Prólogo

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– Última chamada para o vôo 476 rumo ao Brasil. Por favor, se dirijam à porta de embarque. – a voz feminina robótica diz, anunciando o fim da estadia de Linn em Londres. 

– Linn Somers! – Linn paralisou ao ouvir um grito desesperado de uma voz mais do que familiar. 

– Achei que você não podia sair de casa, achei que.... Eu… – Antes que ela pudesse continuar, Anne a interrompe para falar antes que seus quinze segundos de coragem terminassem e ela deixasse o amor de sua vida ir parar a quilômetros dela.

– Eu só soube que você iria embora de Londres a algumas horas e não, eu não estou com raiva por não ter me dito, era meio impossível, eu sei, mas eu tinha que vir. Eu sei o quanto você odeia despedidas, mas eu quero que saiba que eu te amo, Somers. Você tem todo o meu apoio nessa nova jornada. E você é o amor da minha vida e como a romântica incorrigível que sou, eu creio que a vida vai fazer com que nos reencontremos, mais maduras e prontas para ficarmos juntas.  Você sempre foi e sempre será minha única certeza, então… sei lá, só quero que você seja feliz. – falou rápido, em um fio de voz pois tentava não chorar. Sabia que se começasse, não pararia mais

O silêncio de Linn, deixava Anne quase vomitando de ansiedade, mas ela precisava raciocinar as palavras que acabara de ouvir. Não estava esperando aquilo, achava que nunca mais iriam se ver.

– Anne, independente de onde eu esteja, o amor que sinto por você nunca vai acabar. Eu sou sua para sempre. E eu também espero que nos reencontremos, mas eu preciso ir porque quando eu me dei conta de que teria que viver aqui, sabendo que estamos próximas e podendo nos esbarrar em algum lugar, e que eu não poderia te beijar ou abraçar… não consegui me imaginar tendo essa vida. Eu não quero uma Londres sem nós. Não dá.

A cada palavra uma parte das duas moças era destruída.

Linn aproximou-se de Anne, e uniu seus lábios, e provavelmente foi o beijo mais intenso que o aeroporto de Londres já presenciou. 

O beijo relembrou cada momento que as duas viveram juntas. Cada briga, cada risada, cada canto que foram. 

– Adeus, Linn. – Anne já não aguentava segurar as lágrimas, mas sorriu tentando ficar forte com aquela partida. Sabia que era o melhor para ambas, mas como ficar bem com toda aquela distância?

– Adeus, meu bem. – A morena foi em direção a porta de embarque, com o pensamento na moça de olhos verdes tristes atrás de si. Não olhou para trás, não queria que a visse chorar. 

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Opa, tudo bem? Eu amo demais escrever essa história, ela é quase baseada totalmente em fatos reais e eu gostaria muito que sempre deixassem sua estrelinha e seus comentários.

Isso dá muita motivação!

Ela está completa!

Podem falar comigo, viu? Adoro conhecer vocês kkkkkk
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Esse é só o prólogo, os capítulos mesmo são maiores.

Oi leitores fantasmas! Deixem sua estrelinhaaaa.

Bjo!

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