Alemão - Série Bravos [L2]

Capítulo 15

PDV. Alemão

Quando foi de manhã bem cedo tomei café e fui pro hospital precisava liberar Lolita e avisar a ela sobre a festa.

Maike só apareceria em casa mais tarde, entrei no carro e fui dirigindo até o hospital, já estava cansado de passar os dias aqui e ver ela desse jeito.

Entro no hospital e pego meu crachá na recepção, já sabia aonde ela está e conheço a boa parte dos médicos principalmente a recepcionista que sempre que tinha oportunidade se insinuava pra mim.

Assim que entro encontro Lolita dormindo na cadeira tudo ainda estava do mesmo jeito.

- Bom dia - dou um beijo na sua testa.

- Bom dia - ela se espreguiça e se senta direto na cadeira - Já cortaram o medicamento tudo vai depender dela pra acordar fizeram uns exames depois que você foi embora. - pelo menos uma boa notícia.

- Pode ir pra casa você tem uma festa pra ir - ela parecia animada e ao mesmo tempo preocupada.

- Vocês vão ficar bem?- eu ficaria bem.

- Vamos ficar bem, temos Branca. - ela abre um sorriso.

- Está me devendo um bolo - as vezes Lolita parecia lá em casa só pra comer bolo do mesmo jeito que Bebê parece

- Bebê vai te buscar as 20h é uma festa social. - ela se levanta e arruma o cabelo.

- Qualquer coisa me ligue - ela sai do quarto.

Espero que ela não demore muito pra acordar, a casa parecia sem vida quando Ariel não está lá.

A menina encha a nossa casa de vida, isso só me dava mais motivos pra querer Dentinho morto.

Ele nunca levou a menina no médico, ela nunca tinha tomando uma vacina o médico disse que tivemos sorte por ela não ter adquirido uma bactéria mais grave do que uma simples gripe.

Não acredito que estou a agradecendo a sorte por ter salvado a minha filha.

A sorte é uma filha da puta.

PDV. Lolita

Sai do hospital e voltei pra minha casa, precisava de um banho e começa a me arrumar já que tenho uma festa pra ir.

Dançar é minha vida me sinto realizada, mas já estava cansada de dançar na boate me sentia um galeto girando na vitrine com os cachorros olhando.

Odiava esses velhos tarados que me comiam com os olhos, mais faltava tão pouco pra consegui o dinheiro pra minha escola de dança.

Quando chego em casa vou direto pro banheiro queria tirar esse cheiro de hospital.

Adorava a campainha de Bebê de todos os Bravos, ele é o mais divertido e com toda certeza a festa não seria um saco.

Mas não era só a campainha de Bebê que era boa em 4 paredes ele também é muito bom.

Quem sabe não repetimos a dose?

Depois de um banho, entro dentro do meu quarto e começo a procurar uma roupa decente mais optei por um vestido vermelho com uma fenda.

Queria algo simples porém minha cara.

Adorava roupas sensuais e principalmente vermelhas, começo a fazer uma maquiagem neutra e faço cachos nas pontas.

Quando terminei já eram quase 20h espero mais um pouco até que escuto baterem na porta.

Como sempre pontual.

- Nossa, ruivinha está linda - Bebê segura minha mãe e me dá um beijo.

- Pra me levar pra cama vai precisar mais do que isso - ele nega com a cabeça.

- Você sabe que o difícil e o perigoso me atraí - saímos de casa tranco a porta e coloco chave debaixo do tapete.

- Ótimo esconderijo - saímos e descemos até a garagem.

Bebê estava com um carro discreto, geralmente eu não perguntava sobre o evento mas conheço Bebê e provavelmente vai ser algo relacionado a facção.

- Aonde vamos?- tenho que saber o básico.

- Um evento social mais vai servi de fachada pra venda de armas - sabia que era sobre a facção meu tempo com Alemão me ensinou algumas coisas.

- E na onde eu me encaixo nisso?- não tinha porque de estar ali.

- Assim me ofende posso querer ser visto por uma bela mulher não?- nego com a cabeça - Só seja educada e coloque aquela cara de quando você briga com Chuck antes de transarem como dois coelhos no cio, vai ter alguns policias e homens da lei no evento só deixe eles distraídos - olho pra ele com um cara pervertida.

Quando se trabalha na boate você saber quem é quem pelo modo que se comportam.

- Na maioria das vezes a gente não transa - o que era verdade infelizmente.

- Não quero os detalhes - ele faz uma careta - Está pronta Lorena?- esse é o nome que ele me chama

Nesses eventos geralmente muitos que frequentam a boate sabiam que sou eu, mas não seria um problema já que ninguém quer acabar com o casamento.

Em uma parte nobre de Arapiraca em um dos melhores salões de festa estava tudo decorado em tons claros e a maioria das pessoas usavam cores discretas.

- Pelo visto vou ser lembrado pela a bela mulher que trouxe não por minhas armas - Bebê começa a caminhar até a entrada uma das suas mãos estavam segurando a minha cintura. - Assim me magoa Lorena - começo a rir.

Quando entramos no salão todos olham na nossa direção, pelo visto vermelho foi uma ótima escola.

- Está linda Lolita - ele me dá um beijo na testa.

Começamos a cumprimentar alguns dos convidados até que nos sentamos, não demora muito e decido e no banheiro.

- Com licença - Bebê estava com a mão na minha coxa e perta.

- Cuidado se alguma coisa acontecer com você, Alemão me mata - abro um sorriso e me levanto.

Alemão sempre muito protetor só porque o sexo acabou não quer dizer que o carinho e cuidado também, ele sempre foi muito protetor antes mesmo do sexo.

Estava indo pro banheiro quando sou puxada e não foi carinhosamente minha cabeça bate na parede.

- O que você está fazendo aqui?- reconheceria essa voz mais geralmente fala com a língua mais enrolada.

- Isso não é da sua conta - empurro ele.

Isso só deixou ele mais irritado, dançar em uma boate tem seus contras.

Ele sorrir e vem pra cima de mim segura meu pescoço e bate minha cabeça contra a parede outra vez, já via pontos escuros mais não vou desistir não sem lutar.

- Largue ela

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Quem será o Salvador de Lolita?
Ou devo chamar ela de Lorena?
Quem será que tá machucando ela?
A relação de Lolita é Alemão é linda.
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
Link do grupo na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR