Capítulo 8 - Thiago

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Acordei no dia seguinte com a claridade apontando na janela e batendo na minha cara. Porra, odeio isso, ainda bem que é sábado. Olhei para lado e vi o que sempre desejei ver, Amanda.

Ela estava linda dormindo, cara de anjo, nem parecia ser uma mulher feita. Comecei a observa-la puxando suavemente o lençol, deixando a mostra sua pele macia, o cabelo bagunçado devido o suor e o calor da noite, mulheres ficam lindas pós foda também, acreditem.

Ela ainda estava quente e tinha cheiro de morango. Mais pra baixo, na curva da bunda estava à tatuagem, três pequenas cerejas. Minha fruta favorita de repente.

Porra meu pau já estava duro de novo. Ela sempre tinha esse poder, me fazer perder o controle, ela era dez mil vezes melhor que Viagra. Com ela não falhava, queria mais e mais, queria vê-la gritar meu nome, xingar, invocar todos os santos, até fazer aquela cara que faz, como se estivesse se perdendo em fechar os olhos e abrir a boca em O, e cair em cima de mim, praticamente me amaldiçoando por aquilo, caralho ela era sexy até brigando comigo, após o sexo.

Mas hoje ela não ia brigar, depois das três fodas bem dadas dessa noite, ela não ia arranjar desculpas, íamos no entender.

E eu ia começar fazendo um café da manhã pra ela. Puta merda, quando foi a ultima vez que fiz uma coisa dessas pra alguém, pra alguma mulher que não fosse minha mãe?

Ela tinha que ser especial pra porra, pra fazer um cara pensar e fazer isso pra ela.

Levantei e fui ate a cozinha, coloquei o café pra fazer na cafeteira e fui tomar um banho rápido, não queria que ela acordasse antes de estar tudo pronto. Ela dormia pesado, cansada, achei que uma hora que ia ate me bater, quando me disse que ia ficar assada. Caralho, assada é bom, não é? Afinal isso quer dizer que ela foi bem comida.

Sai do banho, e ela ainda cochilava, adorava vê-la cochilar, pois ela às vezes ate falava, nas raras vezes que passava a noite comigo.

Troquei-me e sai para comprar algumas coisas para o nosso café da manhã. Estava me sentindo o filha da puta do cara mais sortudo do mundo.

O lado bom de morar em São Paulo que tudo é perto, eu moro na Consolação, mas o que mata é a porra do transito. Pois até pra ir à padaria tem nego que pego o carro, isso é o cumulo da preguiça.

Quase fui atropelado por um babaca domingueiro que só tira o maldito carro de casa nos finais de semana.

- Corno! – gritei pra ele. Sabia o risco de brigar no transito hoje em dia, mas eu realmente tenho um problema com palavrões. Eu amo eles, porra, como um “foda-se” é libertador.

E era ele exatamente que estava usando agora, o bom e velho botão do foda-se para as diferenças e problemas com Amanda. Eu também tinha meus problemas, mas estava disposto a passar por cima deles.

Padaria lotada, fila pra tudo. Eita povo brasileiro. Como não podia negar a raça, entrei na primeira, pão. Depois leite e um belo bolo formigueiro. Sabia que era o favorito de Amanda, a via lamber as tigelas da minha prima, quando fazia nas festas, e depois devorar pedaços e mais pedaços.

Será que ela tomava café com leite, ou chá? Cacete, voltei pra fila. Depois de quase uma hora, Sai de lá com torradas integrais, pão de queijo, leite desnatado, pão de parmesão, bolo e uma caixa de chá. Sou um puta de um retardado, quase sete anos de caso com ela, e ainda me sentia perdido quando se tratava de agradá-la.

Na cama era fácil, era simples. Era o encaixe perfeito. E lá estava o sorrido idiota no meu rosto, e a imagem do prazer dela chamando meu nome na hora do clímax na minha mente.

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Amores, hoje foram dois capítulos... espero que gostem do que foi postado até agora!

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