Capítulo 25 - Marcela

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Jesus Maria José, porque eu tinha que gostar de um nerd tão sedutor? Droga, isso era amor de pica, só podia, porque ele era totalmente irritante e delicioso.

Cheguei ao seu apartamento na hora combinada, e ele me esperava todo a La Christian Grey, de social, cheiroso, gostoso e completamente sedutor. Claro, minha calcinha já tava ensopada, e não era somente pelo pedaço de mal caminho a minha frente, mas por toda essa maluquice de sedução que ele vinha propondo. Devia ter visto que era um caso perdido resistir ali.

Mas eu ia me impor durante esse tal jantar que ele disse que ia fazer. “Eu que mando nessa porra!” Pelo menos eu acreditava em mim.

- Boa noite... – beijo no pescoço e mão na cintura é covardia!

- Boa noite Mauricio. – tentei parecer indiferente.

Os lábios dele subiram e encontraram os meus. Beijo suave, doce. Tava mais nervosa do que excitada, e só ele conseguia fazer isso, tinha que assumir.

- Vem, preparei um jantar especial pra gente.  – ele sorria presunçoso, caralho, ele tava facinho, facinho ou era impressão minha? Sentamos a mesa, um na frente do outro, velas acesas, ambiente a meia luz, baixas e relaxantes.

Filho da puta, ele ta preparado pra guerra, mas eu também ia fazer a minha jogada, era sexo sem compromisso não era? Então ele ia implorar porque eu ia deixá-lo MA-LU-CO.

Já tinha começado pela roupa, estava usando um vestido vermelho, curto, decotado nas costas deixando minha tatuagem da fênix a vista, homens piram em mulheres tatuadas, foda eu sei disso. Saltos altos, no estilo “empina bundinha”. Eu estava pronta pra matar... De tesão. E felizmente pra morrer também.

Ele nos serviu macarrão ao molho branco e vitela assada. Vinho tinto, do melhor. CACETE, ele cozinha melhor que eu. To fudida literalmente, alem de comer a melhor refeição que alguém preparou pra mim nos últimos dez anos talvez, eu ia terminar a noite muito bem comida.

Três taças de vinho depois e vinte minutos, já tava mais solta e ousada. Então comecei a segunda parte do meu jogo, subi meus pés, descalços nessa altura, pela perna dele embaixo da mesa, chegando até seu pau, que já começava a se animar.

- Está feliz de me ver... – frase tosca, mas fatal -... Ou tem algo no bolso Mauricio?

- Tô mais que feliz Marcela. – ele ainda me encarava, sério, mas com aquele sorrisinho quase imperceptível de sacanagem no canto da boca, me devorando com o olhar intenso. Puta merda, ele estava me desarmando, ia ter que ficar mais firme.

- É, e o que mais, Senhor Mauricio “Empresário Importante”?

E mantive meus pés lá, acariciando seu pau já duro, e lambendo meus lábios sugestivamente. Saco, tava ficando é mais excitada isso sim. Mas ele ia perder o controle, ele, não eu. Eu era mais forte. Seria do meu jeito.

- Eu, importante? Quem me dera, se fosse, eu teria te mantido nessa casa, nos meus braços como eu queria essa manhã...

Porra, agora fudeu, nesse momento a frase bateu de frente comigo, me fazendo sentir as inconvenientes das borboletas na minha barriga. Sabe o que fazia quando elas apareciam? Tornava álcool pra dentro, e elas ficavam quietinhas. Virei mais um copo de vinho, enquanto sentia as mãos dele pegarem meu pé.

- Sabe Marcela, se tivesse me dado uma oportunidade pela manhã, teria lhe dado uma bela massagem... – estava me fazendo suar, ele era bom nisso, lutava com meus olhos que queriam fechar e relaxar com o prazer que suas mãos davam aos meus pés -... Tenho muitas outras qualidades que ainda não conhece...

- É... Hum-hum – já tava quase mole, praticamente lesada enquanto ele falava – É-é mesmo... Qua-ais?

- Quer que eu mostre Marcela? - a voz dele estava ainda mais grossa e sedutora, caralho, eu estava perdendo o controle, não ele...

Senti-o soltar meu pé, enquanto ainda brisava com o prazer, e rapidamente ele estava ao meu lado, tomando minha boca enquanto ainda estava sentada, quase arrancando minha boca, com suas mordidas.

Uma das mãos segurou meu pescoço no lugar, me mantendo presa, enquanto a outra entrava no meu vestido, apertando meus seios, já endurecidos em seus dedos. Merda. Eu o queria ainda mais.

- Isso... Ah - gemia em sua boca, ele ia implorar, afinal, tinha tomado a iniciativa, não tinha? Mas me enganei...

- Quer mais Marcela? É só dizer... – senti o sorriso dele nos meus lábios, enquanto sentia sua mão me abandonar.

- Eu... – não, ele tinha que pedir, não eu... Mas porra queria muito... Queria ele me fodendo... – Eu...

- Fala querida, juro que faço o que você quiser, basta falar... - sua língua desceu pelo meu pescoço e senti-o puxar minha pele, mordendo.

- CARALHO! Eu... Quero... Porra, Mauricio EU QUE-RO. – Falei entre dentes.

Que se foda, eu tinha que ter ele, era quase um pecado se não assumisse isso. Depois eu me entenderia com os meus princípios. Eu estava entregue.

Ele me puxou da cadeira, derrubando todas as coisas que estavam na mesa, e me colocando em seu colo, sentia seu membro duro, roçando minha buceta molhada e dolorida pelo tecido da calça.

- Você só me terá Marcela, se não der uma de louca, hoje vai ser do meu jeito, e amanhã também... – ele dizia na minha orelha enquanto me espremia nele, sentindo seu corpo grande rígido, seu perfume, esse tesão enlouquecedor. Ele estava me encurralando, merda.

- Mauricio... – eu comecei, mas ele tomou minha boca, quase me levando ao orgasmo enquanto sua língua explorava a minha e tirava todo meu ar.

- Apenas diga sim, juro que não vai se arrepender...

Olhei em seus olhos, tá, ficar na mão é que eu não ia.

- Ok. – respondi.

Foi o suficiente pra o ouvir rasgar minha calcinha e seus dedos me penetrarem. Puta que pariu, gozei só com seu toque, quando isso aconteceu comigo antes? Nunca.

- Vem, que amanhã você vai lembrar-se de tudo o que vamos fazer essa noite. – ele me deitou na cama, e eu nem tinha notado que tínhamos entrado em seu quarto, lá se foram o vestido, o sutiã, tudo, ele estava praticamente nu quando voltou pra cima de mim, já com o preservativo colocado em seu pau duro e imponente, me posicionando em seu colo. Deslizei nele gemendo alto, enquanto ele me abria, porra como era bom. – E as que vamos fazer nas próximas noites também...

Quando ouvi o falar, fechei os olhos e deixei aquele vulcão subir. Ele metia, me levantando cada vez mais rápido, mais forte, fundo, me mordendo, fazendo tudo errado pra minha sanidade e tudo certo pro meu prazer.

- Isso Marcela... Como te quero, muito... Vai goza pra mim... – ele disse entre uma urrada e outra.

- Sim... Sim... Eu VOU... Cacete... – há eu já tava em outra dimensão, porra, tava no céu.

Gozamos juntos. Éramos incríveis juntos, mesmo que não pudesse assumir, mas éramos. Deitamos, colados e suados um ao outro. Deixando o coração voltar ao ritmo normal, tentando parar de ofegar. Passaram alguns minutos acho.

- Ok, se for uma relação isso, então será uma relação aberta Mauricio... - disse de olhos fechados, enquanto sentia seus lábios em minhas costas sobre minha tatuagem. Tremia com seu toque.

- Sim, será. Aberta pra todos saberem que você é minha, só minha. Agora dorme, porque daqui a pouco, vou mostrar meus outros truques amor.

Fechei os olhos querendo lutar contra o sono e as ordens dele. Mas já era tarde.

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