CAPÍTULO 32

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...
Acordei com um sorriso extremamente idiota com as lembranças da noite anterior.

Não vou mentir, senti a falta de Osten do outro lado da cama. Parece que já havia me acostumado a acordar do seu lado. Ele me disse que hoje chegariam novos guardas para serem treinados, e que iria os monitorar.

Escolhi um vestido preto, e deixei o cabelo solto mesmo.

Vestido:

Depois de pronta, passei no quarto de Isis e Diana e descemos para O Salão de Jantar

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Depois de pronta, passei no quarto de Isis e Diana e descemos para O Salão de Jantar.

O café da manhã foi monótono, Osten não estava lá. E também não tinham mais dezenas de mulheres sussurrando pelos cantos...

Estavamos indo para o jardim, quando um pequeno grupo de guardas passou por nós. Senti um frio na espinha quando escutei o barulho do gatilho.

Antes que pudesse fazer algo, escutei um impacto no chão, seguido de um disparo.

Aquele som... Tão agudo e estridente. Pude ouvir o grito de susto de Diana, as advertências dos guardas. Mas não me movia. Choque...

O som do gatilho... Tudo de novo... Lembrei do olhar de fim do meu pai. E tudo voltou em um filme.

Flash back on

O céu estava escuro, iria chover. Meu pai devia estar a três quarteirões de casa, com certeza não chegaria a tempo, poderia pegar um resfriado.

Peguei o guarda-chuva e sai para encontrar meu pai no caminho. Algo estava estranho, alguma coisa me dizia para correr. Assim eu fiz, corri. Quando cruzei a rua vi, bem ali, meu pai caminhando. Parei de correr. Um carro preto passou do seu lado e o disparo. Um. Um único tiro no peito.

- PAI!- gritei em desespero, correndo até ele.

Olhei para a janela do carro preto. Pude ver um olhar, um olhar de morte, sem remorso.

Corri até meu pai, que agora estava no chão.

- Pai! Meu Deus! Fala comigo!- disse exasperada, tentando por pressão sobre o ferimento a bala.

- Filha... - colocou a mão por cima da minha.

Era muito sangue. Muito. Não parava de sangrar. Por que não para? Vejo pessoas se aproximando com olhares curiosos e de pena.

- SOCORRO!- grito, olhando para meu pai pálido- chama a emergência! Por favor! Chama uma ambulância!

- Filha... Diga a sua mãe e irmã, que eu as amo. Saiba que eu te amo... - diz baixo, apertando levemente minha mão.

- Não. Não, você vai dizer isso a elas. Você vai ficar bem!- lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Um trovão estourou. Seguido por gotas grossas de chuva. Piscava tentando limpar a vista. Passei a mão no rosto, levando os cabelos para trás.

A NOVA SELEÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora