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Carther :
Eu estava dormindo na minha cama acho que era uma 5 horas da manhã quando eu acordei, eu acordei porque tive um sonho, Sonhei que algum cara no orfanato feriu ela, Talvez possa ter sido eles mesmo, Ou talvez não não sei, mas isso tudo justifica aqueles Ane que eu e o cinco vimos o dormitório onde eu havia deixado a Maria.
Ela conseguia dormir De jeito nenhum, pelo menos não depois que eu acordei, eu comecei a ficar com calor então sobre o Terraço, estava só mas aquele sol sentado de manhã, como sempre ninguém lá, e foi até a beirada do Terraço e me sentei ali deixando a minhas pernas balançando livremente, estava distraída com meus pensamentos, tão distraída que nem notei que pogo estava próximo a mim.
- Bom dia senhorita Carther. - disse pogo, se aproximando, eu olhei para traz, e sorri para o mesmo.
- Bom dia pogo. Oque faz aqui? - Eu perguntei, e ele se sentou ao meu lado, deixando suas curtas pernas para balançarem ao vento também.
- Acho que é real pergunta é o que a senhora, senhorita Carther está fazendo aqui. Eu vim regar as plantas, e a senhora? - ele disse, olhando a vista da cidade.
- acordei agora a pouco e não conseguia voltar a dormir, então subir para cá. - eu respondi.
- Entendo, e gostaria de pedir desculpas por não ter dado os meus pêsames antes, estava muito ocupado. - disse pogo, ajeitando seus óculos. - meus pêsames a sua amiga, acho que ela era realmente muitíssimo especial para você, Para ela lhe deixar naquele estado. Creio que sim. - ele disse, e eu resolvi me abrir de verdade com ele.
- Para falar a verdade pogo, aquilo tudo não foi só pela Maria, aquilo foi meio que por tudo, naquele momento que eu não pensava só em mim, não pensava só na Maria, eu pensava dos meus pais, eu pensava na minha vida naquele orfanato dos infernos, pensava que estava sem poderes, pensava em tudo. - eu disse ele pareceu não entender.
- Podereia me explicar melhor? - ele pediu.
- Bom..... quando os meus pais morreram, e eu fui mandada para aquele orfanato clandestino, eu fiquei arrasada porque perdi tudo, meus pais e por ainda estar naquele lugar horrível, eu chorei semanas diretas, não comia quase nada, não falava com ninguém, me isolava, chorava de dor que eu sentia no coração.
chorava até dormir, chorava pelos cantos, sempre eu só chorava, e isso era quando eu tinha 10 anos.
Até que um dia eu resolvi comigo mesma que eu não iria chorar mais, que eu não iria chorar nunca mais, e também acabei decidindo isso porque o meu coração, ele já tava doendo de tanto eu chorar, e eu cheguei a um ponto em que eu não tinha mais lágrimas, então fiz um pacto comigo mesma, que nunca mais eu ia chorar por nada, nem que se fosse por dor, nem que se fosse pela perca de algum parente, que eu nem tenho mais Muito menos pela perca de um amigo.
E assim foi por mais quatro anos, eu não chrei por 4 anos, essa foi a primeira vez que eu tirei literalmente em 4 anos, eu sempre levei a Maria como minha melhor amiga, irmã! sempre a amei muito, sempre pensei que se um dia ela fosse embora eu iria ficar muito triste, mais nao chorar, mas eu não consegui, e também pelos outros sentimentos que eu tinha que era se sentir ele por exemplo inútil sem meus poderes, raiva, Ira, ódio tudo isso se misturou, e eu fui absorvendo, não dizendo nada a ninguém, não contando nada a ninguém, e nem demonstrando nada e ninguém, eu era uma parede de concreto, só viam oque eu queria que vissem, Até que a Maria chegou junto com a notícia que ela não estava mais viva, eu pensava que eu só absorveria como sempre faço, e que não seria nada demais, mas não, meu coração ele já estava cheio demais, e aí quando veio a notícia da Maria, e chegou mais uma coisa ruim para dentro e ele já estava tão cheio que não aguentou e estourou, e com isso todas as minhas emoções saíram para fora a olho nu de vocês.
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𝑇ℎ𝑒 𝑈𝑚𝑏𝑟𝑒𝑙𝑙𝑎 𝐴𝑐𝑎𝑑𝑒𝑚𝑦 𝑇𝑒𝑒𝑛𝑠 (1/2)
أدب المراهقين" - Como sabe disso?" " - Estou dentro da sua cabeça." Você é Carther cooper, uma das crianças com poderes que naceram dia 1 de outubro de 1989, você diferente de outras crianças, foi adotada e criada pela sua mãe desde pequena. Você é brasileira, m...