Capítulo 50

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Raulf:

_ Eu estou aqui Theo, pronto para ser seu.

Theo juntou nossos lábios em um beijo imediato, enquanto eu já erguia a camisa dele também o despindo, o resto das nossas roupas foram saindo do nosso corpo à medida que eu recuava os meus passos até o sofá.

Eu me acomodei sobre ele primeiro, logo Theo também se acomodou sua mão passeou sobre a película do meu pescoço enquanto ele me olhava diretamente nos olhos:

_ Eu te amo Raulf, te amo muito.

_ Então me mostre esse amor Theo, me mostre.

Obedecendo ao meu pedido, Theo beijou-me com uma voluptuosa necessidade, deitei-me trazendo seu corpo sobre o meu, juntando sua pele a minha.
Naquele momento tudo o que eu queria era fazer Theo esquecer a conversa difícil que teve com aquela mulher e se concentrar em nós dois, ali naquele momento não havia lugar para mais ninguém que não fosse nós dois, por essa razão eu o empurrei o fazendo recuar o corpo para trás e sentei-me em seu colo, suas unhas passeavam por toda a minha coxa e eu gemia enquanto o beijava. Seus beijos e suas carícias ficavam a cada minuto mais urgentes, suas mãos me apalpavam, me acariciava e cada vez mais entregue eu me encaixei para o ápice daquele momento, aos poucos sentia ele adentrar em mim e fui movendo o corpo devagar até ganhar ritmo, e logo embalados nos movia com a necessidade que os nossos corpos exigia até chegarmos ao êxtase da nossa urgência.

Aquele momento era embalado com muita troca de olhar, muita carícia, muitos beijos, Theo como sempre me extasiava, ele era sensível ao momento, quando sentia que precisava tinha os toques mais delicados, mas ao mesmo tempo tinha um toque mais pesado, mais bruto quando achava que eu estava preparado para senti-lo com mais agressividade, e naquele momento ele me auxiliava a segurar em meu quadril enquanto eu escorregava sobre ele, toda a minha sanidade eu havia perdido quando explodi em gozo sentindo Theo atingir-me no meu ponto mais sensível, um gemido mais pesado eu deixei escapar e Theo o sufocou com um beijo ainda investindo contra mim, minhas pernas bambearam, eu que estava com os joelhos dobrados para trás, sentia meu corpo mole, extasiado mas Theo parecia que ainda não estava satisfeito e continuava a penetrar-me de forma intensa, até que exausto foi diminuindo o ritmo, sua respiração irregular dava sinais de que ele estava preste a gozar, e não demorou para que isso ocorresse, logo o seu espesso e denso líquido escorria por minhas pernas e nada preocupado com isso me permiti ser beijado por ele mais uma vez.

Em silêncio eu deixei o seu colo e ergui-me do sofá, segurando em sua mão o arrastei para o banho, sentíamos a água tépida nos lavar, mas não cessávamos de nos beijar, com a nossa respiração já normalizada e um sorriso em nossos rostos eu olhei para Theo para afirmar aquilo que acreditava que ele já soubesse mais nunca era demais afirmar:

_ Eu amo você, amo demais.

Em resposta ele mordeu o meu lábio inferior puxando com o dente antes de grudar novamente eles em um beijo demorado:

_ Também amo você.

_ Além de mim, existem mais pessoas que te amam Theo e que querem te apoiar nesse momento

_ Eu sei que tenho Raulf, você tem razão, eu tenho muita sorte de ter os rapazes, meus tios, mas nessa noite, a única pessoa que eu quero comigo é você e mais ninguém.

_ Ah é?

Dei risada:

_ E o que pretende fazer comigo aqui sozinho?

_Eu pensei em experimentar uma sessão de DBSM, assim poderemos falar para os rapazes qual é a sensação, o que acha?

_ Theo!

_ Estou brincando, não tenho fetiche em dominação, prefiro algo que seja prazeroso para os dois, e não acho que isso seja o nosso estilo.

_ Nada impede de tentarmos algum dia.

_ É sério isso?

_ Quem sabe um dia, de tantos os rapazes falarem eu fiquei um pouco curioso.

_ Você hein seu Raulf, ta se mostrando uma caixinha de surpresa, se você quer mesmo podemos tentar.

_ Não hoje... Hoje eu só quero te dominar com o meu carinho, com os meus braços, com os meus sussurros dizendo que te amo no seu ouvido.

_ Então a noite promete.

_ Eu sempre cumpro com minhas promessas.

Nos beijamos e eu sai primeiro do banho, Theo ainda ficou um pouco mais, porém logo se juntou a mim no quarto, nos amamos mais uma vez e dormimos abraçados.
Quando acordei, Theo não estava na cama, levantei-me e fui procurá-lo, ele estava tão distraído que nem notou a minha chegada, olhava para fora através da janela, e eu sabia que apesar dele não transparecer, tudo era muito recente e ele precisava digerir tudo para poder lidar com todas aquelas emoções que ele estava prendendo:

_ Theo?

_ Acordou.

_ Sim, e não te vi no quarto.

_ Eu estava aqui pensando.

_ Pensando em que?

_O que você acha de filhos Raulf, você pretende ter algum?

_ Eu... eu nunca pensei no assunto Theo.

_ É muita responsabilidade trazer uma criança ao mundo e simplesmente esquecer que você tem a missão de cuidar, de proteger essa criança, eu fico me perguntando se eu seria um bom pai?

_ E você pensa em ser pai Theo?

Ele ficou em silêncio, depois sorriu e olhando-me me respondeu com uma pergunta:

_ Você... Você deseja ser pai Raulf?

_ É um assunto a ser abordado com calma, mas eu tenho absoluta certeza de que se um dia resolvermos ter um filho, essa criança será muito amada, tanto por mim quanto por você, Theo, o amor que aquela mulher não te deu, eu tenho certeza de que você iria dar em dobro a qualquer criança.

_ Eu não sei Raulf, será que eu saberia amar um filho?

_ Claro que sim, você será aquele pai que irá levar o filho no estádio de futebol para assistir a um jogo do seu time, você será aquele pai que jogará bola com ele nos campos, você será um pai incrível tenho certeza disso.

_ E se eu não for nada disso, se eu reproduzir os mesmos erros daquela mulher?

_ Não vai, você é bem diferente dela, e teve exemplos lindos, seus tios te deram todo o amor que um dia te foi negado, e eu estarei do teu lado, prometo que quando exceder eu te avisarei.

_ Então você deseja um filho?

_ Não agora, agora tudo o que eu quero é curtir você, poderemos voltar a esse assunto daqui a uns anos. 

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