--- Como estão as coisas em casa? --- Ludmilla perguntou, baixo no ouvido de Brunna, enquanto saiam do táxi, vendo a namorada mexer em seu celular respondendo alguma mensagem de Daiane.
--- Parece que o Pedro resolveu bancar o bom pai. --- a morena soltou uma risada amarga, revirando os olhos e guardando o aparelho dentro da bolsa. --- Ele quer ter uma conversa comigo, sobre o nosso relacionamento, ele acha que Donna pode crescer e ser uma criança... Psicologicamente afetada.
Ludmilla franziu o cenho, encarando Brunna enquanto ambas andavam em direção a entrada da boate, sendo acompanhadas por outras pessoas as quais haviam participado do ensaio fotográfico na parte do dia, o que incluía Normani, e Zendaya, que por incrível que pareça, e para a felicidade de Lauren, estava distante de Normani, dirigindo toda sua atenção para Helena, uma das fotógrafas.
Era difícil acreditar que Pedro tinha esse pensamento. Donna não iria crescer "afetada" por ter uma mãe bissexual, a opção sexual de Brunna não iria interferir em nada na vida da garota, muito menos a de Ludmilla, já que agora ambas seriam as novas mães da menina. Brunna respirou fundo, colocando a pulseira em seu braço - que servia como um tipo de identificação ali dentro -, enquanto ela e os outros adentrava a boate.
--- Ele acha que ela vai ser lesbica apenas por ter uma mãe, bissexual, e crescer convivendo com isso? --- a negra franziu o cenho. --- Meu Deus, eu preciso ter uma conversa com esse babaca. --- Ludmilla disse irritada.
--- Nós precisamos então. Mas vamos esquecer isso por hora. --- Brunna sorriu ladino, aproximando-se de Ludmilla. --- Hoje a noite é nossa, e só o que precisamos saber é que nossa filha está bem, e isso podemos garantir.
--- Você tem razão. --- Ludmilla lhe deu um selinho. --- Depois eu penso em maneiras diferentes de matar o Pedro.
A negra balançou os ombros, fazendo a namorada rir. Ela andou até o bar, pedindo uma dose de vodka, pura, apoiando os braços sobre o balcão, empinando um pouco a bunda na direção de Brunna, exibindo suas curvas bem marcadas na roupa extremamente provocante que usava, fazendo Brunna engolir em seco, sentindo uma vontade imensa de agarrar Ludmilla ali mesmo, e dar-lhe prazer de todas as formas possíveis. Mas, ela não podia, não ali, não naquele momento.
Oliveira agradeceu ao barman, pegando o copo de sua mão, e se virando para Brunna, sorrindo de maneira travessa, tomando um pouco da vodka. Ludmilla acabou fechando os olhos com força, quando sentiu o líquido descer queimando a garganta, logo fazendo uma careta, o que provocou risadas altas de Brunna.
--- Você deveria ir com calma, love. --- Brunna disse. --- Não quero ter que te carregar pro quarto.
--- E não vai precisar. --- Ludmilla balançou a cabeça, sorrindo agora de maneira maliciosa, exalando luxúria. --- Até por que eu preciso estar sóbria... --- Ludmilla andou lentamente até Brunna, sem tirar seus olhos dos dela, ainda tendo o mesmo sorriso presente em seus lábios. --- Quero me lembrar dos seus gemidos na hora em que eu estiver de fodendo, e se eu estiver bêbada, isso vai ser meio difícil.
Brunna sentiu o coração acelerar com a proximidade da namorada, e a maneira provocante e sensual a qual Ludmilla à olhava. Era quase inexplicável o poder que Ludmilla tinha de deixar Brunna excitada apenas com suas palavras e gestos. Tocando suavemente as costas expostas da namorada por causa do vestido ao qual ela usava. Gonçalves acabou se arrepiando ao toque, logo imaginando o quão maravilhososo seria ser estar nos braços de Ludmilla novamente.
Quando "Trust Nobody" começou a tocar, Ludmilla acabou deixando Brunna para trás, indo da direção de Normani, que já se encontrava na pista de dança. E sem qualquer sombra de dúvidas, aquela noite, seria inesquecível para elas.
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Towers✔🦋
FanficBrunna e Ludmilla tiveram um relacionamento há cinco anos atrás, e elas pensavam que aquilo poderia ser eterno, pelo menos até o momento em que Brunna traiu Ludmilla com seu chefe durante uma viagem de negócios, estando completamente bêbada para pod...