CAPÍTULO CINQUENTA E CINCO

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LEONARDO

Nossa como eu estou com vergonha, nossa, se eu pudesse, eu faria um buraco e me enfiava dentro até essa vergonha passar. Isso se ela passasse, mas enfim. Eu meio que acabei com a surpresa que Renato iria fazer para mim, agora não é mais surpresa porque eu já sei que ele vai fazer algo, mas não tira o fato de eu estar curioso em relação a isso.

Mas o que aconteceu hoje foi o auge do cúmulo do ridículo, nossa mano, que porra, puta que pariu. Fiz o maior escândalo aqui para o Renan que me escutou e me consolou, mano eu até chorei à toa caramba. Que vergonha, como eu pude pensar isso meu Deus?

Não me julguem, eu ouvi metade da conversa e interpretei errado, já aconteceu isso com vocês? Porque não é legal não. Essa foi a primeira vez e não quero que aconteça novamente. Nossa, estou com tanta vergonha que mal estou olhando na cara do Renato.

E olha que já se passaram horas do acontecido, Renato riu tanto da minha cara quando falei para ele que criei uma ideia na minha mente e comecei a chorar feito um bobo, não pude fazer nada a não ser rir com ele também. Mas ele me abraçou e me beijou, essa parte foi a melhor.

– Você acha mesmo que eu iria te trair? – Ele pergunta me olhando com as sobrancelhas erguidas, abaixo a cabeça com o rosto fervendo de tanta vergonha.

– Pensei, ué. – Falo dando de ombros sem o olhar, ele nega com a cabeça, coloca sua mão no meu queixo e me faz o olhar nos seus olhos e em seus lábios havia um sorriso de lado.

– Pois fique sabendo que você é o dono do meu coração e eu nunca vou trair você. – Fala com sinceridade olhando no fundo dos meus olhos, sorri de lado e assenti com a cabeça. Renato toma meus lábios em um beijo urgente, me fazendo arfar e as minhas pernas ficarem bambas. Ele levou sua mão até a minha bunda e a apertou, juntou nossos corpos e fez um choque térmico passar pelos mesmos, nos causando um arrepio delicioso. Nos afastamos por falta de ar, nos olhamos ofegantes e sorrimos um para o outro.

– Você também é o dono do meu coração, amor. – Falo com um sorriso de lado, Renato morde os lábios com os olhos na minha boca e logo depois olha nos meus olhos e sorri com os olhos brilhando.

– Eu me sinto único quando você me chama assim, sabia? – Ele fala me olhando com os olhos meio cerrados e o sorriso ainda está presente nos seus lindos lábios. Arqueio a sobrancelha.

– Assim como? – Pergunto me fazendo de desentendido, Renato me olha com os olhos cerrados me fazendo sorrir e dar de ombros. Ele engole em seco e segura no meu rosto me fazendo o olhar.

– De amor. – Ele fala me olhando todo bobo e foi impossível não sorrir com aquilo, abaixo a cabeça com um pouco de vergonha, mas o mesmo me faz o olhar novamente. – Eu te amo, sabia? – Ele pergunta me olhando com os olhos brilhando, o olho de volta e vejo a sinceridade em seus olhos, suas palavras me tocaram na alma. Renato acabou de falar que me ama e eu estou com o coração quase saindo pela boca.

Sorri radiante com isso.

– Eu também te amo muito, bebê. – Falo usando o apelido que ele sempre usa para se dirigir a mim, ele sorri ainda mais com o que eu falo. Nos beijamos mais uma vez, nossa, beijo com sentimento é a coisa mais gostosa e prazerosa que existe depois de sexo é claro. Quebro o beijo mordendo o lábio inferior do Renato com carinho e sendo um pouco erótico.

– Vou sair daqui se não sou capaz de transar com você a qualquer momento. – Renato fala se afastando de mim, ele ajeita o membro na cueca e me olha maldoso. – Você tem sorte de eu ter um monte de coisa para fazer, senão você iria acordar mancando novamente. – Renato completa me fazendo arregalar os olhos e engolir em seco.

– Seu rabo. – Falo desviando dele e me jogando na minha cama. Renato gargalha com a minha reação e me beija rapidamente.

– Estou brincando, bebê. – Fala me olhando deitado na cama e morde os lábios, juro que pensei que ele iria pular em cima de mim. Olhei para o mesmo com uma sobrancelha erguida e ele nega com a cabeça me olhando como se eu fosse a coisa mais apetitosa de todas.

– Você não tem coisas para fazer? Além disso, vai comer. – Falo pegando a comida dele que ainda estava empacotada e em cima da minha cama. Renato ergue uma sobrancelha e pega o pacote das minhas mãos.

– Você quer um pouco? – Ele pergunta me olhando, nego com a cabeça e o mesmo cerra os olhos. – Tem certeza? É comida japonesa. – Fala me tentando, mordi os lábios com uma vontade louca de comer e suspirei.

– Só porque você insistiu muito. – Falo me levantando rapidamente da cama me mantendo sentado na mesma, Renato me olha com um sorriso vitorioso nos lábios e abre o pacote.

– Sabia que você não iria resistir. – Fala se sentando ao meu lado na cama, dou de ombros e o ajudo a ajeitar tudo.

– Você que lute agora se ficar com fome. – Falo olhando para ele com as sobrancelhas erguidas brincalhão. Ele me olha com um sorriso de lado no rosto.

– Mudei de ideia vou para o meu quarto. – Fala se levantando da cama e olho desacreditado para ele.

– Não! Pode sentar a bunda aí que agora eu quero comer. – Falo já pegando o único hashi que havia ali e atacando a comida dele, apesar de já ter comido muito antes dele entrar aqui para ver a crise de ciúmes que tive, quer dizer, a conclusão errada que tirei dele passasse. O que? Eu estava arrasado, mas não iria ficar com fome né.

Renato se senta novamente e me olha já comendo o segundo sushi, faço uma cara que aquilo está delicioso e realmente está. Renato nega com a cabeça e toma o hashi das minhas mãos. Mostrei a língua para ele que deu de ombros, levou o sushi a boca e mastigou se deliciando.

E assim foi nosso resto de tarde, quer dizer, fim de tarde porque já estava quase anoitecendo, na verdade já era noite. Ficamos comendo comida japonesa fazendo uma bagunça vez ou outra, até mesmo brigando pela comida, foi bem divertido e descontraído. E foi assim que eu vi como é ruim ouvir uma conversa pela metade.

Meu Melhor Amigo (RETIRADO EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora