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1 mês depois/ Junho
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Laís Silva
Sábado
10:30am


Chegamos ontem a noite aqui na casa de praia. Todo mundo veio.

Até o K2, o Alex perguntou se ele podia vir e eu deixei e na hora que ele apareceu com a bolsa a Cecília quase deu um mini infarto.

Ela me contou o que aconteceu entre eles e por mais que eu tenha achado fofo, estou observando. Não tenho muito conhecimento sobre ele e ainda estou analisando mais esse candidato a genro.

Talvez eu esteja mais emocionada que a Ceci.

Lucas conversou comigo sobre a Yara não poder vir e eu já dei logo o meu jeito, usando a ideia dele.

Como somos muitos e todos comem muito, encomendamos tudo com a Hellen e ainda paguei a mais. Pra ela não perder o dia de trabalho e ainda veio com a gente.

Ontem foi uma correria, chegamos cansados e ainda tivemos que arrumar tudo.

Dividimos os quartos assim, cada casal em um quarto, a Hellen que ficou num sozinha e os adolescentes divididos por gênero mesmo.

Deixei a Cecília e a Yara no quarto de frente do meu, o Lucas e o Jonas num de frente pro da Bruna e o Kaique e o Bruno no quarto de frente

Mas hoje todo mundo acordou cedo. Na verdade eu acordei todo mundo pra me ajudar a arrumar as coisas.

Tomamos um café reforçado e depois coloquei cada um pra uma função.
Enquanto nós mulheres ajudávamos a Maria no almoço.

Mas a novela mesmo foi lá em casa, no dia do aniversário do Lucas. 
Alex deu uma moto pro Lucas.

Uma moto.

Pra acabar de vez com a minha paz. Eu desconfio seriamente se ele pensa.

Meu medo é aquele abençoado cair da moto. Porquê ela é alta.
E não é que nem andar de bicicleta.

Já deixei avisado que se ele cair não é pra mandar me chamar pra ir levar ninguém pra hospital. É pra ele levantar e ir com a moto. 

Eu rodei a minha baiana com ele e a justificativa foi que:

"- Ele tava a dias namorando essa moto, deixa o menino."

Perturbei o juízo dele pra me falar o que ia dar pra Cecília, ainda quis brincar com a minha cara dizendo que era um carro. Eu ia matar ele atropelado com o próprio carro.

Mas no final ele deu um colar caríssimo pra ela, nas palavras do homem que trouxe, que o Alex disse ser o dono de uma joalheria, é ouro branco, diamantes e uma esmeralda no centro.

Não preciso nem dizer que a Cecília amou e não quer tirar do pescoço. Já falei pra ela parar de ser loca e lembrar que ela mora no Rio de Janeiro.

Na primeira esquina fora do morro vai ela e colar pro beleleu.

Só assim pra ela tirar e guardar.
Deixar pra usar em ocasiões especiais.

Mas o melhor dos últimos dias foi:

Eu estava em casa arrumando umas roupas no guarda roupas quando o Alex entra com o maior olhão, meio tremendo e sorrindo igual um idiota.

Pensei que ele estava tendo um treco, mas ele estava assim porquê o Lucas chamou ele de pai.

Foi igual com a Cecília, pensei que ele iria desmaiar.

Luz em todo morroOnde histórias criam vida. Descubra agora