B Ô N U S 2

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— Você está de castigo por tempo indeterminado, ouviu? — Ludmilla disse com o dedo apontado na direção de Donna, seu rosto vermelho devido a irritação.

— Ouvi mamãe. — Donna respondeu com seus braços cruzados olhando para o outro lado.

Ludmilla olhou para Jasmine, que estava sentada ao lado da irmã mais velha.

— E você, não vai poder sair com a Alex na sexta. — disse, e Jasmine choramingou jogando a cabeça para trás.

— Por que?

— Por que eu sou a mãe e eu mando, agora vai pro teu quarto. — Ludmilla pegou na mão de Natalie esperando que Jasmine saísse do quarto.

A menina sussurrou um "Eu tentei" para sua irmã e saiu, sendo seguida por Ludmilla que bateu a porta com força. Donna se jogou de costas na cama olhando para teto, mãos sobre a barriga pensativa sobre tudo o que Théo tinha dito a ela na noite passada, pois depois que entrou em seu quarto, Théo apagou, e só acordou quando Fernanda começou a gritar em seu ouvido.

O que foi maldade devido a ressaca com que o garoto estava, mas ela não ligou nenhum pouco. O celular de Donna vibrou no bolso de seu moletom, e rapidamente ela pegou o aparelho, lendo a mensagem de Théo.

"Em cinco minutos estou aí, se arruma por que eu vou te levar pra comer."

Donna sabia que era errado, sabia que provavelmente ele tinha fugido e pego e carro de uma de suas mães, e que provavelmente Niamh estava envolvida naquela bagunça, mas, seu coração disparou, implorando por aquilo, ela não podia negar.

Se levantou da cama e trocou o short de pijama por um jeans, não tinha necessidade de tirar seu moletom. Calçou seus saltos e prendeu o cabelo num coque, pegou seus fones e sua carteira, só isso seria necessário para sua fuga. Já eram onze da noite e todos estavam indo para a cama e se ela tivesse bastante sorte Natalie estaria em seu próprio quarto e suas mães trancadas no seu.

Donna saiu de seu quarto na ponta dos pés, fazendo o mínimo de barulho possível, e para sua felicidade completa Natalie estava apagada em seu quarto, e ela não queria nem imaginar o que estaria acontecendo no quarto de suas mães, então passou direto pela porta descendo as escadas.

Quando chegou na porta de entrada, pode ouvir o carro de Théo parando em frente a casa, seu coração disparou e ela se apressou, mas foi interrompida quando alguém tocou seu ombro.

— Mamã eu só...

— Não sou a mamã, e você tem sorte por isso. — Jasmine colocou a colher cheia de sorvete na boca. — Se você sair eu conto.

— Eu te levo pra ver a Alex.

— Como? — Jasmine perguntou pegando em seu sorvete, enchendo a boca novamente.

— Você sai comigo quando eu for pro curso, e então enquanto eu estudo você se diverte, sua pequena manipuladora.

Jasmine sorriu sem mostrar os dentes com sua boca suja com sorvete, deixando seus olhos chocolates pequenos e suas bochechas gordinhas pareceram ainda maiores, com suas covinhas fundas.

— Se uma delas sair do quarto você me manda mensagem. — Donna pediu e Jasmine balançou a cabeça.

— Tudo bem irmãzinha. Serei mais rápida agora. — Jasmine se virou jogando o longo cabelo preto para o lado, subindo as escadas.

Donna respirou mais aliviada agora, rezando para não ser pega. Ela abriu a porta vendo Théo parado do lado de fora, seus braços cruzados enquanto olhava em direção a porta, abrindo um enorme sorriso no momento em que viu Donna.

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