Amizades sem barreiras

As aldeias

Taehyung

  Quando abrir meus olhos estava na cama com Jungkook, ele dormia de costas para mim agarrado ao meu braço que envolvia sua cintura, sua cabeça estava em meu outro braço que por sinal estava dormente, nossas pernas estavam em um embolo gostoso. Tentei tirar meu braço de debaixo de sua cabeça, mas ele logo resmungou virando para mim e enterrando o rosto em meu peito.

_ Alfa vamos dormir mais, estou cansado.

  Eu sorri de lado, não ia perder a oportunidade de brincar um pouquinho com meu alfa.

_ Não sei se fico triste ou feliz com essas palavras, mas espero que tenha sentido pelo menos um pouquinho de saudades do seu lobinho.

  Com isso ele levantou se equilibrando nos braços olhando diretamente para mim com os olhos bem arregalados.

_ Caramba... não acredito...

  E com isso se jogou em meus lábios em um beijo cheio de carinho.

_ É sou eu...

_ Você não sabe o quanto senti sua falta.

_ Eu sei, deve ter sido tanto quanto a minha.

_ Mas eu tenho algo para te falar..

_ Eu sei Jungkook, e eu não me importo, nos nos portencemos.

_ Eu te amo, tive tanto medo de te perder... de novo...

_ Eu estou aqui e não pretendo ir a lugar nenhum, não sem você.

  Nos beijamos mais um pouquinho e ele foi do ao banheiro.

_ Alfa??

_ Eu não tive culpa Taehyung, e também não Sei o que aconteceu, quando acordamos você tinha voltado.

_ Não, não é isso, eu não me importo, há tanta coisa que eu queria saber sobre a gente, nos não somos como os outros híbridos, e isso me assusta.

_ Eu já venho pensando nisso a algum tempo, mas não podemos nos preocupar com isso agora.

  Jungkook saiu do banheiro e me olhou.

_ Já está de manhã?

_ Não lobinho ainda é de madrugada, vamos voltar a dormir.

_ Sim vamos.

  Dessa vez eu deitei em seu peito, ele passou os braços em volta de mim, e adormecemos.

********

  Estávamos na mansão, sede da aldeia, meu irmão e Gum haviam me contado tudo sobre a ideia de juntar as aldeias, eu gostei, só teríamos que fazer novas fronteiras, mas teríamos mais gente para a ronda.

  Dei a ideia de construir mais cabanas ao invés de casas individuais. As crianças ficariam na creche para dormir, aumentaria-mos os quartos lá também, e seria uma forma de proteger todas de uma vez em caso de ataque.

  Os líderes das outras aldeias chegariam no dia seguinte.

  Resolvemos mais algumas coisas como horário de treinamentos, produção de alimentos, incursões, preparo de medicamentos, e um levantamento de tudo que está em falta ou prestes a faltar, para serem providenciados na próxima incursão.

*********

  Caminhei pela aldeia, estava com saudades de fazer isso, as pessoas vieram me cumprimentar, mas a maioria estava preocupada com toda história do instituto, falei que já estávamos resolvendo esse problema.