Capítulo 9

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Enquanto Theo me olhava diretamente nos olhos a espera da minha resposta, eu fiquei em silêncio por um certo tempo, eu não queria que ele parasse, mas dizer Sim aquela pergunta implicava em deixar que ele me tocasse de maneira que nunca havia sido tocado antes, meio vacilante minha voz era inaudível quando enfim eu disse:

_ Sim, não quero que pare.

Reparei em suas expressões e o que vi foi um lume incandescente, e em seguida ele me fez abrir ainda mais os olhos quando ele desceu a calça moletom que eu usava e já que eu não estava usando nada por baixo logo ele teve acesso a carne crua, a película flácida do meu pênis logo se enrijeceu quando ele besuntou ele com aquele doce e lambeu toda a extensão de baixo para cima, um som como que um rosnado escapou de minha boca e eu levei a mão para abafar.

Nunca em toda a minha vida eu tinha sido tocado daquela maneira, ele continuava a explorar o meu falo com a boca, mas a sua mão incansavelmente deslizava por meu corpo alcançando um dos meus mamilos a brincar com o bico, eu já não conseguia segurar os gemidos que saíam automáticos, e tudo o que eu fazia era tombar a cabeça para trás, mas de repente ele parou.

_ Porque parou?

_ Já ouviu a expressão deu doce a criança e depois tirou?

_ Você está brincando comigo?

_ Você quer o doce de novo, vem buscar.

Ele retirou a própria blusa expondo o peitoral com aquela tatuagem a mostra, boquiaberto vi quando ele passou um pouco daquele chantili sobre o seu corpo e fez um gesto com o dedo a me chamar.

Minha saliva desceu seca por minha garganta e eu umedeci os meus lábios, mas ainda assim eu me ergui daquele sofá indo até ele, quando me aproximei, ele puxou-me pela cintura juntando nossos corpos e possuiu os meus lábios com os seus introduzindo a língua em minha boca em voluptuoso desejo.

Ele ainda estava vestido na parte inferior de seu corpo, mas eu estava nu, e as mãos dele foram exatamente sobre a minha bunda apertando-a com firmeza, enquanto flexionava o quadril para frente fazendo o meu pênis latejar.

_ Você tem gosto de quero mais Raulf...

_ Para de falar isso.

Ele sorriu e passou a língua sobre os próprios lábios apontando para o seu corpo:

_ Você me deve algo.

Desajeitado eu afundei o rosto sobre a curva de seu pescoço e encontrei a pele com aroma de seu perfume, depositei um beijo sobre a pele e fui descendo por seu tórax, cada gesto que eu fazia era uma ousadia para mim, que jamais ousara a fazer tal coisa, mas também jamais sentira o tesão que estava sentindo.
O sexo para mim era algo tão simples, eu deitava, o meu parceiro vinha por cima e pronto, compartilhávamos alguns beijos, era algo singelo, mas com Theo era diferente, nem mesmo chegara ao finalmente e ele já me fazia sentir-se extasiado, desejoso por mais, aquele homem era o perigo em pessoa, e pior eu queria cair na sua armadilha.

Encorajado por ele a segurar minha cabeça levemente a conduzindo ao mamilo dele, eu passei a língua suavemente sobre o bico lambendo o resto do doce que havia ficado sobre ele, pois quando ele juntou ambos os corpos metade foi parar no meu, sem pensar nas consequências do meu ato eu abocanhei aquele pedaço de carne e suguei percebi que ele mordeu o inferior de seus lábios, minhas mãos eram afoitas ao deslizar pela lateral de seu corpo, e com um gesto ele induziu-me a descer um pouco mais a baixo, primeiro ele me beijou e então me fez ajoelhar-se perante ele, e eu me vi entre o dilema de obedecer aos meus desejos e o impulso em sair correndo, optei pela primeira opção e levei a mão ao cós de sua calça, desabotoando o botão, onde já podia ver a silhueta da sua virilha, a tentação de passar a língua sobre aquelas dobras era tamanha que não resistir e puxava a calça dele para baixo mesmo sem descer o zíper.
Eu já tinha visto Theo nu naquele lugar, mas vê-lo ali tão rente ao meu rosto me excitou ainda mais, era de um tamanho proporcional a massa corporal que ele possuía, levei a mão até ele para sentir aquela textura e olhei para Theo que me encarava, e como se pedindo permissão eu movi o polegar devagar sobre a cabeça do pênis dele.
Ele arqueou o quadril para frente, enquanto mantinha a coluna toda para trás, para ter mais agilidade eu apoiei minhas mãos sobre suas pernas quando passei a língua primeiramente em seus testículos e seguindo por toda a base de seu pênis até encontrar a cabeça rosada onde circulei com a língua, explorei todo aquele falo deixando-o besuntado com minha saliva, e de repente ele me parou, fazendo eu me erguer, novamente me beijou, um beijo mais lento porém tão cheio de intensidade como o outro.
Então respirou fundo e perguntou:

_ Qual é o outro sentido que você queira incrementar a esse?

_ Sentido?

Ele deixou escapar uma risada:

_ Sim, que escolhe, tato, visão, olfato ou audição?

_ Olfato, eu escolho o olfato.

_ Certeza?

Movi a cabeça, e ele me fez recuar os passos até o sofá, onde caí sentado, e segurou a minha perna, e a maneira como cheirava parecia que ele queria sorver toda a fragrância incrustada nela, após sentir o cheiro por longos minutos ele lambeu dos pés até o alto da minha coxa onde fez uma leve sucção me levando a loucura, ele não fazia nenhum movimento brusco, ainda assim ele invadia e fazia transparecer em mim desejos incontroláveis e eu não resistia em gemer a cada exploração dele.
Como um animal faminto por carne, ele farejava agora a sensibilidade da minha virilha deixando um rastro de saliva por onde passava com a língua, e enfim ele beijou-me mais uma vez, eu me entreguei aquele beijo como se fosse um oásis em meio ao deserto, e de certa forma era assim mesmo que eu me sentia, como se toda a minha vida eu tivesse vivido em um deserto e Theo fosse o refrigério que minh'álma necessitava, ele sorvia o sabor de cada poro do meu corpo lambendo, mordendo e cheirando e aquilo causava em mim um verdadeiro frenesi, meu corpo todo tremia de ansiedade para o que estava por vir. 

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