Amizades sem barreiras

Dia em que tudo mudou em minha vida

     Narradora

    Apesar da família Jeon e da família Park serem parceiras de negócios, suas principais empresas eram independentes uma da outra, e foi na empresa principal do Sr.Park que se deu o problema.
    Uma das embarcações que teria que chegar às Américas, afundou devido ao furacão em alto mar. Sr. Park não sabia o que fazer já que investiu uma pequena fortuna nessa negociação.

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Kook

    Uma bela noite enquanto não conseguia dormir, fui pego de surpresa por batidas em minha janela.

Kook - Que diabos está fazendo aí Minie - falei com os olhos arregalados, já passava da meia noite.

Minie - Deixa eu entrar - falou com a voz rouca, algo tinha acontecido.

    Quando entrou me abraçou, e quase caiu se eu não o estivesse segurando, suas pernas fraqueja-ram e ele desmaiou.
    Fiquei muito preocupado, até que por fim ele acordou.
    Me abraçou de novo aos prantos, parecia que nunca mais ia parar de chorar.
    Esperei pacientemente, e meu ômega sorriu em aprovação.
    Minutos depois (na verdade muitos minutos depois) ele estava um pouco mais calmo.
   
Kook - Agora me conta - esse foi meu alfa exigindo - não o reprovei pois era exatamente o que eu também queria - cruzei os braços.

Minie - Meu pai quer que eu me casa. disse em meio aos soluços.

Kook - Hummm, sabemos que ter nascido em uma das duas famílias, teria um preço pelas regalias e conforto, nossos pais nunca esconderam isso de nóis, podia ser que acontecesse ou não - dei uma risadinha triste e tentei amenizar as coisas - Ele não é e tão bonito quanto vc esperava que fosse né Minie? Também acostumado a andar comigo, com a minha beleza, não quer algo inferior né??? - ele me deu um tapa no meu braço e riu tristinho - eu o abracei de novo fazendo carinho em seus cabelos vermelhos... ???? - O que vermelhos Jiminie? Uma hora dessas vc vai ficar careca.

Minie - Eu não sou vc que está aí com esse cabelo laranja desbotado, não sei como se aguenta olhar no espelho, você está horrível!!!! - falou em tom falsamente assustado.

Rimos mas logo ele ficou sério.

Kook - O que não está me escondendo Jimin? - falei sério enquanto ele arregala a os olhos já lacrimosos - eu nunca chamava ele pelo nome, só em casos de muita ansiedade e medo - e só quando meu lúpos estava presente, o que era o caso neste momento, ele estava do meu lado pois assim como eu sentiu um aroma vindo do ômega na nossa frente o cheiro de medo.

Kook - Desembucha - falei entre os dentes.

Minie - Depois que meu pai me contou sobre os negócios, me falou do casamento, na hora não sabia o que falar, mas me conformei pois olhando para seus pais e os meus, vi que poderia ser feliz com um casamento arranjado, o amor vem com o tempo - ele disse isso com um olhar esperançoso - meu pai casou com uma linda ômega, de cabelos loiros e olhos azuis, assim como os meus - o pai de Jimin casou com um ômega muito atraente que vários alfas queriam por ser ele um original - nossos pais tiveram sorte pois se amaram logo em seguida - Eu até aceitaria Kook sem problema nenhum, mas aquele olhar do meu pai, Bagun não me olhava nos olhos, fitava sua mão sendo segurada por meu pai, um ômega como meu pai não baixaria a cabeça daquele jeito, na verdade eu nunca tinha o visto fazer isso, ele sempre soube se impor, mas naquele momento ele não estava feliz com o meu casamento, e parecia que até temia pela minha vida.
     Fui para meu quarto liguei o computador e digitei o nome do meu "noivo", e encontrei vários registros - nesta hora ele colocou as duas mãos no rosto mas não chorava, parecia mais que estava sufocando.

Kook - Me conta Minie quem é? Quem é e esse homem - supliquei.

Minie - Antônio Cunha - disse meio sufocado.

Kook - seu pai está louco? Ele enlouqueceu foi isso, puta merda - falei me levantando com um salavanco quando meu alfa assumiu momentaneamente minhas pernas, já que eu também queria levantar.

    O homem em questão era um sádico, torturava e eventualmente matava ômegas e betas por diversão, o homem já tivera sido alvo de vários processos, mas por ter grana e status, tinha o governo Boliviano em mãos,vê nunca foi preso.

Minie - Eu queria fugir, mas se o fizer meus pais morreram, foi o que o homem de recados de Antônio falou - ele fungou baixinho, e eu o abracei, não sabia o que mais se podia fazer, dei um beijo no alto de sua cabeça - esse é o fim para mim Jungkook, o fim,  eu estou com tanto medo - e um tremor percorreu todo seu corpo e ele desabou a chorar novamente,vcom seu corpo tendo vários espasmos - Eu vou morrer kook...

Kook - Nunca - levantei deixando ele encolhido na minha cama, já que a palavra veio carrega pela voz do meu lúpos, me arrependi na hora quando vi sua figura já fragilizada encolhida, mas não me demorei muito com esse pensamento pois eu tinha tido uma ideia.

    Entrei no quarto de meus pais, acendendo a luz e fazendo com isso que minha mãe soltasse um grito.

Kook - Quero conversar com vocês agora - essas palavras também estavam carregadas pela voz do alfa lúpos, e com fazendo até meu pai um alfa comum se encolher - Estou esperando na sala - dessa vez controlando minha raiva.

    Depois de ter contado tudo a meus pais, fiquei mais aliviado em ver que eu não era o único com raiva, meu pai sempre se recusou em fazer negócios com esse homem devido a sua reputação, e eu sempre o agradeci por isso.

    Quando entrei no meu quarto, deixando meu pai já com o  telefone em mãos colocando nossos planos em pratica, Jiminie já estava dormindo entre soluços violentos, deitei ao seu lado o puxando para meu peito e aninhando como um bebê, olhando para ele não conseguia imaginar alguém pensando em fazer mal para ele, ele era doce, meigo, justo e tinha um coração enorme pronto a ajudar a todos, até estranhos, senti meu alfa rosnar quando pensei no pai de Minie, nunca mais se quer falaria com ele, eu não deixaria ele encostar no meu amigo, nunca.