CAPÍTULO QUARENTA E SETE

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LEONARDO

Renato e eu estávamos a caminho de casa, o filme que escolhemos era bem... Picante. Sério, fiquei surpreso quando vi as primeiras cenas de erotismo, mas no sexo dos personagens foi impossível não se excitar.

Cada ano é um filme erótico melhor que o outro, Renato e eu nos pegamos naquele canto escuro da sala do cinema. Foi perigoso e muito, muito excitante.

Em relação a Dayana, bem, não tenho muito o que falar no final acabamos nos "entendendo". Confio nela? Com certeza não, mas ela até que é bem legal quando quer ser. Porém ainda falta muito para conquistar minha confiança.

Nesse momento Renato e eu estamos a caminho de casa, já são quase onze da noite, as ruas de Londrina não param, já era tarde, porém ainda havia muitos carros circulando.

Renato estava dirigindo olhando para frente, ele estava com uma mão na minha coxa e vez ou outra ele dava uma apertada naquela região me fazendo dar um pulo de susto, porque as vezes estou distraído.

– O que achou do filme bebê? – Ele pergunta me olhando rapidamente e viro meu rosto para ele.

Sorri travesso e arqueei a sobrancelha.

– O que eu achei? O filme é quase um pornô nas cenas de sexo. – Falo rindo ao lembrar das cenas, Renato me olha com um sorriso de lado e assente.

– Realmente, mas é legal. – Fala e eu assinto.

– Claro que é. – Falo olhando para ele de olhos franzidos e paramos em um sinal vermelho, Renato me olha com um sorriso malicioso no rosto.

Já fiquei com medo.

– Sabe que eu tenho um fetiche? – Ele pergunta me olhando com os olhos cerrados e sorriso malicioso nos lábios, arqueei uma sobrancelha e o olhei.

– O que? – Pergunto olhando para ele com os olhos cerrados, ele morde os lábios e aperta a minha coxa.

– Tem certeza que quer saber? – Ele pergunta me olhando em aviso, mordo os lábios pensativo, o sinal fica verde e ele dá a partida.

Estou meio que com medo, porque Renato é meio doidinho, meio não, ele é um doido completo. Os fetiches dessa criatura devem ser estranhos. Mesmo com um certo receio olho para ele com um sorriso curioso.

– Fala logo, tonto. – Falo e ele olha para a janela, esse suspense dele está me matando.

– Tenho fetiche de ser chupado enquanto dirijo. – Fala me olhando rapidamente, arregalei os olhos e nego com a cabeça.

– Tá doido? Enquanto dirige? Você já quase mata a gente quando está prestando atenção na rua, imagina se eu fizer um boquete em você. – Falo meio que rindo e meio que nervoso, Renato me olha e ri do que falei.

– Poxa Léo, obrigado viu! – Renato fala me olhando com uma certa decepção.

Neguei com a cabeça e olhei para ele com os olhos acusadores.

– Por algum acaso estou mentindo? – Pergunto com uma sobrancelha erguida e braços cruzados. Renato me olha e faz uma carinha de cachorro abandonado.

– Por favor Léo, você pode me ajudar a realizar esse fetiche? – Ele pergunta me olhando com os olhos chorões e um biquinho. Que ridículo, ele está tentando me manipular. Nego com a cabeça e o olhar dele de decepção me parte o coração.

Qual é, precisa ser em meio a rodovia? Renato se mostra bem estranho em relação a fetiches, isso eu já sabia, mas agora na rua, jura? Ainda mais enquanto ele dirige? Droga, o pior é que olhando por um ângulo em que estou olhando até que é divertido.

Meu Melhor Amigo (RETIRADO EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora