Capítulo 22 - Thiago e a Surpresa

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Eu estava no céu, só podia, Amanda estava com ciúmes, tá ciúmes faz mal, ciúmes pode destruir uma relação blábláblá, que se foda o que todo mundo acha do ciúmes, eu tava adorando aquilo, estava até ficando de pau duro. Sabe por quê?

Porra, porque quem ama, cuida! Ela ficava deliciosa quando enciumada e caralho, ela me amava, e eu sabia disso, mesmo que ela não assumisse, eu sabia, mas hoje ela iria me dizer aquilo, porque eu estava pronto pra falar. E pra ouvi-la responder também.

- Olha, ela é uma menininha Amanda, para com isso! – adoro provocar ela.

- Menininha é o cacete... – ela sussurrou – ela tem mais quilometragem rodada que eu, se duvidar sabe dar até aula.

- Para com isso... Vai dizer que tá com ciúmes?

Quando você pergunta isso e a mulher nega e muda de assunto, camarada, fato ela esta quase tendo um colapso de ciúmes, e na minha experiência, isso é bom demais pro sexo. Estava tendo um pressentimento fantástico que o foda ia ser maravilhosa, era hora da segunda parte da surpresa.

Paguei a conta e fomos pra minha casa, era quase madrugada quando chegamos, ela ficou ainda mais ansiosa pra saber, e eu me mantendo firme.

- Nossa, quanto mistério senhor Thiago Augusto! – Detalhe, odeio meu segundo nome, coisa de pai e mãe super criativos.

Ela ainda estava fazendo charminho, e eu ia desmancha-lo em menos de cinco minutos. Mulheres gostam que nos empenhemos a agradá-las, a fazer as coisas pensando nelas, e eu fazia muitas pensando na Amanda, algumas bem sacanas, não minto, mas essa era pra ela ter certeza que isso ia dar certo. Íamos seguir o ritmo dela, pra que ela não me fudesse fugindo de novo. Nada mais de fugas.

Paramos na porta do meu apartamento, tirei a venda do bolso e mostrei.

- Surpresa que se presa, tem que ser com olhos vendados amor...

- Hum, olha, já pensei em coisas picantes, que não seriam surpresa “Thi”.- ela ainda estava com ciúmes, perfeito. Eu ia usar minhas armas.

Encostei minha boca em seu ouvido, enquanto a vendava e sussurrei bem baixinho.

- Vou te deixar molhada e não vai ser só de coisas picantes Amanda...

Ela gemeu com a minha fala, me fazendo ficar ainda mais excitado e duro, porra, queria pular toda aquela parte que tinha pela frente e fodê-la com prazer no corredor, nossa ela me deixava maluco pra cacete.

Abri a porta e a guiei.

- Fique aqui, seja uma boa menina... – beijei seu pescoço, e me afastei.

Segui até o som e coloquei a trilha sonora mais fodástica e perfeita da minha época, e sabia que ela era um perfeito “molha calcinha” pra mulheres, além de perfeitamente romântica.

Vi o sorrisinho no rosto dela aumentar, aquele sorriso de “cara, continua que tu ta fazendo certo”, e eu segui pra minha estante e acendi as velas aromáticas, seguindo pra demais que tinha espalhado pela casa, pela sala, cozinha e quarto.

Continuei falando enquanto ia acendendo-as.

- Tem dia que gostaria que dormisse e acordasse comigo amor... Que eu me pego pensando que porra é essa que a gente tá fazendo... Que eu podia deixar tudo pra lá e seguir com a minha vida... Que tudo conspira contra a gente... Que somos diferentes... Que tudo isso pode não ser nada Amanda...

Deixei-a respirar, pois sentia que tinha ficado tensa, com o silêncio. Voltei a ela e a puxei para o meio da sala, ao qual tinha tirado todos os moveis do meio, deixando-nos espaço.

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