◉✿ - 14 CAPÍTULO - ✿◉

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--- Chegamos. --- Ludmilla disse, ao parar o carro na garagem de sua casa, logo olhando para Brunna no banco ao lado.

A morena estava nervosa, mexendo em seus próprios dedos, olhando uma vez ou outra para o banco de trás, para conferir sobre com sua filha estava. Donna brincava com com sua boneca, falando baixinho, se mantendo concentrada em sua brincadeira. Depois do beijo, as duas passaram o resto da festa juntas, se divertindo com as amigas e agindo como se nada antes disso tivesse ocorrido, até mesmo trocaram mais alguns beijos, e Ludmilla se permitiu - assim como Brunna -, ser fotografada por alguns fotografos que estavam ali, para publicarem alguma coisa ou outra em algum site. O que a mídia iria falar sobre ela não importava, se ela estava ao lado de Brunna nada parecia importar muito.

--- Lukas ainda esta aqui? --- Brunna perguntou, levantando as sombrancelhas.

--- Não, ele foi embora. Se mudou. --- Ludmilla sorriu. --- Prefere ir pra sua casa?

--- Não. --- Brunna negou, balançando a cabeça.

--- Certo. Donna amor, eu tenho uma piscina enorme, e se a mamãe deixar, nós podemos entrar o que acha? --- Ludmilla sugeriu, enquanto saía do carro, para abrir a porta para Donna.

--- Sim! --- a menina gritou, logo se ajeitando no banco e estendo os braços para Ludmilla pega-la.

--- Eu adoraria, ir pra piscina com vocês. --- Brunna sorriu.

--- Então vamos embora, princesa. --- Ludmilla tirou os saltos dos pés, entregando-os para Brunna, indo até a porta a qual as levaria para dentro da casa, deixando Brunna para trás.

A morena acabou rindo ao ver Ludmilla correr com sua filha nos braços, enquanto a menina acenava para a mãe, e tentava ajeitar o lado da cabeça, que estava caindo para os lados. Elas estavam juntas a uma noite, e Brunna sentia como se fossem séculos. Ludmilla parecia sentir um amor maternal pela sua filha, o mesmo amor que ela sentia, e isso a encantava, o fato de Ludmilla amar tanto Brunna quanto Donna a encantava.

Brunna fechou as portas do carro que haviam ficado abertas, pegando sua bolsa e de Ludmilla, logo entrando na casa. A casa era evidentemente maior do que o apartamento de Brunna, mas também tão aconchegante e acolhedora quanto. Os móveis eram escuros, e as paredes claras, a cozinha era bem espaçosa, e muito bem equipada inclusive, aliás, todo o apartamento era, exalando o perfume doce de Ludmilla, o qual Brunna se lembrava bem por ser o mesmo de cinco anos atrás.

Ela seguiu as risadas altas, indo para o segundo andar da casa, observando as fotos pelo corredor, aonde até agora eram apenas de Ludmilla, suas amigas, e família, nada referente a Lukas, e isso a deixou feliz de certo modo. Assim que Brunna entrou no quarto final do corredor, pode ver Donna em cima da cama, com o cabelo preso perfeitamente para trás, e apenas alguns cachinhos soltos na parte de trás, em pé sobre a cama, e logo Ludmilla apareceu usando um biquini rosa, e segurando um outro biquíni menor em mãos.

--- Esse vai servir em você, amor. --- Ludmilla mostrou o biquíni para a menina. --- Ele era pra você, eu tinha comprado pra te convidar algum dia pra dormir comigo.

Brunna sorriu largo ao ouvir aquilo. Então mesmo depois de tudo Ludmilla ainda sim queria Donna por perto? Ela ainda sim desejava conviver com a sua filha? Céus, ela não tinha mais por onde ser a mulher ideial para ela, a pessoa á qual ela queria dividir todos os momentos de sua vida.

--- Obrigado tia Lud. --- Donna sorriu. --- Me ajuda a vestir, ainda não consigo colocar tudo sozinha.

--- Claro bebê.

Brunna se encostou na porta, observando a cena encantadora a sua frente, sem ser vista pelas outras duas.

--- Vocês são adoráveis sabia. --- Brunna disse, depois de algum tempo. --- Sério, minha vontade é colocar num potinho e ficar olhando. --- ela disse sorridente, andando até elas.

--- Nós duas somos realmente adoráveis. --- Donna sorriu, exibindo as pequenas falhas genéticas herdadas do pai. --- Agora vá se vestir mamãe, temos que ir para a piscina.

--- Tem vários biquínis no meu closet, vai lá. --- Ludmilla fez um rápido gesto com a cabeça, indicando para ela aonde era seu closet.

--- Já estou indo, e não precisam me esperar, certo?

--- Tudo bem. --- a negra concordou, logo formando um bico nos lábios fazendo Brunna rir, e logo beija-la.

--- Que nojo, vai logo mamãe. --- Donna fez careta, balançando a cabeça, arrancando mais algumas risadas de Brunna.

--- Já estou indo filha.

Brunna entrou no closet, e logo achou a gaveta a qual estavam os biquínis de Ludmilla - que por acaso estava aberta, com algumas peças jogadas no chão. -, e pegou a primeira que viu, e foi até o banheiro, tirando a maquiagem, assim como Ludmilla fez há minutos atrás. Brunna não se preocupou em prender o cabelo, e nem em colocar algo para cobrir o corpo, apenas elas estavam ali afinal de contas.

Ao chegar no jardim, aonde estava a piscina, Brunna viu Donna brincando sentada em uma bóia, com Ludmilla ao seu lado, com os braços apoiados na bóia, observando a menina. Por incrível que pareça estava fazendo calor aquela noite, e tudo parecia perfeito, cooperando com Brunna e Ludmilla. Quando ela entrou na piscina, Donna decidiu que iria tomar banho de lua, o que fez Ludmilla rir um pouco, então a menina pegou os óculos da negra se deitando em uma espreguiçadeira, acenando para as duas dentro d'água.

--- Ela é maravilhosa, sério, sua filha, é uma criança maravilhosa. --- Ludmilla disse, ainda olhando para a menina distraída da cadeira, folheando uma revista que havia pegado ali, apenas para ver as imagens, já que os assuntos que estavam ali não lhe interessavam muito.

--- Eu sei, Donna é definitivamente a única coisa na minha vida que realmente valhe a pena, e logo depois vem você. --- Brunna sorriu.

--- Então, a única coisa que valhe para nós duas, por que mesmo com pouco tempo, eu já amo ela, como se fosse nossa filha, e mesmo que nós não dê certo, eu só queria poder continuar tendo ela por perto.

Ludmilla disse aproximando-se de Brunna, e logo a negra já estava prensada contra a parede da piscina, sentindo os lábios de Brunna em seu pescoço, espalhando beijos por toda a pele, enquanto sua mãos estavam na cintura de Ludmilla, que se forçava a lembrar que Donna estava bem ali, distraída, mas estava, se segurando para não tirar seu biquíni e fazer amor com Brunna ali mesmo, e a morena sentia-se da mesma maneira. Ludmilla levou as mãos, até a nuca de Brunna, suspirando lentamente quando sentiu suas mãos, descerem até o quadris, apertando com força, logo selando os lábios.

--- Nós vamos dar certo, por que somos uma família agora, eu esperei tanto tempo por isso, Lud, e nós vamos fazer dar certo. --- Brunna disse.

--- E isso quer dizer que...? --- Ludmilla levantou as sombracelhas.

--- Que mesmo não sendo de sangue ela é nossa, é a nossa filha, Donna Gonçalves Oliveira. Nossa.

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