Capitulo 5 - Amanda... e Thiago, pela primeira vez!

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De fato Marina e Claudia, minhas irmãs cuidavam de mim como se fossem a minha mãe, bem desde que meus pais haviam morrido, eu era o xodó da família e a bebezinha na visão delas. Mas sinceramente odiava isso, só não revelava as elas que isso já não era há algum tempo, porque não me sentia confortável em falar de certas coisas com elas, ainda mais do que sentia por meu primo, Thiago. Que no final das contas, tinha sido meu primeiro homem de verdade levando em consideração os fiascos passados e meu primeiro amor, mas isso logo vocês vão entender.

Enfim, Thiago na verdade era filho da prima de minha mãe, era mais velho que eu quase dez anos, e estava sempre presente nas festas, nas comemorações e obvio, eu “sua priminha Amanda” tinha uma paixão por seus olhos negros e seus cabelos desgrenhados e enrolados.

Podia ser apenas uma menininha de dezoito anos, que há pouco tinha perdido a virgindade com um namoradinho do curso, e estava me sentindo frustrada depois que ele sumiu, e ele com certeza poderia ter a mulher que quisesse, mas ainda sim estava sentindo coisas nada católicas por meu primo, e a cada dia isso me deixava ainda mais doida.

Claro que passar o Natal com minha irmã recém-casada, e meu cunhado fazia-me sentir sobrando, o que não ajudava em nada as coisas pra mim. Obvio.

Mas que merda, ainda tinha que aguentar a Marina com o novo namorado gostoso fazendo questão de esfregar na nossa cara que estava sendo bem comida, e sem esquecer claro, de todas as nossas tias enchendo a porra do meu saco perguntando: quando vai arranjar um namorado? Quando ia entrar na faculdade? Quando eu ia criar juízo e todas aquelas coisas de tia sabe?

O barulho e aquele monte de gente chapada na casa em mais uma festa de família, estavam me deixando irritada, então fui até o fundo da casa e fiquei lá sentada vendo o quintal vazio, apenas com os cachorros correndo e as montanhas de merda pra limpar mais tarde.

Pensava em Henrique e a noite que tivemos juntos, tinha sido bom, tá tinha sido razoável, não, na verdade tinha sido doloroso e embaraçoso, resumindo tinha sido como aquele quintal, um monte de merda, pois ele tinha sido rápido e egoísta, e eu só tinha sentido dor e medo. Depois o filha da puta falou que tinha que acordar cedo no dia seguinte, me levou embora e nunca mais o vi. Tinha uma palavra para ele: Cusão.

Meu momento reflexão tinha sido grande a ponto de não notar Thiago sentar ao meu lado. Ele estava tão cheiroso que podia sentir de longe, mas a raiva ainda me consumia por dentro, fazendo a distração maior.

- Se escondendo Amanda? - aquele sorriso fazia minha calcinha encharcar.

- Talvez... – tentei retribuir o mesmo sorriso, mas sabia que tinha exagerado, ele era simplesmente um tesão, exalava poder, autoridade, me dava até medo. Sentia vontade apenas de obedecê-lo se me pedisse qualquer coisa, que alucinação a minha, essa apaixonite estava me deixando louca.

- Espero que não seja de mim, pois adoraria lhe fazer companhia... - A mão dele pousou sobre minha perna, era grande e quente, caralho congelei como estatua, e o pequeno gesto fazendo minha mente logo imaginar se o pau dele também era proporcionalmente igual. Corei com o pensamento. “Pare Amanda”. -... Mas se quiser que eu vá embora, eu vou?

Claro que ele ia querer ir embora, porque a jeca aqui não consegue nem se controlar perto dele!

- NÃO, quer dizer, não, fique me sinto bem com você... –“cala a boca, cala a boca”, repetia pra mim.

- Que bom ouvir isso... Pois me sinto mais que a vontade com você Amanda.

A voz dele era rouca, baixa, sexy pra caralho, a mão dele já havia subido até minha virilha tão sutilmente que mal tinha sentindo. Agora eu queria que ele a levasse até mais acima onde já estava quente e molhada, “pare de alucinar, ele é um HOMEM, e você uma menina frustrada e mal comida”.

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