A chuva caía forte do lado de fora da casa, o frio parece invadir todos os cômodos de modo que ninguém nem pensasse em sair debaixo das cobertas, muito menos Ludmilla e Donna. A menina tinha convencido a mãe a usar um pijama de unicórnios rosa idêntico ao seu, Brunna também tinha um, mas ela não estava em casa que pudesse usa-lo, e só de pensar nisso Ludmilla ficava deprimida.
Donna dormia tranquila agarrada a ela, com uma expressão de paz em seu rosto, e Ludmilla olhava cada vez mais apaixonada para a filha, fazendo carinho em seu rosto e admirando os detalhes delicados que lhe lembravam tanto de Brunna, fazendo ela constatar que Donna era uma misturinha perfeita de seus pais, mais parecida com seu pai claro. Lentamente, Ludmilla tentou se afastar de Donna sem que a menina acordasse, mas falhou.
A menina abriu seus olhos lentamente, piscando ainda sonolenta para Ludmilla, que sorriu doce para a menina e fez um leve carinho em suas bochechas.
--- Que bom que acordou, vida. --- Ludmilla lançou um olhar amoroso para Donna, que se arrastou até a mãe e deitou a cabeça em suas pernas, colocando a mão em sua barriga. --- Sua irmãzinha gosta quando você está perto.
--- Ela se mexe sempre pra mim. --- Donna levantou a cabeça e beijou a barriga de Ludmilla. --- Não vejo a hora de você sair daí, Jasmine.
Ludmilla estreitou as sombracelhas e encarou a filha com mais atenção, sorrindo com aquilo. Seu maior medo era que Donna se sentisse enciumada ou deixada de lado quando sua irmã nascesse, mas tudo indicava que ela iria aceitar bem a nova integrante da família e aquilo deixava Ludmilla extremamente aliviada.
--- Você escolheu um nome meu amor? --- Ludmilla continuou olhando para a filha.
Donna balançou a cabeça e então se sentou na cama, passando a mão em seu cabelo o jogando para trás. --- Bom, eu estava com o Théo e a vovó Mia plantamos flores no jardim hoje cedo, ela me pediu para escolher algumas sementes das flores que queríamos e mostrou fotos de como elas eram, e eu plantei umas flores bem bonitas, e gostei do nome delas, e decidi que a minha irmã deveria se chamar assim também, só que de um jeito mais especial, Jasmine. Podemos chama-la assim?
Ludmilla estava chorando naquela hora, sem um motivo razoável para aquilo, apenas por estar emocionada com as palavras de Donna, que agora à encarava com seus grandes olhos castanhos esperançosos esperando uma resposta de sua mãe. A negra puxou Donna para um abraço e beijou as bochechas da filha, demostrando todo o amor que ela sentia em seu coração.
--- Claro meu anjo, o nome da sua irmã vai ser Jasmine, Jasmine Gonçalves Oliveira.
--- Gostei. --- Donna beijou o rosto de Ludmilla secando suas lágrimas. --- Vamos comer mamã, eu tô com fome?
Donna saltou da cama e calçou suas pantufas saindo do quarto, não se importando muito em esperar sua mãe. Ludmilla também se levantou, fungando um pouco e sorrindo com a mão na barriga, ela tinha realmente gostado do nome de sua bebê. A negra então nem se preocupou em calçar nada ficando apenas com suas meias, seguindo até o primeiro andar, aonde Donna já estava.
Quando Ludmilla chegou na cozinha ela viu sua sogra sentada, com sua atenção virada para a televisão atenta no jornal da tarde, enquanto tomava seu café.
--- Vovó, o que acha de fazermos bolo? --- Donna andou até Mirian que nem se deu o trabalho de olhar para Donna.
--- Querida, sua avó está ocupada. --- Ludmilla disse, indo até a geladeira.
--- Isso mesmo. --- Mirian bebeu o café e bagunçou o cabelo da neta, que fez um bico e se virou para Ludmilla.
--- Em mamãe? --- Ludmilla balançou a cabeça negando, se lembrando do desastre que foi para fazer os cupcakes.
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Towers✔🦋
FanficBrunna e Ludmilla tiveram um relacionamento há cinco anos atrás, e elas pensavam que aquilo poderia ser eterno, pelo menos até o momento em que Brunna traiu Ludmilla com seu chefe durante uma viagem de negócios, estando completamente bêbada para pod...