CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS

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LEONARDO

Depois que tomei aquele remédio que o Renan me deu para dor me deu um sono do nada, Renato estava deitado de conchinha comigo na minha cama e Renan estava mexendo no meu PC.

– Renan, você vai na sua mãe esses dias? – Pergunto sonolento, Renan me olha com uma sobrancelha erguida e Renato me olha de cenho franzido.

– Por que você quer saber? – Renato pergunta antes que Renan possa responder. Olho para ele por cima dos ombros com uma cara de quem diz: "Sério?"

– Não posso saber do meu amigo se ele vai à casa dos pais dele? – Pergunto olhando para ele com as sobrancelhas erguidas, Renato nega com a cabeça me fazendo rir da sua reação. Ciúme bateu e ficou nessa criatura. Renato me olha e aperta minha barriga com um pouco de força me fazendo dar um tapa na mão dele. Renan nos olhava com uma sobrancelha erguida em puro desinteresse. Ele estava jogando e o mesmo não gosta muito de ser interrompido. – Você gosta de apanhar, né? – Pergunto olhando para Renato que faz um movimento erótico com a língua, neguei com a cabeça.

– Já posso responder ou vou vomitar arco-íris até amanhã? – Renan fala com nenhum ânimo na voz, Renato me olha de cenho franzido e olho para o nosso amigo.

– Pode. – Falo com um sorriso para o meu amigo que olha para nós dois na cama e ri de algo que se passou pela sua cabeça, franzi os olhos.

– O que significa essa gíria que o Renan tanto fala? – Renato pergunta olhando para nós dois. Ergui uma sobrancelha e Renan olha para Renato prendendo os lábios para não rir do mesmo.

– Significa que vocês estão muito melosos. – Renan fala girando a cadeira game, enrolando meu fone na cadeira.

– Meu fone o DESGRAÇADO. – Falo fulminando meu amigo com os olhos, ele sorri inocente e eu cerro os olhos.

– Não tem problema se quebrar dou outro para você, bebê. – Fala Renato com carinho me dando um beijo no canto da boca. Renan faz uma cara de admiração me olhando e depois para Renato.

– Aproveita que você está de bom humor e compra um para mim também. – Renan fala em tom brincalhão, Renato cerra os olhos cerrados para Renan e nega com a cabeça.

– Oportunista de uma figa. – Renato fala olhando para Renan com os olhos cerrados, nosso amigo gargalha e eu o acompanho.

– Nada a ver. – Renan fala revirando os olhos, mas logo volta a rir. – A cara do Renato foi muito engraçada. – Fala em meio ao riso, concordo com ele também rindo demais e Renato nos olha como se fossemos loucos.

– Me responde se você vai na sua mãe ou não por esses dias. – Falo para Renan que assente.

– Vou sexta-feira. – Fala me olhando, Renato me encara e olho para ele com o cenho franzido.

– O que foi? – Pergunto olhando para ele que me olha nos olhos.

– Ainda não entendi porque o seu interesse em Renan ir na casa da mãe dele. – Fala me olhando sério, Renan faz um "iiiiiiih" a nossa frente e resolvi brincar um pouco com o Renato.

– Não posso saber quando ele vai visitar minha segunda sogra? – Pergunto olhando para Renato com uma expressão inocente e os olhos brincalhões. Renan gargalha na cadeira ao ver a reação do Renato, que me olhou sério e mordeu os lábios com uma certa força.

– Sinto uma DR chegando. – Fala Renan colando os fones no ouvido, vira para o PC novamente e começa a jogar como se não tivesse nada a ver com o que estava acometendo nesse momento. Olho para Renato com uma expressão de riso, ele ainda me olha sério e do nada se coloca em cima de mim.

– O que você disse? – Ele pergunta me olhando com os olhos cerrados, olho para ele com os lábios em uma linha reta para não rir. – Fala! – Ele aperta minha bochecha com uma certa força.

– Ai, ooolha se você me machucar eu acerto as suas bolas. – Falo em um tom de aviso meio brincalhão, Renato me olha de olhos franzidos e começa a fazer cócegas em mim, que comecei a rir freneticamente.

– Retira o que você disse. – Ele fala enquanto faz cócegas em mim, me debato embaixo dele para poder me libertar, sorte que o remédio já havia feito efeito e não estava tão doído assim como antes. Eu gargalhava sem conseguir falar nada, mas me esforcei para o fazer.

– Está bem, está bem. – Falo tentando segurar as mãos dele que para e me olha nos olhos, nossas respirações estão ofegantes devido ao esforço e, no meu caso, de tanto rir e fazer força para me livrar dele.

– Então fala. – Ele fala me olhando com uma sobrancelha erguida e respiro fundo para me acalmar mais.

– Eu... Não retiro. – Falo rápido e ele assente com uma expressão maléfica no rosto. Ele começa a fazer mais cócegas em mim. – Paaara RENAAAAATO. – Grito tentando me libertar dele, que não para. Eu gargalho tanto que minha barriga começou a doer e os dedos dele já estavam me machucando.

– Retira. – Fala sério me olhando com um sorriso no rosto. Olho para ele sem ar e o mesmo para, para que eu recupere o fôlego. – Você vai retirar o que você disse? – Ele pergunta me olhando em aviso, respiro fundo para recuperar o fôlego e olho para Renan que estava jogando sem ouvir nada do que estava acontecendo em cima da minha cama, nem para me ajudar um filho da mãe desse.

– Está bem, eu retiro o que eu disse. – Falo ofegante e Renato assente saindo de cima de mim. Até o sono que eu sentia passou depois dessa.

– Bom mesmo. – Fala se deitando ao meu lado, eu olho para ele com uma expressão séria.

– Você gosta de fazer isso né seu corno? – Falo e vejo Renato me olhar chocado se preparando para fazer cócegas em mim novamente. – Não, não, não, não e não. EU RETIRO, EU RETIRO o que eu disse. – Falo em desespero e Renato me olha de cenho franzido e assente olhando bem para o meu rosto.

– Você gosta que eu faça isso com você né? – Ele pergunta me olhando com os olhos cerrados e nego com a cabeça.

– Mais claro... Que não. – Falo rindo da cara dele, ele me puxa para um beijo quente e molhado, já falei que todas as vezes que Renato me beija sinto meu corpo arrepiar? Se sim, nossa eu falo de novo. A sensação é sempre a melhor que já senti na minha vida.

– Léo o que... Ah meu Deus!

Meu Melhor Amigo (RETIRADO EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora