Leiam as notas finais!!
A delegada Wilson ouviu atentamente o plano de Linn enquanto Anne guiava com caminho. As viaturas logo em seguida, a seguindo.
– Certo, bom plano. Mas você fica aqui. – falou apontando para Linn. – acho que vai ficar muito na cara se você aparecer lá. É melhor que fique aqui dentro do carro.
E você, vai andar até lá, eu vou parar antes para não perceberem o movimento. – parou de falar com elas quando começou a se comunicar com os policiais das viaturas. Pediu para eles fazerem uma ronda normal pelo quarteirão, passando em frente a casa de Anne e vendo se tinha algum movimento estranho. – vou parar aqui. Você pode ir.
– Merda, tô com medo. – Linn apertou a mão de Anne, tentando tranquiliza-la.
– Eu tô aqui, calma. Vai ficar tudo bem. Tá bom? Eu amo você. – Anne respondeu que também a amava e abriu a porta, saindo com o resto de confiança que lhe restara.
A delegada saiu em seguida, seguindo Anne de longe. Anne iria entrar pela porta dos fundos e tentar não ser notada.
Quando entrou, Anne ouviu alguns ruídos, mas notou que não eram no andar de baixo. Vinham lá de cima.
– Não, não... por favor, John. Faço o que você quiser. – era a voz da mãe, saíra entrecortada devido aos soluços. Tentou não se desesperar, e subiu devagar as escadas. A delegada Wilson tinha acabado de entrar na casa e rumava para as escadas também.
– Isso não depende de você, Claire. Sua filha me desonrou, desobedeceu minhas ordens! E ela sabia que se fizesse isso, você e aquela namoradinha vagabunda dela iriam sofrer as consequências. E me diga, cadê ela agora? A sua amada filha? Você sempre teve a mim e só a mim, sua estúpida! Burra!
– Eu estou bem aqui. – Anne, que estava ouvindo atrás da porta, a abriu com toda a coragem que tinha. Coragem essa que vinha do ódio que estava sentindo. Quando falou aqui, viu o pai encharcando o quarto de gasolina.
Claire estava amarrada na cama e banhada do líquido. E nas mãos do monstro a sua frente, um isqueiro.
– Larga ela, é o melhor que você vai fazer.
– E porque eu faria isso? – Nessa hora a delegada se fez presente no quarto, com a arma apontada para o homem repugnante. – Nem mais um passo ou eu acendo. Vocês sabem que isso aqui vai pegar fogo em menos de cinco segundos.
– O que você quer?
– Quero que essa infeliz pague por todos os seu pecados. – falou apontando a cabeça para Anne.
– Você quer mesmo falar de pecados?
Linn estava agoniada de ficar no carro e saiu, indo devagar para a porta e verificando se não tinha ninguém por perto. Para sua sorte, não. Então silenciosamente na casa e ouviu vozes. Subiu alguns degraus e notou o que estava acontecendo.
Desceu sem fazer barulho, e saiu da casa o mais rápido que pôde. Para sua sorte, uma das viaturas estava estacionando perto da casa e ela os avisou o que estava acontecendo.
– Ele está quase acendendo o isqueiro, a delegada Wilson está lá.
– Certo, nós vamos lá. Fique aqui.
– Não, eu não vou ficar aqui! Minha namorada está lá e se uma faísca de nada tocar o chão, aquele lugar vai se perder em chamas! – eles olharam um para o outro, e saíram. Ela foi logo atrás. – esperem! O pai dela deixa um cara observando a casa, vocês não viram ninguém? – eles negaram. O homem provavelmente deve ter metido o pé quando viu as viaturas. Seguiram o caminho e entraram na casa.
– Se vocês não saírem daqui quando eu chegar no dez, eu vou ligar isso aqui. E não estou nem aí se você vai atirar. – ameaçou. – 1... 2... 3... – A delegada ponderava o que fazer. Claire apelava para a fé. Dizendo que Deus não aprovava aquilo mas que se ele parasse, seria perdoado. Em um descuido, ele olhou para a mulher e a delegada puxou Anne para trás de si.
Atirou. Um tiro certeiro no braço em que segurava o isqueiro, que foi ao chão. A mira dela sempre foi muito boa.
– Rápido, pessoal! – ordenou entrando no quarto e algemando John. – esse aqui não vai mais fazer mal a ninguém. – Anne correu para soltar as mãos da mãe enquanto Linn soltava os pés. – Vamos, seu merdinha. – os dois policiais o conduziram para fora da casa.
Àquela altura, alguns vizinhos estavam do lado de fora da casa e todos viram que o pastor honrado era um homem louco e violento. E não o bom pai e marido que aparentava.
Ele foi levado para a delegacia e a mãe de Anne para fazer o exame de corpo de delito. A delegada levou pessoalmente elas ao hospital.
– Você fez um ótimo trabalho, delegada. – agradeceu Linn, que estava do lado de fora do hospital esperando. Achou melhor deixar Anne e a mãe sozinhas, afinal, a mãe dela sequer havia olhado para ela.
– Pode me chamar de Cristine. E é meu trabalho lidar com isso. Infelizmente eu lido mais com isso do que queria. Homens são... terríveis.
– É, são mesmo. – respondeu, sentando no banco mais próximo. Ficaram conversando até Anne e Claire voltarem.
– Então, Claire. Eu não quero pressionar, mas você acha que consegue dar seu depoimento hoje?
– Consigo sim. Tudo que eu mais quero é esse homem longe e impossibilitado de fazer mal a alguém novamente. Pode ir direto para a delegacia.
A história chegou a mil views! Isso é muito importante pra mim. Obrigada a quem lê ❤️
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Nós
RomanceO amor não é algo que você encontre propositalmente. Amor simplesmente chega e te fascina gradativamente. Quando você vê, já não se imagina sem esse sentimento. Linn Somers definitivamente não estava a procura de um amor, mas foi escolhida para enc...