Theo:
O obstáculo que eu fixava entre Raulf e eu era o mesmo que eu passava a escalar sem hesitar, tudo o que eu acreditava parecia perder o sentido quando estava com ele, eu não sei que tipo de feitiço aquele rapaz lançara sobre mim, mas que me dominava com intensidade, quando estava com ele nada mais importava, aquele sortilégio me fazia agir de forma diferenciada. E eu me peguei desejando que aquilo fosse algo duradouro.
Um beijo foi o suficiente para que convencidos que precisávamos consumar o que o nosso desejo já nos dava indício, não demorou para que nós estivéssemos na cama aos beijos, minha preocupação inicial era em não machucar o braço de Raulf:
_ Raulf, seu braço... temos que ter cuidado com o seu braço.
_ Não se preocupe com isso Theo, vamos ter cuidado, apenas continue de onde parou.
Esbocei um sorriso antes de beijá-lo, ansioso, um beijo cheio de gula, cheio de fome, minha língua adentrava sobre sua boca em uma frenética dança a procura da dele, depois que nossos lábios se separaram, minha boca seguiu caminho por seu pescoço, eu lambia, dava algumas mordidas e até mesmo umas sucção fortes sobre a pele. Com meus dedos lúbricos fui retirando a minha blusa que ele usava em seu corpo tendo cuidado com o seu braço, voltei a beijá-lo a esquadrinhar cada canto do seu corpo com minhas mão a acaricia-lo, ele por sua vez deixava escapar alguns gemidos de seus lábios que me enlouquecia, lentamente eu passei o dorso da minha mão sobre o tórax de Raulf descendo com ela até sua virilha onde dedilhei com a unha, ele se contorceu, aos pouco eu o fazia conhecer caminhos desconhecidos para ele, e aquela noite eu lhe apresentei a posição 69, me posicionei de cabeça inversa a ele, e passei a língua sobre os seus testículos sugando a pele a deixar escapar de meus lábios com um estralo, então mordi o inferior dos meus lábios pedindo:
_ Pode fazer o mesmo Raulf?
Quando senti sua língua sobre a pele do meu testículo, fechei os meus olhos lançando a cabeça para trás, mas logo me recompus e fiz o mesmo com ele, agora eu fazia o falo dele escorregar por minha boca até a minha garganta, mas explorava principalmente a cabeça e o freio com a língua, ele ainda se ocupava com o meu testículo, mas algumas vezes ele parava e eu podia observar suas expressões, isso me excitava ainda mais.
Enquanto ainda explorava seus testículos e toda a base do seu pênis com a boca, com o dedo passava lentamente a área do seu períneo que ficava entre seu anus e o seus testículos, eu sabia que aquela área era bem sensível e quando eu afundei dois dos meus dedos em seu anus ele gemeu se contorcendo todo.
Besuntei todo o falo dele enquanto o preparava para receber-me e achando que era o momento, resolvi experimentar algo que seria novidade para ele, mas também queria que fosse para mim, para que experimentássemos juntos, então resolvi realizar uma posição que jamais tinha feito antes, com cuidado para não machucar seu braço o deitei sobre o colchão ajoelhando apenas uma das minhas pernas sobre o colchão, enquanto a outra perna apoiei no chão para dar mais mobilidade aos movimentos, segurei uma das pernas de Raulf erguendo até meu ombro, para que pudesse me encaixar entre suas pernas, sua outra perna estava esticada e no posicionamento certo passei a estimular Raulf passando apenas a cabeça do meu pênis em seu períneo, ora ameaçava a estoca-lo, penetrando apenas a glande em seu anus, mas retirava novamente, foi então que ele fez algo que jamais imaginei que ele faria, mesmo com o braço machucado ele levou até atrás da minha coxa e puxou-me para ele, não tive opção a não ser flexionar o corpo para frente para não cair sobre ele, e afundei o pênis um pouco mais do que a cabeça. Meu pênis não adentrou por inteiro, mas estava completamente encaixado então colocando toda a força no músculo da minha perna flexionei o corpo para frente invadindo-o até sentir-me todo dentro dele, um beijo selou aquele momento em que nós dois estávamos totalmente ligados, não fazia nenhum movimento enquanto o beijava, mas quando nossos lábios se separaram passei a mover o meu corpo levemente para começar a ritmar os movimentos.Minha coxa encontrava com sua nádega ao encontro de nossas carnes e eu incansavelmente o estocava fortemente, mas dava uma quebrada no ritmo para beijá-lo, quando soltei sua perna ele entrelaçou no meu quadril e continuei a estoca-lo até que ele não mais resistiu e chegou ao seu limite, eu então o beijei permanecendo uns instantes parado beijando seus lábios e intercalando em seu pescoço, mas retornava a estoca-lo com mais força, até que meu corpo exausto chegasse ao êxtase do prazer, novamente nos beijamos.
Para terminar de gozar, deitei estrategicamente sobre ele e dei mais três flexionada no quadril com certa força adentrando fundo a sentir meus gemidos soarem em meu ouvido, depois deixei minha cabeça tombar sobre seu ombro e ficamos ali em silêncio total por alguns minutos e só então voltei a beijar seus lábios puxando o inferior com o dente a retirar-me de dentro dele:
_ O que foi que você fez comigo Raulf?
Afirmei com sinceridade:
_ Eu já não me reconheço mais.
_ Eu também não me reconheço, Theo você literalmente revolucionou a minha vida, você transformou tudo o que era cinza em cores fluorescentes.
_ Eu juro que queria acreditar que o amor pode trazer algo de bom para nós Raulf, mas eu sou incapaz disso, dessa crença de que o amor constrói algo de bom
Raulf não me respondeu, ao invés disso ele me beijou, um beijo mais lento porém tão intenso quanto os outros compartilhados naquela noite.
Conversamos bastante, naquela noite, mas nossos pensamentos eram totalmente dissonantes, acabamos adormecendo abraçado de conchinha, o corpo de Raulf estava tão junto ao meu e como ele era pequeno o seu corpo encaixava perfeitamente nas dobras do meu abdômen, era como se ele tivesse sido moldado para encaixar certinho ali.
Eu mordia o lóbulo de sua orelha no dia seguinte para que ele despertasse:
_ Raulf, você precisa tomar seu remédio, depois pode voltar a dormir, mas precisa despertar para tomar o remédio.
_ Que horas são?
_ Ainda é cedo, depois de tomar o seu remédio poderá voltar a dormir.
_ Não, Theo eu preciso ir para a faculdade, eu retornei os estudos e minha aulas começam hoje.
_ Mas Raulf, acho que hoje será impossível você aparecer em qualquer outro lugar que não seja aqui.
_ Porque não?
_ A menos que queira ir com a minha roupa, se esqueceu que o Vlad ficou de trazer algumas roupas suas hoje, a menos que queira ir com uma roupa que fica maior em seu corpo talvez deva começar a ir a faculdade amanhã.
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Essência Libertina
RomanceUma noite foi o suficiente para Raulf ser convencido de que precisava de muito mais do que uma simples aventura. Após uma traição e um começo de depressão, Vladmir arrasta Raulf para uma noitada e ele o leva para o clube Essência Libertina onde o pr...