CAPÍTULO TRINTA E CINCO

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LEONARDO

A noite estava tranquila, os meninos e eu estávamos na sala de jogos fumando um narguilé, quer dizer, menos o Renan porque ele não fuma. Estávamos conversando distraidamente.

Renato estava ao meu lado, bem encostado em mim e Renan estava do outro. Renato vez ou outra colocava a mão na minha coxa rapidamente, ou então esfregava nossas pernas e isso me deixava nervoso.

Thales e Eduardo nos olhava e percebiam os toques e davam risinhos discretos um para o outro, isso me deixava nervoso demais. Não queria que todos soubessem agora, ainda está muito cedo. Além disso, Renato não determinou o que há entre nós, tudo bem que ele falou que me ama e eu também o amo, mas há várias formas de se amar alguém.

– E como você ficou com a Dayana, Renato? – Miguel, que estava presente com a gente, pergunta para o Renato. Prendo a respiração por um instante, olho para Renato, ele olha para mim e depois para Miguel. Ele passa os braços por cima dos meus ambos e aquilo fez meu coração acelerar de nervoso.

– Nós terminamos. – Ele fala olhando para Miguel que ergue as sobrancelhas e assente. Os meninos se olham entre si, Eduard e Thales são os únicos que sabem de nós dois e nos olham discretamente, agradeço muito por eles estarem guardando esse segredo.

– Mas ficaram de boas? – Miguel volta a pergunta dando de ombros, Renato olhava para o nosso amigo de sobrancelha erguida e nega com a cabeça.

– Pior que não mano. Ela ficou uma fera. – Ele fala e me faz pensar se ele falou para ela o motivo do término, começo a balançar a perna freneticamente. Se Dayana sabe de nós dois ela pode acabar contando para alguém, ou pior, falar publicamente sobre isso.

– Mas por que vocês terminaram? – Miguel pergunta e dá uma tragada no narguilé. Renato olha para os lados, vê que está todo mundo meio distraído e passa a mão nas minhas costas de uma forma que me arrepia inteiro. Miguel olha para Renato esperando a resposta para sua pergunta.

– Mano, porque achei a atitude de hoje muito errada. Não vou ficar com alguém que fica com ciúmes dos meus amigos. – Renato fala e desce seu braço lentamente, discretamente pelas minhas costas e esse ato me faz gelar com medo dos meninos que não sabem que passei a me pegar com o Renato possam perceber algo.

Renan me olha de cenho franzido e sorri de lado. A propósito Renan está desconfiado, mas ainda não me senti confortável em afirmar sua suspeita, quem sabe qualquer dia desses eu conto. Ele já me falou por alto que para ele não tem problema. Mas mesmo assim não falei nada, acho que meu silêncio falou por mim.

– Verdade. – Miguel fala concordando com o que Renato falou. Continuamos ali na fumando por mais algumas horas e jogando conversa fora.

Apesar de tudo que aconteceu hoje mais cedo, estávamos tendo um momento agradável entre amigos, as risadas e conversas bobas foram o que mais senti falta no tempo que fiquei fora.

Meus amigos me completam, principalmente um certo moreno dos olhos castanhos e lábios viciosos.

Bocejo já com sono, já se passavam das 23:00 horas e estava casando porque tinha acordado cedo, quer dizer, nem tão cedo assim.

– Já vou para o meu quarto pessoal, até amanhã. – Falo me levantando do sofá e estico o corpo até o mesmo estalar.

– Já? Mas ainda tá cedo. – Thales fala olhando para mim, Renato me olha em silêncio pensando em alguma coisa, pelo jeito é uma coisa boa porque está com um sorrisinho discreto nos lábios.

– Mano estou muito casando. – Falo já me dirigindo para a porta. – Até amanhã. – Falo sem olha-los e vou para o meu quarto, estou cansado realmente. Meus olhos estão pesando e meu corpo pede descanso.

Chego no meu quarto e me jogo na cama. Meu corpo relaxa em contato com o colchão macio, fecho os olhos e tento me levantar para apagar a luz, mas o cansaço não me permite e fecho os olhos. Não sei quantos minutos se passaram, mas em algum momento do meu cochilo sou despertado com um carinho no meu cabelo e um beijo na boca.

Desperto me assustando com aquilo, olho para quem estava em cima de mim e vejo Renato me olhando com um sorriso safado nos lábios. Suspiro em alívio.

– Você me assustou seu louco. – Falo olhando para ele de olhos cerrados.

– Desculpa. – Fala e me beija calorosamente, Renato se coloca entre minhas pernas e aprofunda o beijo levando uma de suas mãos para a minha bunda. Eu coloco minhas mãos por dentro de sua camisa e começo a passar as mesmas nas costas e na barriga do Renato que se arrepia.

Ele quebra o beijo por falta de ar e começa a beijar meu pescoço e apertar minha bunda, continuo a passar as mãos pelas suas costas lentamente. Ele me olha nos olhos e leva suas mãos para minha camisa levantando a mesma para a tirar. Deixo que ele faça o trabalho que está pretendendo. Engoli em seco quando vejo Renato levar suas mãos para a barra da minha calça moletom.

Meu Melhor Amigo (RETIRADO EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora