Capitulo 51 - Amanda

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Marcela sã e salva, ok.

Eu tomando uma decisão, ok.

Liguei para Marina, ok.

Arrumando as coisas, ok.

Thiago responder minha mensagem... Um fail.

Droga, ele tinha me mandado mensagens, ligado, e eu não tinha respondido o dia inteiro, ele estava chateado, claro. Bom, fiz o que tinha que fazer, mandei a ele uma mensagem assim que sai da casa de Marcela, e me preparei para esquecer tudo, e dar-lhe tudo que tinha em mim.

Sentei no sofá, e era quase dez horas, fazia meia hora que tinha ficado totalmente pronta, linda, cheirosa e cheias de expectativa, até parecia a minha primeira vez com ele.

Pensei em todo meu plano, em todas as minhas falas, em tudo que tinha que fazer. De repente estava sorrindo sozinha. Rezando pra que ele aceitasse a minha ideia.

Mais de quarenta minutos e nada de Thiago, droga, ele devia estar muito puto comigo. Peguei o celular para liga-lo, mas desisti, estava quase dormindo sentada. ”Acorda Amanda, disposição mulher! Ele deve estar ocupado ou... Sei lá, espera... ”.

 Puf! Foi a ultima coisa que lembro ter pensado. Peguei no sono, ali mesmo. Estava cansada, exausta de toda essa expectativa, dessa loucura.

O sonho que me envolveu era leve, eu estava sorrindo, estava brincando com crianças, enquanto Thiago me observava, eu estava feliz pra porra. Ok, Subconsciência mandando seu recado. Claro! Mas sentia algo pesado em cima de mim. E o sonho foi indo embora.

- Amor? - falei quando no meio da noite ao sentir dois braços fortes me apertando e um pau duro me cutucando a porta dos fundos na minha cama.

Virei com dificuldade e vi que Thiago dormia tão apertado e entrelaçado em mim, que éramos quase uma coisa só. Passei meus lábios pelo seu pescoço, sentindo o cheiro de homem dele, estava com tantas saudades, e em questão de segundos, já ta molhada e pronta pra ele.

- Amanda... – ele sussurrou, deslizando suas mãos por meu corpo ainda de olhos fechados, me deixei levar por seu toque, me aproximando mais de seu peito e descendo por ele com meus lábios e língua. – Amor...

Ele gemia, enquanto matava a minha fome de sua pele, porra como estava faminta dele, mordi sua barriga perfeita, lambendo e beijando, até chegar no ponto principal dele. “Meu lugar favorito”, aquele que me fazia tremer e suar em bicas.

- Acho que preciso te fazer gozar amor... – disse a ele, e seus olhos abriram de repente fervendo de desejo.

Puta que pariu, como senti falta da pior parte de mim que ele simplesmente fazia surgir. Deslizei meus cinco dedos em sua pica dura como rocha, já vendo o “leitinho” pré-ejaculatória dar o ar da graça. Passei minha língua nele, degustando de seu sabor, Deus, pode ser pecado, mais uma porra de um pecado delicioso esse meu homem.

Deslizei minha língua por toda a sua extensão, me preparando para o bote. E ele já estava arfando.

- Cacete Amanda, temos que te acordar mais vezes durante a noite... – ele sorria numa mistura de perversão e surpresa.

Assim me senti pronta pra fodê-lo com minha boca. Colocando-o inteiro dentro dela, chupando com força, mas lentamente, o fazendo perder o equilíbrio, deixando sua mão prender meu cabelo, e se impulsionando ainda mais dentro de mim.

Deus eu era uma vaca por gostar tanto daquilo, mas aquilo era bom de mais pra não gostar, era tão louco que já estava quase gozando, enquanto o comia com minha língua e lábios.

- Ai merda, se continuar assim vou gozar amor... – ele disse entre os dentes. E eu me mantive no lugar, gemendo junto com ele, ate que senti sua mão soltar meu cabelo, e descer por minhas costas até achar minha buceta encharcada e pulsante.

Sem aviso e com total habilidade, seus dedos me penetraram, me fazendo gemer mais alto, e morder levemente seu pau, puta merda, ele era foda, em todos os sentidos ou membros, sei lá.

- Ai amor... Calma, calma, quero que goze comigo... Goza meu amor... – sabia que ele estava se segurando, pra me dar prazer também, caralho, se eu podia gozar só de ter ele em minha boca, agora eu ia enlouquecer com ele metendo seus dedos em mim. Então me atentei ao meu “serviço”, abocanhando cada vez mais seu pau, até que estava a ponto de explodir em meio aos nossos gemidos. Quando sua voz atingiu meus ouvidos me liberando, eu me entreguei junto a ele.

- Caralho de boca gostosa amor... EU VOU GOZAR.

E o jato atingiu minha garganta, enquanto seus dedos me faziam tremer com meu próprio prazer. Enquanto engolia o desejo dele, me perdia no que ele me proporcionava. Isso tinha sido DUPLAMENTE FODÁSTICO LITERALMENTE.

Depois de voltar a terra, com o orgasmo louco que tínhamos tido, deitei no peito dele suspirando como uma adolescente retardada, era como se realmente tivéssemos tido nossa primeira vez, mas claro que já tinha caído de boca nele, varias e varias vezes.

Só que dessa vez eu estava mais “faminta”, digamos até mais determinada em dar a ele prazer. Por Deus, só de cogitar não estar ali, com ele , fazendo aquilo, ou qualquer coisa que fazíamos, já me dava à porra da dor de barriga de medo.

- Senti sua falta... – ele disse beijando meus cabelos suados.

- Mas só ficamos vinte quatro horas sem nos ver. – falei, fazendo a dancinha da felicidade na minha mente com o que ele tinha dito, mulher é tudo tonta mesmo.

- Por mim, não ficaríamos nem um minuto amor... – ele levantou meu queixo e me deu um selinho –... Por isso te pedi em casamento Amanda. Porque não aguento ficar sem você. E se tiver que abrir mão de qualquer coisa pra isso...

- Thiago. – disse interrompendo ele, antes que ele abrisse mão de tudo, não queria dividir ele, e Marina e Marcela estavam certas, eu tinha que somar, ia pular meu medo, ia fazê-lo me amar mais como ele estava fazendo comigo – Eu tomei uma decisão...

Ele se afastou pra me encarar, e senti-o ficar nervoso na hora. Deus, ele estava com a mesma cara que tinha visto no sitio, naquela situação horrível da calcinha e o teste.

- Decisão? – ele olhou no canto do quarto franzindo as testa – Espero que não tenha nada haver com viagens e despedidas Amanda.

A voz dele tinha ficado pesada e firme, quase como se tivesse mandando em mim. Me diverti com aquilo, estava esperando a cara dele quando soubesse meus planos malignos de conquistar o mundo HÁ HÁ HÁ ... Tá, pirei na maionese, mas que ia dominar um mundo eu ia, o dele.

- Bom, só vai ter despedida se por acaso você não me aceitar na sua casa...

Abri meu melhor sorriso e deixei que as engrenagens dos neurônios dele se encaixassem e ele captasse a ideia.

Ele primeiro, franziu mais ainda a testa, depois olhou pras malas no canto e pra minha mão a procura da aliança, provavelmente vendo se a tinha tirado. Depois abriu um sorriso gigante e me puxou pra si, quase quebrando a minha coluna.

- Porra amor, pensei que ia ter que desenhar pra você entender! – falei rindo da cara de bobo dele.

- Amanda você esta falando serio? Quer isso mesmo? - ele passava suavemente seus dedos no meu rosto, tirando os cabelos suados da pele vermelha.

- Bom, achei que ia gostar de me ter todo dia na sua casa brincando de “casinha” como você diz... Mas se não quiser, eu desmancho as malas... – falei fazendo charminho.

- EU QUERO, QUERO MUITO, porra você ta me fazendo o cara mais feliz do MUNDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO – ele começou a gritar como um louco e eu cai na gargalhada quando ele começou a me fazer cócegas, eu odeio quando ele faz isso, mas hoje não tinha nada nele que eu pudesse odiar.

- Ainda bem que estou de mudança, assim meus vizinhos não vão ter tempo de se queixar de mim com a sindica...

Ele prendeu minhas mãos sobre minha cabeça com um sorriso perverso e cheio de promessas, porra ele parecia o lobo mal prestes a comer a chapeuzinho.

- Então vamos dar mais motivos para eles reclamarem amor...

Ops, acho que a chapeuzinho ia ter que gritar e muito então.

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