CAPÍTULO VINTE E CINCO

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LEONARDO

O desejo era evidente entre nós, aquela sensação de tesão tomava todo o meu corpo e de Renato também. Meu corpo queimava com toda aquela vontade que sentia de transar com Renato.

Olho para ele de baixo e a visão que tenho é de um Renato completamente entregue ao desejo, seu pau pulsa na minha mão e passo a língua da base até a glande do seu mastro.

Renato segura o gemido e isso me faz rir safado. Sem que ele espere coloco o membro dele na boca e ele puxa o ar entre os dentes, o corpo dele arrepia e ele fecha os olhos.

Muito bem, é a primeira vez que estou fazendo isso nele e não sei se estou fazendo certo, mas pelo visto sim. Começo um vaivém lento. Renato coloca a mão na minha cabeça e força para que eu vá mais fundo.

Com certeza estou fazendo certo, porque Renato está de olhos fechados e um gemido baixo sai de seus lábios, ele força minha cabeça para ir mais fundo.

A todo o momento eu tinha o cuidado de cobrir os dentes, graças ao senhor Google eu sei disso, porque se não nesse momento Renato não estaria sentindo tanto prazer assim.

Levo o pau dele mais fundo na minha garganta, quero dizer tento porque como já falei o patrimônio não era nada pequeno. Com o pau dele ainda na minha boca circulo a glande dele com a língua e sinto ele estremecer o corpo.

Olho para ele que está me olhando com os olhos escuros de desejo, a mão dele no meu cabelo força a minha cabeça para ir mais rápido e fundo. Acelero o movimento da minha cabeça colando a metade do pau dele na boca até entalar.

Meus olhos lacrimejavam com o esforço que fazia para colocar todo aquele pau na boca, Renato começa a foder a minha boca e a todo momento ele solta um gemido baixo e puxa o ar entre os dentes.

Ele empurra seu pau na minha garganta sem dor, incomodou muito não vou mentir, mas tentei ao máximo relaxar a garganta para o receber. Ele acelera o movimento das estocadas me fazendo engasgar, mas não mandei ele parar. Posso ser meio masoquista? Posso. Mas confesso que estava gostando daquilo.

Minha garganta já estava ardendo e meu maxilar estava dormente, mas não queria que aquilo acabasse. Renato começa a acelerar os movimentos mais ainda e nossa como aquilo meio que machucou um pouco.

Ele começou a respirar mais forte, sinto seu pau pulsar na minha boca. Ele geme um pouco mais alto o que me faz sentir um nervoso, porque meus irmãos e pais estavam a poucos metros dali.

– Le-Léo e-eu vou gozar. – Fala com a expressão sofrida e morde os lábios com força, quando ele fala isso imediatamente tiro seu pau da minha boca e começo o masturbar rápido. Sinto ele contrair o corpo e seu pau inchar na minha mão. Ele revira os olhos e goza sujando minha camiseta. – Aaaah. – Geme com a respiração pesada, olha para mim e sorri de lado. Me levanto limpando a mão na camiseta já que estava suja. Olho sorrindo para ele.

– Fui bem para uma primeira vez? – Pergunto e ele me olha com um sorriso admirado.

– Você foi perfeito. – Fala me dando um selinho, ele ajeita sua calça e me olha com o rosto vermelho. Agora é ele que está com vergonha? Olho para minha camiseta suja de sêmen.

– Vou ter que tomar banho depois disso. – Falo tirando a minha camiseta com cuidado para não me sujar. Ele me olha sem graça. – Que foi? – Pergunto de cenho franzido, Renato nega com a cabeça e engole em seco.

– E-Eu tenho que ir Léo, foi ótimo e maravilhoso, mas eu tenho que resolver algumas coisas. Você não vai ficar chateado comigo né? Não quero parecer aqueles babacas que inventam uma desculpa para sumir depois de uma transa. – Fala ele e o olho por um instante, como já falei não quero me apegar tanto a Renato, isso foi bom realmente foi, mas não quer dizer que ele tenha que me dar satisfação por algo.

A verdade é que isso me deu uma linda ideia, Renato me fez sofrer e me fez chorar demais. Nada como dar um bom troco. Não me julguem, eu não me importo. Renato e eu não somos nada, isso que aconteceu aqui não vai mudar o que ele fez e falou. E muito menos o que rolou entre nós vai me fazer esquecer.

Eu quero que ele sinta o mesmo que eu senti, desprezo e humilhação. Não se enganem eu o amo, mas ele merece depois do que ele fez comigo. E além disso ele tem uma namorada que acabou de ser traída.

Diferente de minutos atrás a culpa não está me consumindo, pelo contrário só quero esfregar isso na cara de Dayana, mas meu caráter não me deixa fazer isso. Ela é um amor de pessoa, mas em relação ao Renato, esse sim eu posso fazer umas pequenas malvadezas.

Não me julguem, sério. Só quero que ele se sinta como eu me senti. Tá que ele veio até aqui me pedir desculpa, mas perdoar não significa esquecer. Não com tudo aquilo que ele falou. A verdade é que esses quinze dias me fez meio que superar, mesmo que um pouco, a paixão que sentia por ele.

Mas mesmo assim eu ainda o amo, não mudou muita coisa, posso estar sendo um filho da puta, mas ele foi primeiro. Vai me doer agir com ele dessa forma, mas preciso fazer ele entender como eu me senti.

– Tá. – Falo dando de ombros e fazendo pouco caso do que ele falou. Renato franze o cenho.

– Tá tudo bem? – Ele pergunta me olhando e eu olho para ele de volta e dou de ombros.

– Tá ué. – Falo tirando minha calça na frente dele, afinal ele já sentiu meu pau na mão, qual seria o problema dele me ver de cueca?

– Tudo bem então, quando você vai voltar para casa? – Pergunta e dou de ombros.

– Amanhã, eu acho. – Falo e vou até a porta do banheiro e olho para ele antes de entrar. – Realmente você não estava brincando quando falava que seu pau era grande. – Falo com um sorriso safado olhando para a direção onde fica seu pênis, ele sorri de lado e dá de ombros.

– Pois é. – Fala sem graça e isso me faz negar com a cabeça.

– Você não tinha que resolver alguma coisa? – Pergunto com um sorriso de lado, detalhe, era forçado.

– Ah é mesmo. – Fala assentindo com a cabeça e me olha antes de me mandar um "tchau" com a mão.

Dou um sorriso maldoso e antes dele sair do quarto eu falo:

– Mande lembranças para a Dayana.

Ele para na porta, me olha de cenho franzido. Eu o olho com um sorriso travesso, mexo os dedos em um cumprimento de despedida e entro no banheiro.

Renato... Renato eu te amo, mas você vai ter que me entender e aceitar a sua recompensa, como dizem por aí: "quem planta, colhe."

Meu Melhor Amigo (RETIRADO EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora