CAPÍTULO VINTE E DOIS

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RENATO

Não me perguntem por que eu beijei o Léo, não terei resposta para essa pergunta. Mas posso falar que senti uma vontade louca de o beijar, de sentir seus lábios junto aos meus novamente e de sentir seu corpo.

A pele de Léo é macia e seus lábios carnudos e suaves. Quando o vi naquele momento em que ele abriu o portão para mim eu senti vontade de o abraçar e o mais louco ainda senti vontade de o beijar.

Eu lutei contra mim nesses poucos minutos em que estávamos juntos, mas ver Léo tão perto e imaginar seus lábios nos meus me fez perder o controle. A vontade que eu tinha de o beijar foi maior que meu orgulho.

Sabe aquela saudade de algo na sua vida? E que você acha no momento em que você menos espera? Então, naquele momento eu me senti completo. Léo era peça que faltava no meu quebra-cabeça.

Eu tentei fugir, tentei me enganar de que gostava de outra pessoa, porém tudo aquilo que eu queria e quero está aqui na minha frente. Sei que fui um babaca no início, mas eu estava com medo de admitir para mim mesmo que eu estava gostando do meu melhor amigo de uma forma diferente.

Meu medo foi maior que o sentimento que nos envolvia e que nos ligava. Léo sempre esteve do meu lado quando mais precisei. Agora me dei conta de que aquele desconforto no peito nada mais era que o amor que eu sentia pelo meu amigo e a razão para eu agir como um idiota foi meu ciúme de pensar em o perder para outro alguém.

Léo sempre foi aquele que esteve comigo nos momentos mais difíceis da minha vida e que sempre me apoiou nas minhas loucuras. Ele sempre foi minha luz quando eu estava na escuridão.

Ao sentir seus lábios nos meus novamente sinto algo dentro de mim estalar, meu coração acelera tanto que parece que vai sair do peito, meu corpo arrepia por inteiro e sinto aquele típico frio na barriga. Léo está relutante, na verdade sem ação, sei que minha atitude o pegou de surpresa porque pegou até a mim também, mas não vou desistir de o beijar.

Ele estava lindo com aquele cabelo loiro, como ele é branquinho combina muito com ele, deixa ele ainda mais lindo e perfeito.

Léo abre os lábios para que eu aprofunde o beijo e sem perda de tempo enfiei minha língua em sua boca para sentir seu sabor, o contato das nossas línguas faz com que tudo ao nosso redor desapareça e me sinto satisfeito com o beijo que tanto senti falta.

O puxo para mais perto de mim, o agarro com força para que ele não fuja, Léo geme em meio ao nosso beijo e isso me deixa maluco para o fazer gemer mais. Nossa, não tem palavras para descrever o que estou sentindo nesse momento.

Só posso dizer que está tudo perfeito, Léo se entrega ao beijo e aproveitando nossa entrega forço nossos corpos para que possamos deitar na cama. Léo deixa que eu comande, começo a beijar seu pescoço, a dar lambidas e mordidas naquela região de seu corpo fazendo o mesmo arfar embaixo de mim.

Seu corpo se arrepia com minhas carícias e me sinto satisfeito com sua reação. Léo puxa meu cabelo para nos beijarmos novamente e de novo nossos lábios se encontram causando todas aquelas sensações que naquele momento nos davam tesão.

Sim, eu estava excitado não posso negar, ver meu amigo tão entregue a mim, me deixava com uma vontade louca de o foder e foder de verdade. O que é assustador porque nunca senti isso com o Leonardo.

Léo passa suas mãos pelo meu corpo e eu que não sou nada bobo aproveito para tirar uma casquinha dele também. Quebro o beijo para recuperarmos o fôlego, olhamos ofegantes um para o outro. Vejo desejo nos olhos do Léo e os meus com certeza transmitem a mesma coisa.

Ficamos nos olhando por alguns instantes, eu sorri de lado para ele, comecei a beijar seu rosto inteiro, levei minha mão até a sua bunda e a apertei com força fazendo o mesmo gemer.

Não consigo aguentar quando ele geme, fico entre suas pernas e volto a beijar ele com força. Léo passa suas mãos pelas minhas costas, desce até a minha bunda e faz o com que eu solte um gemido entrecortado devido ao nosso beijo.

Léo, assim como eu, estava excitado, eu conseguia sentir. Levo minha mão até sua ereção e a massageio fazendo com que ele solte um gemido alto e sofrido. Naquele momento o que importava era nós dois, não nos importávamos se a mãe dele estivesse a poucos metros do quarto e se poderia nos ouvir.

Olho para ele que estava com o rosto vermelho de tesão, estávamos ofegantes. Minha mão massageava sua ereção por cima da calça moletom e isso o fazia morder os lábios para não gemer.

Ele me olha suplicante e me puxa para mais um beijo urgente, meu pau não estava muito diferente do dele. Meu jeans estava apertado o que causava um certo incômodo. Em meio ao beijo pego a mão de Léo que estava segurando meus cabelos e levo até a minha ereção. Logo ele começa a massagear meu membro me fazendo gemer em meio ao beijo novamente. Léo é mais ousado que eu e coloca sua mão por dentro da minha cueca.

Seu ato me deixa surpreso, mas feliz. Ele passa o dedo na glande que está sensível e molhada. Ele circula o dedo naquela região e me faz morder os lábios com força para não soltar um gemido alto.

Quebramos o beijo por falta de ar, nossas respirações estavam pesadas, mas não tínhamos vontade de parar, o desejo era maior que Léo e eu naquele momento. Não precisávamos falar nenhuma palavra, nossos corpos e olhares falavam por nós.

Olhamos um no olho do outro e ele começa a me masturbar lentamente, eu gemo baixinho. Aproveitando que ele já ultrapassou os limites de pudor coloco minha mão por dentro de sua cueca e isso o faz quase soltar outro gemido alto, mas desta vez eu o calei com outro beijo.

O desejo queimava entre nós, começo a foder a mão dele que está tão quentinha no meu pau, quebro o beijo e volto minha atenção para seu pescoço. Estamos masturbando um ao outro e só aquilo me deixa com mais tesão ainda, nunca pensei que uma masturbação seria tão intensa. Mas é isso que está sendo, intenso.

Ele acelera o movimento da sua mão e eu faço o mesmo com ele. Eu já estava quase lá, chegando no meu ápice e Léo não estava muito diferente pois seu corpo tencionava embaixo do meu. Estávamos muito, muito perto.

Mas ouvimos uma batida na porta que nos despertou e nos fez pular da cama em um instante, engoli em seco.

– Léo? Tá tudo bem aí dentro? – Joana pergunta do lado de fora, Léo e eu nos olhamos.

– T-Tá mãe. – Léo fala gaguejando e o mesmo engole em seco.

– O almoço tá pronto, chama o Renato para comer com a gente. – Fala a mãe dele e naquele momento fechei os olhos revoltado.

A mãe de Léo que me desculpe, mas naquele momento eu estava xingando até a quinta geração dela. A filha da mãe chegou na hora errada. Ajeito meu pênis dentro da cueca frustrado. Sério estou muito revoltado.

Léo olha para minha cara com o rosto vermelho de vergonha, vou até ele e dou um selinho nos seus lábios.

– Você não vai ficar com vergonha depois do que nós fizemos, né? – Pergunto brincalhão olhando para ele que sorri e abaixa a cabeça.

– Ah, tô um pouco. – Fala todo sem jeito e o abraço.

– Não precisa ficar com vergonha. Agora vamos que a estraga prazeres está esperando. – Falo o soltando e ele me olha com a boca aberta.

– Renato, olha o jeito que você fala da minha mãe! – Ele fala me fazendo rir da cara engraçada que ele faz.

– Mas é verdade, ué. – Falo dando de ombros e ele ri negando com a cabeça.

– Vamos, seu besta. – Léo fala abrindo a porta do quarto e juntos vamos para a sala de jantar.

Sério mesmo, a revolta dentro de mim está grande. Justo quando faltava tão pouco para chegar na melhor parte. Mas não tem problema ainda tem bastante tempo e Léo não vai me escapar, não depois que ele despertou esse lado em mim.

Meu Melhor Amigo (RETIRADO EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora