Capítulo 122

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Aviso: Boa noite! Por motivos pessoais, essa semana foi um tanto complicada, mas não queria ficar sem postar hoje. Porém, sinto muito ser apenas um capítulo.
      Obrigada de coração a cada um/a de vocês que lêem, comentam, curtem!
     Espero qur esse capítulo único, aqueça um pouquinho o coração de cada um/a!
     Boa leitura ♥️

×   ×   ×


    - Rígel e agora??

    - Agora os ingredientes secos, comece com o trigo e o espinafre, antes de colocar no forno-

     - As frutas??

     - Isso mesmo, garotão. - Elogia sorrindo para o pequeno.

     - Voltei com esses... - Lisa chega na cozinha, fitando o ramo verde nas mãos, chuto que a pedido da Freda, buscou na horta do fundo. - matos.

     - Não é mato. - Freda ralha e pega a planta das mãos da amiga. Olhando bem, acho que sei o que é, já que costumava cultivar.

     - Alecrim. - Solto distraída, sem ter certeza se esse é realmente o nome usado aqui. Pelo olhar de surpresa da minha sogra elfa, não errei. Um ponto pra mim! - Certo?

     - Certíssimo. Está vendo, Lisa? Estude mais.

     - Olha quem fala, não fui eu quem abandonou os estudos.

     - Eu estava grávida e sozinha, meu bem. Queria o quê?

     - E eu era mantida em bons modos, acha que me divertia, meu bem?

     - Bons modos? - Sussurro pro Betel, que está sentado ao meu lado, já que assim como eu, foi designado a cortar os legumes. Ele as cebolas e alhos, eu as beterrabas e cenouras, serviço esse que estamos a mais de dez minutos realizando.

     Não é nossa culpa, se queremos fazer bem feito.

     Quem está na cozinha roubando a cena como sempre, é meu brilhante Rígel, trocando conhecimentos com a Freda, que se mostrou uma amante de cozinha. O aprendiz dos dois é o Arthur.

      Quando cheguei da floresta com a Freda, Betel já havia voltado, provando o quanto estamos perdendo tempo na preparação desse almoço especial.

    - No passado as mulheres que tinham mais status, não podiam frequentar a escola.

    - Que merda. - Murmuro chocada, pois não imaginei que em Fênix existiu uma época semelhante à do patriarcado na Terra.

    - Que merda mesmo. - Freda reforça com desgosto, se virando de volta pra panela que prepara o seu molho especial, com pedaços de tomate e batata. Não me surpreendo mais com seus xingamentos, pois quando Lisa falou que "meu linguajar é idêntico ao da Freda", em partes não estava mentindo. - Era só aulas de etiqueta em casa, eu lá queria saber qual o garfo da sopa?!

     - Claro, meu bem. - Lisa se senta ao lado do Betel, usando sarcasmo ao mexer nas unhas grandes e pintadas. - Sopa não se come com garfo.

    - E faca não serve só para cortar legumes. - Ameaça de forma velada, mas sua amiga nem sequer abaixa a cabeça. - Falando em legumes, Bellatrix e Betel, já acabaram?

     - Quase tia. - O moreno pigarreia. Acho fofo o jeito com o qual ele e Rígel se referem à ela. - Falta só mais um pedaço.

     - Um? - Lisa repete sorrindo inocente. - Meu filho, você quase cortou seu dedo, mas não acabou nem um terço disso tudo.

Cinturão de Órion (COMPLETO/REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora