Capítulo 14 - Thiago e a Gafieira

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Amores, mil desculpas pelo sumiço, prometo que isso é temporário, e que logo teremos mais coisas novas! Mas por hora, aqui estamos de volta com a história maluca de nosso quarteto! HOJE COMPLETO! 

Espero que curtam e gostem! Bjos!

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Porra, quais são as chances, de você estar em uma cidade tão grande e ir parar no mesmo bar que a pessoa que você não quer encontrar?

Sentamos numa mesa e já pedimos duas geladas. Olhei em volta e vejo Amanda com sua amiga, sentada a uma mesa no canto com dois bostas. Caralho, só podia ser uma merda de uma brincadeira de mau gosto. Tá eu tinha que manter o controle, ela tinha ido embora, ela tinha me ignorado, ela tinha tomado a decisão de não me ouvir então eu ia ficar na minha.

Ia seguir com a vida, certo?

 Não, eu sou um trouxa mesmo, porque ela conseguia fazer dois movimentos involuntários em mim, meu pau ficar duro instantaneamente e meu cérebro fritar. Saco, estava me corroendo de ciúmes. Isso era de fuder com qualquer homem. Estava ficando cego. Era como se tivesse com meu corpo inteiro queimando, ardendo e ela foi o alivio.

- Cara, o que foi? - Mauricio vinha do banheiro.

- Vamos embora cara, perdi a vontade de ficar. - ele ainda não tinha visto Marcela ali com ela.

- De jeito nenhum cara, olha quanta mulher aqui, caralho, pega uma e se diverte mano.

Mas eu não ia conseguir, com aquele super mouse inflado cochichando sei lá o que no ouvido de Amanda. Senti minhas mãos fecharem. Mauricio seguiu meu olhar. E viu Marcela de gracinha com outro cara.

- Mas que porra... – ele parou o copo no caminho da mesa, deixando o cair. – Merda!

Ele havia molhado toda a camisa. É, não era o único a não saber se controlar. Mas que situação do cacete hein. Mauricio seguiu para o banheiro e eu não resisti e fui sentido a mesa assim que vi que ambas as meninas seguindo para o banheiro também.

 Mas acabei desviando e apenas esbarrando no cara propositalmente, queria ver de perto pelo que Amanda estava me trocando, o que ele tinha que eu não tinha. Quando ouvi a voz dele se desculpando, quase tive pena.

Ah era brincadeira, só pode, o cara daquele tamanho com a voz mais fina que a da Amanda. Puta merda, segurei a risada e voltei pra mesa. Amanda não estava com ele porque queria, não ia me trocar por aquele babaca, ia?

Mauricio voltou, mais calmo.

- Mas que merda Thiago, será que o corno ali é namorado dela? - ele arrumava a camiseta ainda molhada.

- Acho que não cara, o mano do lado dele tem voz do Patati Patata. – ri.

- Como sabe? - ele me encarou.

- Esbarrei nele sem querer... – desviei o olhar da mesa onde eles estavam e encarei meu amigo – Relaxa cara, acho que somos melhores que eles.

Não tinha tanta certeza disso, mas sabia que isso o acalmaria.

- Ai que porra cara. Em pensar que ontem noite estava dentro dela, metendo com força, fazendo gritar meu nome. – a cara dele era pior que a minha. Ao menos o bombado ao lado de Amanda ainda não a tinha beijado nem feito nada que me fizesse ficar pior.

- Cara, ela podia ta saindo com alguém, não podia? Mundo moderno Mauricio, temos que nos adaptar.

Mas no fundo queria mandar o mundo moderno pra puta que pariu, levantar daquela mesa e levar Amanda embora pra minha casa e come-la ate ela perder as forças, depois de dar uns bons tapas naquela bunda redonda e deliciosa, e quando chegasse o amanhecer ia amarra-la na minha cama e obrigá-la a me ouvir.

Tá, a parte de amarrar era mais sacana na minha cabeça do que eu queria, mas não era uma má ideia, pelo contrário, a “cabeça” de baixo me dava aprovação total.

Vejo Amanda beber a segunda tequila e puxar o saco de músculos pra pista. Que sarro, o cara não sabia nem dar dois passos pra lá e nem dois pra cá. Devia ser um daqueles que só sabe passo de balada trance. Tipo fã de rave.

Tinha a obrigação de mostrar a ele como se faz. E mostrar a ela quem era o único cara nesse mundo que sabia fazê-la flutuar e brilhar na pista como ela fazia comigo.

- Aonde vai cara? - Mauricio parou de encarar sua amada e me olhou preocupado. – Porra, não vai fazer merda.

- Não Mauricio, eu vou desfazer uma merda e tomar uma decisão.

Sigo em direção aos dois e vejo o cara rodar Amanda como se fosse um pedaço de pano. Sem noção esse cara. Ouço ele se desculpar por não ser um bom acompanhante na dança e vejo a minha deixa.

- Mas eu sou... Posso?

O cara me encara e já sinto minha mão fechar e o queixo ficar tenso. De repente meu lado violento veio à tona e queria esmurrar o cara, pois ele estava segurando a cintura dela, da minha Amanda.

- Eu... Bom isso depende dela... – ele olhou pra ela que estava me encarando séria, apesar de grande o cara parecia pacifico, no fundo agradeci por isso, violência não ia me ajudar ali.

- Amanda? - falei pra ela. E o cara olhou dela pra mim, e parecia confuso.

- Amanda? Eu achei que era Carmem... – ele coçou a cabeça e saiu confuso sem falar mais nada, seguindo direto pra mesa onde estavam.

- Agora esta usando nomes falsos? - olhei pra ela surpreso. - Cacete, quando você acha que já viu de tudo. – e comecei a rir sarcasticamente.

- Cale a boca seu idiota... – ela ia saindo da minha frente e eu agarrei seu barco.

- Amanda uma hora vou me cansar de ver você virando a porra das costas pra mim. Agora volte e venha dançar comigo... AGORA.

Ela sustentou meu olhar serio, e eu acabei vencendo, pelo menos dessa vez, ela voltou e logo a segurava firme nos meus braços e seguíamos o ritmo da musica.

O silêncio seguiu por alguns minutos até ela se entregar totalmente em meus braços e deixar aquela coisa gostosa acontecer entre a gente, minhas mãos a tocavam, a guiavam, e seu corpo deslizava sobre o meu, fazendo as faísca seguirem do meu coração pra meu pau que já estava começando a se firmar entre minhas pernas.

Seu olhar encontrava o meu, e desviava tentando não se prender, mas era impossível, via o sorriso surgir em seu rosto, fusão das nossas lembranças, das nossas verdades, e por um momento senti que éramos somente nós naquela pista, naquele salão, ali.

- Amanda... – sussurrei em seu ouvido, descendo os lábios por seu pescoço, seu perfume era como a droga de feromônio, me seduzindo, me deixando totalmente e completamente aceso e preso a ela.

 - Thiago... Acho melhor parar por aqui... – ela tentava se soltar, mas voltei a prendê-la nos meus braços encostando meu nariz no dela. Olhando em seus olhos e vendo o medo.

- Não Amanda, nada de parar, nunca parar, merda, tudo o que quero é continuar... – falava próximo a sua boca e sentia sua respiração ficar mais rápida e pesada.

Ela me queria mais do que queria mostrar, e eu tinha a missão de fazê-la aceitar que aquilo era mais que tesão, claro que tinha que ser, porque eu há queria o tempo todo, e não era apenas sexo. Não sabia dizer se era amor, mas sabia que era algo mais forte do que já tinha sentido até aquele momento.

Aproximei-me ainda mais de seus lábios, vendo-a fechar os olhos e esperar meu beijo.

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