EXTRA II

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⊱⋅ ──────────── ⋅⊰Uma família um tanto fora do comum⊱⋅ ──────────── ⋅⊰

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Uma família um tanto
fora do comum
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Desde que se entendia por gente, Astória Eisen tinha dois sonhos: casar com alguém que amava e ter filhos.

Entendia que a maioria das pessoas nos dias de hoje acharia isso um tanto absurdo, e, sendo sincera, o passar dos anos a fez perceber que ter apenas dois sonhos era pouco. Mesmo assim, a ideia de construir uma família para chamar de sua, onde inúmeras crianças correriam pelo quintal e o marido amoroso iria sorrir para si todos os dias parecia o suficiente para lhe deixar extremamente satisfeita.

Ela também tinha ambições profissionais, claro, mas confessava sempre ter preferido a maternidade à seguir os passos da mãe comandando a imensa empresa da família. Longe dela banalizar os feitos da mãe, deus sabia o quão difícil deveria ser comandar um lugar repleto de homens orgulhosos demais para admitir que a única mulher não só era inteligente, mas mais inteligente do que todos eles juntos.

E Deus sabia o poder que a Senhora Eisen tinha quando colocava os saltos altos e dava ordens no tom firme. Gostava de pensar que ela faria Júlio César, Napoleão e Hitler comerem na sua mão com especial facilidade.

Bem, voltando ao assunto…

Quando o extremamente adorável e tímido Bernard Beauregard chamou-a para sair após um jogo de futebol americano — a qual ela fez uma aparição no intervalo, sendo uma das líderes de torcida — entendeu que ele seria o amor da sua vida. Era incrível perceber a maneira como ele ficava vermelho em simplesmente dividir o mesmo ar que a garota Eisen. E, diferente das diversas meninas, a qual preferiam os terríveis bad boys porta de cadeia, ela não nega ter gostado de receber o convite justo do mais responsável líder de turma.

Ela repetia sobre ser apenas um encontro, não deveria ter tantas expectativas, porém, mal virara as costas e já estava imaginando uma casa grande de dois andares e três filhos ruivos correndo.

Bom, ninguém podia culpar Astória por ser uma adolescente iludida, ainda mais quando a ilusão se mostrou verdadeira. Ou quase totalmente verdadeira.

Eles realmente casaram, para a surpresa de geral em verem o garoto invisível para todos ter conseguido namorar por tanto tempo — desde pouco antes dos quinze anos dos dois — e levar ao altar alguém como Astória. E Bernard entendia completamente a sorte em ter alguém como ela. Mesmo assim, a segunda parte do sonho infantil dela ainda não tinha se realizado. Dizia a si mesma que poderia ser cedo pensar em filhos aos vinte e um, entretanto a ideia das crianças… faziam-na suspirar em alegria pelos cantos.

Então, a primeira gravidez veio e não foi surpresa para ninguém a euforia que invadiu não só o senhor e a senhora Beauregard — Astória simplesmente amava o som do seu nome junto do sobrenome do marido —, mas as famílias de ambos. Até Victória, a cunhada odiosa, exibiu um sorriso pequeno e deu batidinhas educadas nas costas do irmão mais velho.

𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐇 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 ▪ LEO VALDEZOnde histórias criam vida. Descubra agora