Meu Melhor Amigo (RETIRADO EM BREVE)

CAPÍTULO QUARENTA E QUATRO

RENATO

Léo e eu olhamos para a porta com o intuito de ver quem havia entrado pela mesma. Esperávamos que pela reação fosse alguém que não sabia de Léo e eu, mas era ninguém menos que meu irmão. Olhei para ele com uma sobrancelha erguida.

– Que foi Edu? – Pergunto olhando para ele e o mesmo nega com a cabeça.

– Nada. – Fala simplesmente entrando no quarto, dando de ombros e se jogando ao meu lado e do Léo. Meu bebê me olhou com os lábios inchados, devido eu ter o beijado, e as sobrancelhas erguidas.

– O que você iria perguntar? – Léo pergunta me olhando e depois olha para o meu irmão, Renan tira o fone e se vira para nós. O mesmo franziu o cenho olhando para o meu irmão.

– Faz tempo que você entrou? – Ele pergunta para o meu irmão que nega com a cabeça.

– Não nêgo, acabei de entrar. – Fala meu irmão para Renan que assente, Eduardo olha para Léo e depois para mim com um sorriso malicioso. – Eu só iria perguntar porque você estava gritando, mas agora já sei o porquê. – Edu fala fazendo um gesto malicioso com as sobrancelhas e dando de ombros, Léo e eu olhamos para ele.

– Nossa Eduardo mais melosos que esses dois estou por ver. – Renan fala e meu irmão nos olha com os olhos cerrados. Dou um selinho no Léo e beijo seu pescoço. Eduardo olha para aquilo com uma certa malícia.

– Sério, Renan? – Meu irmão pergunta e Renan assente. Nego com a cabeça e passo a língua no pescoço do Léo que se arrepia inteiro e empurra minha cabeça.

– Ai nojento, sabe nem por onde você passou essa língua. – Léo fala me fazendo rir da cara de nojo dele, os meninos gargalham e olho para Léo com malícia.

– Quer mesmo que eu fale? – Falo com um ar malicioso, Léo me olha com um sorriso envergonhado por lembrar que ontem à noite fiz um caminho com a língua até a sua bunda.

– Huuuum. Se ficou vermelho é porque já rolou, hein! – Eduardo fala nos olhando com um sorriso malicioso. Não quero que meu irmão saiba, afinal isso vai fazer Léo ficar desconfortável. Olho bem para ele.

– Você não tinha que ir na casa da sua namorada hoje? – Pergunto olhando para ele com uma sobrancelha erguida, meu irmão arregala os olhos e levanta em um salto da cama.

– Pelo amor de Deus, eu tinha até esquecido já. – Fala apressado olhando para o relógio e arregala os olhos. – Estou quase atrasado. Tchau, tchau meninos. – Fala já saindo do quarto do Léo praticamente correndo, olhamos para ele com um sorriso nos lábios.

– Também vou indo. – Renan fala se levantando da cadeira e indo até a porta. – Não se comam viu! Não de novo. – Fala antes e sair. Léo olha para a porta com os olhos meios arregalados e sorri com a reação dele.

Agora que estamos sozinhos no quarto dele o beijo calmamente, aproveito cada segundo daquele beijo que faz meu coração bater desenfreado no peito. Léo não está muito diferente de mim, pois acaba soltando um pequeno gemido quando levo minha mão para dentro da sua camiseta e passo lentamente as mãos pelas suas costelas o arrepiando por inteiro.

Não sei quantos minutos ficamos dando amassos um no outro, mas estar ali com ele se tornou o meu lugar preferido. Léo me faz sentir completo, satisfeito, bem e amado. Estávamos em um ótimo momento quando meu celular vibra e toca o som de notificação.

Quebro o beijo com Léo e olho para a tela do meu celular vendo que é a resposta da Dayana com o nome do shopping e o horário, apenas mando um emoji de beleza e olho para Léo que me olha com uma sobrancelha erguida esperando que eu fale quem era.

– Era ela. – Falo o olhando e dou um selinho nele. Léo suspira.

– Já estava com saudade de ir ao shopping, depois bem que podemos ir ao cinema né? – Ele pergunta me olhando com os olhos pidões e não tem como negar algo para ele me olhando daquele jeito, mordo seu lábio com carinho e assinto.

– Tudo bem. – Falo e ele sorri de lado, dou um beijo nele e ficamos assim mais alguns minutos até eu ter que sair do quarto dele para resolver algo com o meu editor sobre os vídeos que já estão prontos para postagem.

Foi difícil sair do quarto dele, porque queria ficar ali com ele a tarde inteira, porém como sou um pouco ocupado não deu, o que me frustrou bastante. Antes de eu sair ele fez um bico e uma carinha triste que quase me fizeram ficar naquele quarto, mas não pude.

Fiquei quase a tarde inteira fazendo algumas coisas que precisava fazer para a minha loja online e também para o meu canal no YouTube, Léo ficou no quarto o dia inteiro também, não saiu mais depois que subiu.

Às seis horas e alguns poucos minutos voltei para o meu quarto para me arrumar para ir até esse tal encontro com Dayana, não sei o que esperar desse encontro. O que será que ela quer?

Passei no quarto do Léo, mas antes de entrar ouvi o som do chuveiro ligado, ele estava tomando banho e eu deveria fazer o mesmo. Vou para o meu quarto e tomo um banho bem demorado.

Dayana disse que às sete horas ela estaria no shopping, mas não tem problema chegar um pouco atrasado é até legal fazer as outras pessoas esperarem. Nunca cheguei no horário quando marquei alguma coisa e muito menos os meninos então é normal.

Depois já de banho tomado e roupa trocada, passo meu perfume, coloco meu boné branco e vou até o quarto do Léo para ver se ele também já está arrumado.

– Léo? – Entro no quarto olhando para os lados procurando por Léo que está mexendo no celular já arrumado, nossa acho que uma baba desceu do canto da minha boca quando o olhei. Léo estava realmente muito produzido e eu pensando que ele não podia ficar mais bonito. O olho com admiração. – Nossa Léo, até babei aqui. – Falo limpando os cantos da boca em brincadeira, Léo me olha e sorri negando com a cabeça.

– Para Renato. – Fala com um sorriso tímido nos lábios, vou até ele e dou um beijo em seus lábios carnudos.

– Tá bonito, hein. – Falo o olhando com admiração, sério ele estava muito lindo. Diria até que ele está perfeito.

– Obrigado chuchu. – Fala me dando um beijo no canto da boca.

– Você está melhor? – Pergunto olhando para ele com a sobrancelha erguida e um olhar apreensivo. Ele assente.

– Sim, graças a Deus passou. – Fala com um sorriso de lado, o beijei outra vez e o olhei nos olhos.

– Vamos? – Pergunto e ele assente.

– Vamos. – Fala. Eu estendo minha mão para ele e o mesmo pega, o puxo e ele se deixa ser puxado. Vamos para a garagem, não vimos os meninos na cozinha e nem na sala de jogos. Eu estranhei e Léo não ficou muito diferente de mim.

– Cadê os meninos? – Ele pergunta me olhando de cenho franzido, nego com a cabeça.

– Vamos ver onde eles estão. – Falo indo para a sala, Léo vem ao meu encalço, os meninos estavam na área da piscina fazendo alguma coisa. Fomos até eles, que estavam fumando um narguilé, Renan gravava, pois o mesmo não fuma. – E aí seus veados? – Chego os cumprimentando, Léo fica ao meu lado e os meninos nos olham bem arrumados já deduzindo que iríamos sair.

– Huuum... Vão para o motel? – Thales pergunta com os olhos cerrados e uma expressão maliciosa.

– Onde vocês vão? – Eduardo pergunta depois de ter soltado a fumaça do narguilé. Renan nos olha de cima a baixo e sorri de lado. Naquela noite só estavam em casa aqueles que sabiam de Léo e eu.

– Estão bonitos, hein? – Renan fala e para a gravação que estava sendo pela câmera do celular. Olho para os meus amigos.

– Vamos sair, tchau. – Falo simples e puxo Léo para me acompanhar, os meninos gargalham e começam a fazer brincadeiras. Léo e eu gargalhamos dos nossos amigos.

Fomos para garagem, peguei a chave do Porsche e entramos no mesmo. Estava um pouco nervoso não vou mentir, mas com Léo ao meu lado me transmitia calma.

Dei partida no carro indo para o shopping onde Dayana estava nos esperando, não sei o que esperar disso, já falei isso, mas repito de novo. Estou apreensivo, mas espero que isso resulte em uma coisa boa.