Capítulo 11 - Marcela

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- Você é uma retardada, e cada dia que passa Amanda, eu acredito mais nisso, porra você não aprenda nada comigo mesmo... – odiava quando ela fazia as merdas e vinha pra minha casa se lamuriar.

- Aprender o que exatamente com você? - ela estava andando de um lado pro outro emburrada.

- Dar gostoso, não se arrepender de uma noite de sexo selvagem e ainda mais sem sair da casa do gostoso do seu primo sem a porra da calcinha... – tive que rir -... Alem de assada, vai ficar com a bichinha resfriada amiga!

- Para de rir e empresta logo a merda da pomada!

Ela estava arrasada por bobeira, e daí que o cara era parente dela? Nem primo de verdade eram, primo de segundo grau é igual cunhado da sua irmão, é parente dela, não seu. Ainda achava que ela tinha que manter ele como uma step, caralho, se eu tivesse um cara que ficasse sempre a minha disposição e ainda me deixasse assada de tanto meter, ia ficar é feliz. Realmente Deus só não dá asas à cobra.

Eu estava ainda com as lembranças do delicioso do Mauricio me fazendo subir ao céu. Cacete não é que o nerd tinha mudado, e pra melhor, tinha virado um belo de um comedor, mas não ia ser fácil não, ele ia é comer na minha mão. Claro que não fiquei em casa chorando por nossa foda mal sucedida no colégio, mas porra, eu gostava dele demais, mais do que achava que deveria na época e isso era demais pra mim, e me remoer por ele passou a ser proibido por um tempo. Agora eu seria “difícil” pra ele, pelo menos por um bom tempo.

- Olha espero que essa pomada tenha resultado instantâneo com você Amanda, por que hoje vamos trocar a visita na casa da vovozinha, pra jantar com o lobo mal, e no final da noite, espero estarmos muito bem comida!

Ouvi-a rir do banheiro, enquanto me trocava, tínhamos que fazer compras. Nossa visita costumeira ao Sex Shop! Adoro! Tipo meu passeio favorito.

- Nada de ser comida, quer dizer, acho que vou dar um tempo nisso tudo Marcela... – ela se jogava na minha cama. -... Até porque mesmo que eu conseguisse ficar com alguém, quer dizer, transar com mais alguém, iria ser sadomasoquismo, porque a porra da minha buceta ta parecendo uma picanha mal passada. Vermelha por dentro e torrada por fora.

Joguei nela uma almofada e segui pra cozinha.

- Fecha essas pernas sua chata, não quero ter pesadelos a noite, e vamos, te levo em casa pra você se trocar e tomarmos um café da manhã decente, já que você dispensou o que seu Don Juan lhe fez.

Ela me devolveu a almofada, mas ela tinha uma péssima pontaria. Sabia que ela estava muito confusa, mas essa era a minha maneira de fazê-la se sentir melhor, era fazê-la rir, e eu particularmente conseguia isso, falando sobre meu assunto preferido, sexo, e comecei contando sobre o reencontro com Maurício.

Depois de sairmos do apartamento dela, fomos para a loja da nossa amiga de colégio. Graças a Deus Juliana tinha sido mais inteligente do que eu esperava, e com o dinheiro que tinha ganhado da sua indenização no hospital, após ter sido demitida, ela tinha se associado com uma loja de artigos eróticos com seus dois boymagia! Garota de sorte essa!

- Oi Ju... – ela estava com aquele cabelão preto solto, seu corpete roxo e as calças jeans preta, que junto ao salto agulha não fazia parecer que tinha ganhado bebe há seis meses. – Garota, ta gostosa hein...

Eu não tinha problemas em elogiar minhas amigas, afinal, todas nos éramos lindas, e eu confiava muito no meu taco. Ela tinha acabado de ter um filho, que não era nem de um e nem de outro sócio, era de um rolo com um medico casado do hospital no qual trabalhávamos juntas, agora ele lhe dava uma bela de uma pensão. Burrice dela, mas ao menos ele tinha consciência, quanto a assumir suas obrigações.

- Amanda, Marcela, porra demoraram pra vir, tenho umas coisinhas novas... Você viu Ma, Cristiano tem me colocado pra malhar... – ela piscou.

- Malhar?? Peraí, você não estava saindo com o Wesley?

- Aí Amanda, às vezes você me irrita, sua lerda... – perdia a paciência com ela às vezes -... Ela está “malhando”, transando, fodendo gostoso e sem reclamar, diferente de certas pessoas... – olhei pra ela com o meu olhar acusatório.

- Isso! ...Quer dizer... Wesley também me coloca pra malhar... – Juliana completou rindo, filha da puta, estava saindo com os dois sócios.

- Como é? Mas... Peraí eles não são sócios? Quer dizer... Quando tinha me falado que ia entrar na sociedade da Sex Shop achei que ia ser apenas na loja, sua safada, esta transando com os dois, isso sim que é sociedade! – dei um empurrão no braço dela e sorri com a ideia, essa sim sabia me ouvir.

- Cacete... E eles não ficaram bravos quando souberam disso, tipo, te dividir? - Amanda nem parecia mulher, quando falávamos de sexo, sei que a cabeça dela estava fudida por causa do caso com o Thiago e as puritanas das irmãs dela torrando a paciência dela, mas o problema dela é que pensava demais.

- Ficaram... Empolgados ao mesmo tempo, e eu fiquei com dois orgasmos múltiplos. – Juliana ia atrás do balcão, e apertava o botão que trancava a porta.

- Nãoooooooooooo... Para tudo, você deu pros dois... Ao mesmo tempo??? Que tudo... – agora eu estava com inveja.

- Mas não é estranho? Eles dois e você... Tipo, metendo juntos, pera agora precisa contar como foi... – Agora Amanda estava entrando no clima.

- Vai sua sortuda contada tudo... – já estava me sentindo molhada de me imaginar com Mauricio e mais alguém.

A tarde ia ser deliciosa...

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