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𝐞𝐬𝐜𝐮𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐟𝐫𝐢𝐠𝐢𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚
𝐞 𝐚 𝐬á𝐭𝐢𝐫𝐨 𝐦í𝐨𝐩𝐞
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Aparentemente o inferno não tem opções de diversão, faziam exatos cinco minutos e alguns segudos que conseguimos despistar o último monstro, aquele foi o quarto ataque desde a maldita quimera.
Sim, descobri ser esse o nome do Frankenstein.
Voltando ao presente, totalizamos o incrível número de seis tentativas de assassinato contra mim nesse único dia, provavelmente isso é um recorde até para os semideuses. Ou não, vai que todos sejam azarados.
Atenta ao volante, conseguia ver os raios de sol escondendo-se por trás das árvores que cobriam nossa visão do céu. Confesso que o horário da tarde nunca me pareceu tão estranho, mesmo as ruas vazias contribuiam para minha paranóia de pensar que a cada curva havia um monstro querendo nos matar.
— Judy, você tinha dito que os sátiros são responsáveis por trazer as crianças remelentas, por que demorou tanto para me levar nesse buraco. Não que eu esteja reclamando, ser perseguida está longe de ser minha atividade favorita.
— Geralmente os semideuses são trazidos aos 12 anos, alguns precisam ser trazidos antes outros depois. — Falou como se fosse óbvio, provavelmente era para ela. — depende do quanto de monstros eles atraem, esse foi seu primeiro ataque, então eu sei que chegou à hora de ir pra um lugar mais seguro.
— Nós nos conhecemos desde os 12 anos, se um monstro não aparecesse você continuaria comigo para sempre?
— Os últimos anos foram meio difíceis para todos do acampamento, a batalha contra cronos abalou todo mundo — havia pesar nos olhos dela, um punhado de tristeza. — Pode ter sido egoísta da minha parte, mas acabei decidindo não te tirar da sua vida e colocar de paraquedas no meio de uma guerra. O conselho do casco fendido aceitou minha proposta, então você pode ficar onde estava.
Depois disso o silêncio dominou o carro, ignorei minha curiosidade de saber o que era esse tal conselho e a dita guerra quando percebi que aquele assunto deveria permanecer quieto. Lembrava de Cronos vagamente das aulas de história grega, Titã do tempo e pai de muitos deuses, mais conhecido como o maluco que engoliu os filhos.
Vejam só a família que eu fui me enfiar.
Família. Pensar nisso parece estranho, sem os monstros nos atacando ficava mais fácil levar minha mente para esse assunto bizarro. Hoje pela manhã quando liguei para meus pais, jamais imaginei que não teria o sangue de um deles, parece assustador cogitar isso agora. Astória e Bernad tem o casamento perfeito, são dois eternos apaixonados, é difícil ver um deles traindo o outro.
Provavelmente minha parte divina vem de mãe, sempre fui muito mais parecida com meu pai e eles mesmo dizem que sou a copia dos Beauregard: cabelos ruivos, o nariz, pele clara... se bem que tenho os mesmos olhos verdes da minha mãe e vovó Eisen tem cabelos ruivos também...
— Posso ouvir as engrenagens funcionando, daqui a pouco vai pegar fogo.
— Ha há, como a senhorita Underwood é hilária. — resmunguei enquanto mexia na barra da minha saia.
— Desembucha, te conheço à três anos, conta o que tá incomodando a Regina George ruiva.
Suspirei mantendo o olhar fixo na estrada, vez ou outra entrando em algum desvio indicado pela morena. Estava me saindo muito bem para uma primeira vez dirigindo, o fato do automóvel ser equipado com todos os apetrechos possíveis facilitava e muito no processo.
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𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐇 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 ▪ LEO VALDEZ
Fanfic・.。.:*・Verônica adorava sua vida, aos quinze anos possuia tudo que uma garota da sua idade sonhava. Tinha pais carinhosos e amigos, uma cobertura enorme numa área rica da cidade e mais roupas do que poderia vestir. Porém, quando teve de correr de um...