Capítulo 20🎉

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PDV. Amora

🎉🎉
Mini maratona pra comemorar o dia das crianças...
Presentinho meu pra todas as minhas leitoras
Amo vocês
Mais calma que ainda não acabou
🎉🎉

Tudo bem que eu não odeio meu irmão, mas não vou sustentar um vagabundo que fica o dia todo coçando o saco, enquanto eu estou me matando pra compra nem que seja um arroz pra não morrer de fome.

Depois que os nossos pais morreram em um acidente de carro, Rogério se sente o rei da casa sempre dando ordens e me fazendo de emprega.

Mais o tempo de escravidão já tinha acabado a muito tempo, sou preta e nem por isso vou ser escrava dele.

Aos poucos fui guardando um dinheirinho com muito custo as vezes deixava de compra comida pra guardar dinheiro.

Esse negócio de comprar roupa nem sabia o que era mais, tudo isso vai valer a pena quando fosse embora e Rogério fica sozinho e se fodido em casa, quero ver quem vai ser a burra que vai trabalhar pra dar comida a ele.

E finalmente o dia tinha chegando consegui dinheiro pra passagem e só, foi muita coisa ter conseguido a passagem.

Iria pra Arapiraca tenho certeza que conseguiria um emprego lá, um lugar tão grande com muitas pessoas e lojas pelo menos alguém pra limpar uma privada estão precisando.

Séria muito azar da minha parte não arrumar um emprego nem pra limpar banheiro, aí eu ia dizer que tá todo mundo conta mim mesmo.

Estava no que sobrou do meu quarto vivi toda a minha infância na mesma casa com as mesmas coisa, vi quando Rogério começou a depenar a casa vendendo os móveis e tudo que era da nossa mãe.

Consegui salvar poucas coisas como fotos e o anel de casamento deles, arrumei uma pequena mochila só com documentos e as poucas peças de roupas que sobraram.

Rogério não está em casa e talvez estivesse paquerando uma pobre coitada que fosse burra o suficiente pra cair lábia dele.

Comecei a me despedir da casa afinal foi uma vida inteira aqui, cada mancha dessa casa tinha uma história, mas mudanças são necessárias e essa já estava mais do que na hora de acontecer foram quase 4 anos nisso.

- Está pensando em ir pra alguém lugar?- a voz de Rogério chama minha atenção.

- Vou de preferência pra bem longe de você - tanto passar por ele mais ele me segura.

- Vai me deixar aqui sozinho nesse buraco?- comigo ele não iria.

- Você achou que eu sustentaria você pra sempre?- ele começa a rir.

- Se você chamar aquilo de comida - ainda é ingrato.

- Agora boa sorte pra vender seu cu antes que morra de fome - empurro ele e saiu de casa.

- VOCÊ AINDA VAI EMPOLHAR POR UM TETO AMORA - já estava na rua.

- FODA-SE ROGÉRIO VAMOS VER QUE VAI EMPLORAR O QUE - agora é só chegar na rodoviária e tentar fazer uma nova vida.

Entrei dentro do ônibus e procurei um lugar pra me sentar, não tenho dinheiro pra comprar comida por isso trouxe algumas coisinhas que ganhei de um dos lugares que eu trabalhava.

Sempre fui querida em todos os trabalhos e construir uma grande família lá, se não fosse por Rogério me inferinizando e tivesse oportunidade de emprego fixo talvez eu nunca saísse de lá.

Minha família sempre foi amorosa e de bem com a vida, íamos a igreja todos os domingos e fazíamos tudo que uma família normal faz, até um cara bêbado decidir que estava sóbrio suficiente pra dirigir em uma noite chuvosa.

Esse foi o pior dia da minha vida os dois morreram na hora e não tinha muito o que fazer se não preparar o velório, o motorista fugiu sem prestar socorro e não foi identificado, então virou mais um caso pra polícia que foi esquecido.

Rogério como irmão mais velhos se achou no direto de cuidar de tudo mais aos poucos o pouco dinheiro que tinha foi acabando e começou a se afundar na bebida, tenho certeza que não era só nisso que ele se afundava, os móveis sumiram e logo depois até as portas estavam sendo vendidas.

Eu só precisava da passagem o resto eu conseguiria me virar, não seria tão difícil assim seria?

- Seja corajosa Amora - minha mãe sempre falava isso quando eu estava com medo.

Só preciso ser corajosa o pior já passou e a vida está sorrindo pra mim, só preciso ter coragem.

PDV. ARIEL

Depois que jantamos subi pro meu quarto e fui escovar meus dentes, morar aqui não foi como eu achei que seria, não foi como nos outros lugares que me machucaram e fizeram coisas feias comigo.

Meu pai cuida de mim de verdade, como mamãe cuidava sempre me fazendo carinho e brincado comigo lá fora.

Eu gostava de morar aqui, vovó fazia os melhores bolos que eu já comi em toda minha vida.

Quando estou pronta pra dormi meu pai entra pela porta, ele sempre fez questão de me contar um história e me perguntar o que eu fiz de bom durante o dia.

Não importa sobre o que eu esteja falando ele sempre presta atenção e faz perguntas sobre o meu dia.

Ele me levava pra um mulher que fazia muitas perguntas de como era aonde eu morava, com quem, do que gostava.

Coisa que eu não sei responder agora, não sei do que gosto, depois que minha mãe morreu tudo mudou.

Não quero acreditar que aquele homeme é o meu pai de sangue, me recuso acreditar nisso.

Ele disse que tenho que conversar com as pessoas dizer o que aconteceu comigo, mais eu não quero, não preciso.

- Boa noite meu amor....

🍃🍃🍃
Vou até acender vela por isso.
Ela finalmente apareceu
Ela só precisa ser corajosa.
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
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vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros 📚
Inclusive de novos projetos
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LR

Alemão - Série Bravos [L2]Onde histórias criam vida. Descubra agora