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⊱⋅ ──────────── ⋅⊰VOCÊ QUER DIZER QUE   EXISTE    UM

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VOCÊ QUER DIZER
QUE   EXISTE    UM

M U L T I V E R S O?
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(Apenas um extra onde
imagino Verônica e os
personagens dessa fanfic
no universo de HP.)



Toda a criança bruxa só de dez anos só tem um grande desejo: fazer logo onze e poder ir para Hogwarts.

Bom, eu não era uma exceção à regra. Nem de longe, pode acreditar.

Então, quando a coruja cinzenta começou a bicar a janela do meu quarto, dois dias depois do meu aniversário de onze anos, eu já sabia exatamente o que haveria dentro daquele envelope grande e pesado. Depois de abrir e ler as palavras escritas ali, foi um pulo só para que eu corresse pelos corredores da grande mansão dos Eisen-Beauregard em direção ao quarto dos meus pais.

── MÃE, MAMÃE, MANHÊEEEE ── Essa era eu, berrando como a maluca que sempre fui. ── PAI, PAPITO, PAIÊEE.

Ambos acordaram num pulo, estranho o fato de serem acordados antes das nove num domingo chuvoso. Vi meu pai puxando a varinha escondida sob o travesseiro e apontado para mim por impulso, logo tendo a mão abaixada pela esposa que, menos assustada, percebeu que era apenas a filha estranha deles e não um tipo de comensal perdido de você-sabe-quem invadindo o cômodo ── bom, isso nem faria sentido, já que o senhor não tenho nariz e agora vou pistolar com o mundo foi derrotado uns vinte anos atrás ──.

── Onde é o incêndio, garota? ── Perguntou ele, sentando na cama e deixando a varinha apoiada nas pernas, Astória acompanhou o movimento do marido, arrumando os fios loiros para trás da orelha.

Apenas chacoalhei o envelope nass mãos, agitando-o como agitava as fitas de ginástica que tinha.

── Olha, olha! ── como se não fosse suficiente, balancei a carta bem em frente aos olhos dos dois. ── Minha carta chegou. Eu vou pra Hogwarts. E eu meio que já sabia que isso ia acontecer, mas, olha! Eu vou pra Hogwarts!

Mamãe riu, pegando as folhas das minhas mãos e começando a ler o que estava escrito ali. Depois, passou os olhos pela a lista de materiais necessários. Bom, só poderia ter uma vassoura a partir do segundo ano, mas ao menos conseguiria levar um bichinho de estimação.

── Isso é tão, tão incrível ── a loira mais velha disse, me esmagando num abraço apertado demais. ── Nossa menina está crescendo tão rápido ── falou para o marido, antes de começar a resmungar consigo mesma. ── Essa casa vai ficar vazia sem você, Ronie.

Dessa vez ela parecia triste, então, sorrindo de lado e apoiando uma das mãos enormes sobre os ombros dela, meu pai disse com um sorriso enorme no rosto:

𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐇 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 ▪ LEO VALDEZOnde histórias criam vida. Descubra agora