Capítulo 38 - Thiago e sua nova surpresa

522 43 1
                                    

Paramos na porta do quarto dela, eu rezando para que Marina tivesse feito à coisa certa e não perdido o que tinha dado a ela.

- O que você está aprontando amor? - ela disse me olhando com cara divertida.

- EU, aprontando? - fiz minha cara inocente, dando charme à surpresa.

- Sim... Tenho certeza que o dedo de Marina nisso... Ou de Marcela, aí meu Deus Marcela, eu tinha que falar com ela... – ela ficou desesperada de repente, devia ter se esquecido de pedir que ela sumisse com o teste, ou coisa do tipo.

- Ela pode esperar até amanhã... – a puxei, com força, beijando seu pescoço e lambendo lentamente sua pele, porra, como ela era deliciosa.

- Mas... Ai Thiago, ela, ela ia dormir comigo... – ela suspirou nos meus braços, enquanto sua pele já arrepiava, meu sinal que ela estava pronta.

- Ela já foi avisada que o quarto estará ocupado amor... – ela me olhou curiosa, mas acabou sorrindo. -... Vem que preciso “lhe usar”!

Rimos da minha imitação barata de Jose Wilker em Gabriela, um dos vícios de Amanda que passei a gostar, seriados de televisão, alguns rendiam boas risadas e piadas internas.

- Ai sinhozinho, mas eu sou menina moça... – ela entrava no papel, me fazendo meu pau pulsar no meio das minhas pernas com a falsa inocência em seu no seu olhar.

- Venha, quero lhe mostrar uns novos truques MULHER! – Abri a porta atrás de nós e a puxei pela cintura. Ela girou pra dentro do quarto e parou de boca aberta com o que via.

Eu fiquei na expectativa de que ela respondesse ou falasse algo, mas ela demorou tanto pra falar que porra, achei que ela tinha tido um tipo de surto ou coisa do tipo, ela era boa em me apavorar nas suas reações.

- Eu... Eu... – ela começou a tocar em todas as fotos que tinha espalhado pelo quarto, seguindo a ordem, cada uma diferente da outra, todas desde que tínhamos nos conhecido, na verdade desde que ela tinha se tornado algo a mais na minha vida.

Marina tinha as pendurada pelo teto, com fitilhos vermelhos, em uma fileira da porta até a cama, que ficava no fundo.

A primeira era de quando ela tinha uns seis anos e eu uns quinze anos, estávamos nós quatro, eu, ela e suas duas irmãs. Ela virou a foto. Momentos assim são raros...”.

Segunda foto era de uma que estávamos em um parque, acho que ela tinha uns dez anos talvez, ela estava com um biquíni rosa, e eu de bermuda nos abraçávamos, na piscina no clube que frequentávamos com os pais dela. Ela virou esta... “Pessoas como você são raras...”.

 Na terceira foto, estávamos em uma dança, acho que há alguns anos, ela tinha uns vinte anos, e nós estávamos sorrindo, felizes, ela rodava em minhas mãos, mais uma frase... “Sentimentos como esse são raros...”.

Na ultima foto de alguns dias atrás, eu tive a sorte de ter achado no site do barzinho de gafieira, estávamos abraçados na pista, ela de olhos fechados enquanto a segurava em meus braços, testa com testa, foto preto e branco, porra, devo mandar um salve pro fotografo da balada, que a foto ficou show de bola. E o que você me faz ser é o homem mais feliz do mundo, a realização de um desejo, pois sem você não sou nada, e com você eu tenho tudo, então...”.

No final da frase havia uma seta indicando a cama, onde Marina tinha graças a Deus colocado a pequena caixa que tinha dado a ela, em formato de estrela, preta de veludo, circulada com mais fotos dela, somente dela, sorrindo, dormindo, com as irmãs, com os pais, de todas as idades, algumas delas eu tinha tirado, sem que ela soubesse durante esses dias. O que? Um cara que gosta de fuder, também gosta de admirar!

CONCEDA-ME SEU PRAZEROnde histórias criam vida. Descubra agora