falava era sua melhor amiga, é claro que eu e ele temos certa diferença de idade. Mas nos conhecemos quando eu voltei a estudar, após ter largado a escola achando que podia ser alguém assim.

O fato era que ele tinha mudado seu horário, pois assim como eu precisava trabalhar, e claro ele era nerd demais e eu atrasado demais quando nos conhecemos, e desta maneira acabamos virando amigos mesmo que isso fosse totalmente improvável na época.

oltar a estudar o ensino médio depois de alguns anos, era um desafio assustador, pois abandonei tentar ajudar minha mãe, e tentar me sustentar sozinho já que morava em um pequeno apartamento desde que minha tinha arranjado um novo relacionamento.

Porem trabalhar e estudar com quase vinte e poucos anos não era fácil, na verdade era uma merda, mas graças à inteligência de Mauricio e minha persuasão, conclui meus estudos e ainda ganhei um sócio e amigo.

No começo desses dez anos de amizade, passamos por muitas coisas juntos, eu saia  algumas vezes com Andrezza, mas Amanda tinha entrado na porra do meu cérebro e me deixado maluco muito antes disso, e como minha prima passava achar que isso era proibido, totalmente errado, mas passei a vê-la como algo mais do que podia controlar. Ela era do tipo de mulher pra pegar no colo meter gostoso a noite toda e dormir de conchinha a noite inteira. E no dia seguinte ainda acordar de pau duro, e saber que vai olhar pro lado, sorrir e ver a felicidade nos seus braços. Porra, era loucura, mas queria isso, queria ela, e a queria todos as merdas de dias tristes da minha vida nos últimos dez anos.

Não tinha encontrado Amanda na época da escola, já que nossos horários na batiam, mas ela sempre me fazia fantasiar nos encontros de família em sua casa, com aquela cara de inocente, aquele olhar calmo e quase infantil, era natural sorrir ao vê-la passar por mim na casa da minha prima, mãe dela. Podia ser quase dez anos mais velho que ela, mais ainda me sentia tão próximo que sonhava com elas às vezes, e ficava daquele jeito, cacete, como eu a queria.

Depois que meus primos, seus pais faleceram, a vi murchar, se esconder. Passei a ir menos a casa dela, me atentando apenas as datas comemorativas.

E durante esse tempo notava o quanto Andrezza era fogosa, gostosa pra cacete, mas não era a melhor foda como dizia Mauricio! E depois dela ainda vieram mais algumas. Mas eu queria mais, eu queria Amanda simplesmente, enquanto as outras queriam apenas sexo, e era bom, sem sombra de duvida, mas não era tudo o que eu desejava.

Quando Mauricio tinha me dito do encontro da escola há alguns dias, eu fiquei estático, ainda pensava nela, pensava no quanto a desejava e o quanto tínhamos nos perdidos em nossos corpos e não minto, me masturbava também pensando em seu rosto inocente e vestidos quase infantis dos nossos momentos, não sou uma porra de um tarado, mas ela era simplesmente diferente.

A primeira vez com ela há quase dez anos atrás, ocasionou um caso intenso, cheio de altos e baixos, e algumas transas de quase parar o meu coração e fazer nada mais ter sentido, tudo por causa da merda do preconceito alheio, alem das neuras malucas que a gente criava, principalmente ela. Amanda era deliciosamente quente, obediente e  perfeita, se encaixava direitinho em mim, tão molhada e apertada.

Caralho, só de pensar nela deslizando na minha pau, fico duro e pulsando de desejo. Sempre que a foda era incrível, ela ficava com a cabeça pesada, cheia de minhocas e brigávamos, passava-se algumas semanas e eu acabava ligando pra ela. Cinco minutos de conversa, e já tava pegando o caminho da sua casa, e às vezes a coisa era tão louca, que não dava tempo de ir pro quarto, acontecia no quintal, no carro, na cozinha no banheiro e em todo lugar. Puta merda, ela era a minha foda perfeita, o motivo do sorriso tosco no meu rosto.

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