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𝐠𝐢𝐠𝐨𝐥ô 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐢𝐧𝐭𝐚 ,𝐨 𝐨𝐠𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐨 𝐡𝐨𝐪𝐮𝐞𝐢
𝐞 𝐚 𝐞𝐥𝐬𝐚 𝐩𝐬𝐢𝐜𝐨𝐩𝐚𝐭𝐚
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰Se todos os anjos eram assim, eu nunca quero ir para o céu.
As duas criaturas que nos pararam claramente tinham um parentesco, o boneco de neve que os pariu deve ter sido o mesmo. O maior parecia muito com meus meio-irmãos e quase, quase mesmo, perguntei a ele sobre a possibilidade de Ares ser seu pai. Ele tinha os mesmos hematomas sob os olhos e dentes faltando característicos dos filhotes de Rambo.
Só o que me faltava, voar centenas de quilômetros para encontrar mais parentes odiosos que querem me matar.
Não que o seu irmãozinho fosse menos pior, com aparência digna de filmes sobre discotecas e anos 80, parecia um galã fajuto com 50 quilos e acne no rosto. A camisa de seda — completamente fora de moda, diga-se de passagem — aberta no peito magro e cheio de pelos tão albinos semelhantes ao seu cabelo. Bom, ao menos já sei quem decidiu a horrenda decoração do castelo natalino.
Aliás, o acéfalo dos anos 80 realmente lançou uma piscadela estranha para Piper e eu? Nos entreolhamos, podia perceber que ela estava tão horrorizada quanto eu.
Vai quebrando, senhor.
A versão albina e alada dos meus companheiros de chalé disse:
— Proibido ultrapassar. — quer apostar como eles ainda vão tentar nos matar até o fim dessa noite?
— Vocês não aparecem no plano de voo. — o falso sotaque francês dele me dava nojo, tanto quanto aqueles fiapos de cabelo saindo do seu peito.
Urgh. Alguém deveria devolver essa oferenda ao mar.
O grandão perguntou ao irmão — que parecia o chefe dos dois — se poderia nos destruír, confirmando meus pensamentos de que sim, ele tentariam nos matar. E pela primeira vez, estou arrependida de ter calçado botas com saltos em vez dos scarpins — eu poderia arremessa-los. Festus bufava, soltando fumaça, prestes a fazer churrasquinho dos passarinhos.
— Espere! Vamos manter as boas maneiras, rapazes. Antes de mais nada, eu poderia saber quem terá a honra de me destruir? — Leo gritou.
Cherno e Byl resolveram deixar a ideia do picadinho de semideus para outra hora, o meu irmão perdido se chamava Calais, ou simplesmente Cal, e aquele garoto vestido de cafetão barato respondia como Zetes.
Calais e Zetes… já ouvi esses nomes?
— E as senhoritas… — outra vez a piscadela pavorosa para nos duas. — podem me chamar como quiser. Talvez queiram jantar com um semideus famoso antes de serem destruída.
A parte do “jantar” chamou-me a atenção, e a de ser “destruída” causou calafrios. Bom, ao menos poderia morrer com o buchinho cheio.
— Realmente é um convite adorável, vindo de alguém tão… — babaca, completei apenas para mim. — galanteador.
Descobri que os malucos não eram nenhum tipo de parentes meus — talvez primos de grau distante, aprendi rapidinho sobre o fato dos deuses passarem rodo em geral, até nos próprios filhos e irmãos — e, na realidade, eram apenas filhos do tal Bóreas.
Menos mal.
— Uma pena, minha querida… — América que me segure para não soltar a famosa frase. — Somos os guardiões do nosso pai. Então, as doces senhoritas entendem, não podemos permitir que pessoas não autorizadas sobrevoem nosso espaço aéreo em dragões decrépitos, assustando os mortais idiotas. A menos que esse seja um pouso de emergência… Cal! Vamos ter de matá-los.
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𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐇 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 ▪ LEO VALDEZ
Fanfiction・.。.:*・Verônica adorava sua vida, aos quinze anos possuia tudo que uma garota da sua idade sonhava. Tinha pais carinhosos e amigos, uma cobertura enorme numa área rica da cidade e mais roupas do que poderia vestir. Porém, quando teve de correr de um...