CAPÍTULO 35

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Meu coração está batendo errado, pois conseguia sentir ele pulsando descontroladamente em meu peito. Tá calma, ae...

- Que?- me faço de Kátia. Osten arregala os olhos.

- Err... Luna. Trouxe... O nosso jantar.- sorriu sem graça. Osten começa a arrumar a mesa.

Vou até ele e o abraço de lado, apoiando minha cabeça em seu ombro.

- E o que você trouxe, querido?- o mesmo sorriu com o apelido, olhando para mesa.

- Strogonoff, querida.

- Huun... - Osten se virou para mim, segurando minha cintura.

- Você está bem?- colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha. Sorri com seu toque.

- Sim. - assenti- seus sobrinhos me visitaram hoje... Nossos, quer dizer.- sorri convencida. Osten franzi o cenho.

- Eu disse pra eles que você não podia dar aula e precisava descansar. Eles te incomodaram?- nego com a cabeça.

- Pelo contrário. Adoro aqueles dois...

- Como assim nossos?- Osten sorri travesso.

- Bom, segundo eles, sou a tia deles e, sua escolhida. Já estou me acostumando com isso. - cruzei os braços, sorrindo convencido.

- Se acostumando com ser tia, ou ser minha escolha?- me puxou pela cintura, sorrindo ladino.

- Os dois. - dei de ombros rindo. Osten sorriu largo colando nossas testas.

- Ainda bem... - sussurrou, antes de me beijar.

Era incrível a sensação de beija Osten... Meu mundo parava, tudo o que fazia sentido era nós dois juntos, nada mais. Uma energia me percorre dos pés a cabeça, deixando-me quase em êxtase.

Osten puxou-me pela nuca, afundando mais o beijo. Passei os dedos dentre seus cabelos macios. O mesmo desceu beijos até meu pescoço. Achei o resto de auto-controle que me restava, me separando de Osten.

- Xesus! - ri, passando as mãos no cabelo, tentando arruma-lo - vamos comer, foco!- Osten gargalhou.

Nos sentamos na mesa, e só ai percebi algumas pétalas espalhadas sobre a mesa. Sorri igual idiota com isso. A cada segundo, eu me apaixonava mais por Osten...

- Pronto!- sorri pra Osten- eu, você, dois filhos e um cachorro. Na minha mesa, pra ontem!- cantarolei, fazendo Osten gargalhar.

O jantar se resumiu em eu e Osten rindo de qualquer coisa que o outro falava. Era surpreendente como conseguíamos conversar com tanta fluidez. Parecia que conhecia Osten a anos, sendo apenas alguns dias...

- Pera!- Osten levantou as mãos rindo- como assim você bateu a cabeça do garoto na parede?

Agora estávamos falando sobre nossas traquinagens quando crianças. Fiquei surpresa em saber que Osten era mais atentado que eu na infância.

- Ele que ficou atentando a minha paz!- me defendi, rindo.

- Ele só queria atenção. - Osten sorriu debochado.

- E ele teve, meti a cabeça dele na parede!- sorri convencida. Osten jogou a cabeça para trás, gargalhando.

- Meu Deus, Luna!- negou com a cabeça, bebendo água.

- Ai ai, todo mundo erra né?- me faço de Kátia, fazendo Osten rir novamente.

- Você vai me matar de rir, Luna. Calma!- secou os olhos. Sim, ele é estava chorando de rir.

Levanto sorrindo, e vou até o banheiro escovar os dentes. Quando saio, a bandeja já não está mais na mesa.

- Oxe! Evaporou é?- penso alto.

- Pedi que levassem para a cozinha. - Osten brota do meu lado, fazendo-me dar um pulo de susto.

- Ai cacete!- murmuro, colocando a mão sobre o peito. Osten sorri travesso.

- Foi mal, querida. - beija minha cabeça e entra no banheiro. Sorri boba com isso. Euen! Sou muito emocionada, xesus!

Deito na cama, cobrindo-me. Hoje o dia teve pontos altos e baixos, deixando-me cansada. Encaro o teto. 

Me deixei levar em pensamentos... Como seria se Osten me escolhesse? Minha vida mudaria mais ainda, com certeza. Mas, e se ele não me escolher? Engoli em seco. Eu conseguiria esquecer Osten?

- Pensando em mim?- saio de meus pensamentos com Osten deitando ao meu lado.

- Talvez... - sorri debochada.

- Não. Com certeza.- afirmou sorrindo convencido. Revirei os olhos, rindo.

Osten passou o braço por minha barriga, me abraçando. Descasou a cabeça em meu peito. Sorri acariciando seu cabelo.

Osten levantou a cabeça para me olhar. Franzo o cenho. Osten parece pensativo...

- Qual era o nome do seu pai, Luna?

- Diogo. Diogo Luz Mallmann... - digo o encarando. O semblante de Osten muda de calmo para... Preocupado? Triste talvez, não sei descrever-  por que?

- Nada. Eu... Só curiosidade mesmo. - força um sorriso e volta a descansar a cabeça em meu peito.

- Você está bem? - pergunto.

- Sim. Só estou com sono...

- Huun... - não acreditei na sua desculpa, mas não vou pressiona-lo.

Estiquei meu braço, para alcançar o interruptor na cabeceira da cama, apagando as luzes do quarto, deixando apenas o abajur ligado.

- Luna... - Osten me chama baixo.

- Oi?- disse baixo também.

- Boa noite, amor. - me aperta levemente. Sorri boba.

- Boa noite, amor...

Continua...

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