Capítulo 27 - Thiago

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Parei em frente à portaria do prédio de Amanda, respirei fundo. Cacete era agora ou nunca. Logo passei, e ela já estava me aguardando, eu tinha que ter coragem, honrar minhas bolas cacete.

“Sou um homem, não um rato”. Era o que tinha me convencido da empresa até aqui. Antes do sexo, antes de tudo, tinha que falar. Ela ia me achar ainda mais babaca se transasse com ela e depois contasse, repassei todas as palavras em minha mente, me preparando para as possíveis reações dela, gritos, choros, silêncio, violência, esquartejamento, policia, paginas de jornais... Tá, preciso parar de devagar, o que mais me assustava era não tê-la em minha vida na verdade, pois estava contando com o fato de que tínhamos assumido nosso amor. E que ele seria o suficiente para passar por cima dessa porra toda.

Droga, em pensar que quando era apenas um motoboy, que se matava pra estudar e trabalhar, eu achava as coisas difíceis, e na verdade eram simples demais.

Toquei a campainha. Caralho, que eu nunca me senti tão nervoso ao ponto de ter dor de barriga como agora, nem em final da copa, nem quando meu pai foi embora. “Merda, merda, merda, merd...”.

- Oi Senhor Thiago. Pronto para uma noite de tratamento particular?

PUTA QUE PARIU, ela tava tentando me matar de culpa né?

Amanda estava deliciosamente perfeita numa fantasia de enfermeira safada, com uma saia e um top branco de couro curtos e apertados, deixando seu corpo ainda mais perfeito, saltos altos, cinta liga branca, e um chapéu com uma cruz vermelha. Na boca um puta de um batom vermelho, cabelos lisos sobre os seios pulando pra fora, em uma mão um termômetro e na outra um estetoscópio. 

- Porra... – dei um sorriso, pensando que aquilo foi melhor que qualquer tipo Viagra instantâneo. Meu pau já tava pedindo o remédio que ela queria me dar -...  Amanda...

Ela olhou pra sua roupa e pra mim, fazendo aquela cara de preocupada.

- Ai, não gostou né? Droga, falei pra marcela que ia achar um exagero, que era ridículo...

Puxei-a pra mim, lhe apertando ao meu corpo. Porra, não ia estragar essa noite. Não quando ela tinha decidido fazer algo tão louco por mim. Em algum momento dessa semana eu ia falar, ia arranjar um jeito, mas hoje não, não podia estragar algo tão fodástico.

Sim, eu sou agora um covarde de um filho da puta, e ai aproveitar a fantasia que tinha a minha frente.

- Não amor, você esta simplesmente gostosa... E sabe de uma coisa?

- O quê? - ela disse sorrindo, com aquele olhar quase inocente.

- Acho que está na hora da minha medicação... – dei um sorriso largo, tomando sua boca e a sugando com força. Caralho eu ia dar um jeito na nisso, ia concertar e ter certeza que nada mudaria, porque Amanda tinha se tornado meu primeiro e ultimo pensamento de cada santo dia.

- Huuum, então vem, que primeiro, temos que tirar as suas roupas e medir sua temperatura meu paciente... – ela se soltava de mim, me chamando com o dedo.

Segui-a até seu quarto, onde ela tirou cada pedaço da minha roupa, delicadamente, me acariciando com as pontas dos dedos, suavemente por hora depositando alguns beijos sobre minha pele, me deixando ainda mais duro e maluco. Era difícil me controlar, queria estar dentro dela tão loucamente que podíamos pular toda a encenação, mas não queria desencorajar minha enfermeira particular, ela estava perfeita no papel.

- Isso, bom menino, agora que já tiramos a roupa, vou deitá-lo e verificar se tem algum hematoma ou machucado que precisa da minha atenção... – ela me deitou, passando suas mãos agora firmemente em meu peito, por meus ombros, minhas coxas, e por ultimo acariciando rapidamente meu pau duro e pulsante. Era quase uma tortura.

Seguindo até a mesa de cabeceira, ela pegou um frasco pequeno e derramando o liquido rosado e quase transparente no meu abdômen, coxas e finalmente na minha pica dura. Estava gelado.

- Ah... – gemi com o contato com a minha pele.

- Calma senhor Thiago, sabe como uma enfermeira particular testa a temperatura? - o seu olhar me fazia sentir mais tesão, porra, como ela podia ficar ainda mais gostosa?

- Não. – respondi.

- Hum, nós temos que testar com a língua, e tem que ser em varias partes do corpo... - logo a isso, senti seus lábios sugando o gel que julguei ser comestível na minha barriga, beijando, sugando a pele, me marcando com os dente, descendo para as coxas, deixando o melhor para o final. -... Ai, que menino levado, ficou excitado com o tratamento da sua enfermeira?

Ela olhava para meu pau duro e melado. Confirmei com a cabeça, esperando seu próximo passo. Puta merda me sentia um adolescente por um momento, nervoso e ansioso.

- Então acho que vou ter que testar a temperatura aqui, e resolver esse problema... – sua boca chupou de leve minha rola, dura e pulsante, por Deus, estava a ponto de gozar, mas ela continuou com seu ritmo, subindo e descendo pela minha extensão, sugando, mordendo levemente, tocando o no fundo da sua garganta com a minha cabeça inchada, até que explodi em sua boca.

- Ai, caralho Amanda... – urrei me desmanchando nela em uma gozada espetacular.

Ela levantou a cabeça limpando a boca, após engolir meu “leitinho”, sei que muitas mulheres não gostam, talvez nem seja tão bom o gosto, mas PORRA, era a coisa mais louca e excitante vê-la chupar e engolir com tanta vontade, era surreal pra qualquer homem e depois ainda vê-la sorrir com o seu feito, isso é de matar, “uma mulher satisfeita em te satisfazer”. Logo estaria pronto pra mais.

- Hum bom menino, tá quase bom, mas agora precisa de um banho, tá todo sujo, e hoje sou eu que vou te lavar...

Ela me puxou, me guiando até seu banheiro, tirando a roupa, peça por peça, quase um strip-tease, me deixando praticamente duro de novo, quanto estava alguns minutos atrás. Entramos no chuveiro, e a água quente nos aquecia, nos deixando mais próximos, sentindo suas mãos ensaboadas me lavarem, passando por minha pele, me fazendo sentir o cara mais amado do mundo, isso era mais que sexo, cacete, era uma conexão inquebrável, era aquela coisa toda de alma que você vê nos livros e acha gay demais pra acreditar, mas definitivamente era real e verdadeiro.

Logo a água me lavava, e me dei o prazer de lavava também, esfregando seu corpo mion, mas cheio de curva, macio, quente e apetitoso, enquanto a ouvia gemer baixo e suavemente de prazer. Logo meu pau firme a tocava nas costas, pronto pra mais ação.

- Opa, to vendo que meu paciente está curado... – ela falava sorrindo.

- Sim, e pronto pra voltar às atividades da rotina.

Inclinei seu corpo contra o Box de vidro fume, e a penetrei lentamente no orifício apertado e justo no meio da sua bunda, enquanto a estimulava com meus dedos no clitóris.

- Porra... Thiago. – ela arfava, gemendo e choramingando.

- Se quiser eu paro amor... Só falar.

- Não, não... Mais QUE-RO MA-IS...

Comecei a aumentar o ritmo, entrando e saindo, crescendo dentro dela, enquanto a água quente nos deixava mais relaxados, mais sensuais, sabia o quanto podia machuca-la se não tivesse paciência, mesmo que eu estivesse querendo meter ainda mais fundo nela.

- Amanda, não posso mais viver sem você... – sussurrei em seu ouvido.

- Nem... Eu... Nem... Eu amor... Ah... Ahh...

Aumentei a intensidade sentindo nossos orgasmos chegando, ouvindo sua voz aumentar, entrando e saindo, mais rápido e mais intenso, até gozarmos forte e inevitavelmente. Algo em nos estava sendo amarrado, como uma corrente, uma ligação invisível, era algo inexplicável, incrivelmente intensa, fora do comum, chegava perto da união de almas, se posso dizer. E ela sentia a mesma coisa.

- Por Deus... Thiago... Eu, eu te amo... – abracei-a junto ao meu corpo que tremia pela sensação do orgasmo violento que havia nos atingido -... Por favor, prometa que não vai nunca mais sair da minha vida...

Aquelas palavras me fizeram acordar do transe que tinha entrado, não podia mentir pra ela, seguir agindo que estava tudo bem e que nada mudaria nas nossas vidas, mesmo que eu não tivesse escolha. Eu tinha que mudar essa situação. Jamais poderia viver sem a parte da minha alma.

- Nunca Amanda, nunca...

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