Towers✔🦋

◉✿ - 75 CAPÍTULO - ✿◉

Durante anos em sua vida Ludmilla acreditou que nunca teria seu amor de volta, que o destino era injusto e o amor horrível, e Brunna se corroeu com a culpa e a saudade, guardando em seu coração um amor tão lindo e puro, como nunca foi capaz de sentir por ninguém a não ser pela sua Ludmilla.

Nenhuma delas poderia afirmar naquela época que teriam uma a outra de volta, elas não podiam afirmar nada, mas, o destino tratou de uni-las, intensificar os laços e hoje, elas são mais felizes do que podiam imaginar ser um dia, num lugar aonde as lembranças boas estavam por todo o lado, comemorando o dia mais feliz de suas vidas, aonde na frente daqueles que mais amam e confiam juraram seu amor.

As malas tinham ficado no hotel, e Brunna insistindo para que Ludmilla e ela pudessem dar uma volta pela praia antes de aproveitarem a todo o tempo do mundo trancadas no quarto, desfrutando do prazer que seus toques e beijos apaixonados poderiam proporcionar.

— Será que as meninas estão bem? — Ludmilla perguntou olhando para o mar, se lembrando do momento de despedida em que Donna chorou como se nunca mais fosse ver suas mães.

Aquilo quase fez com que elas desistissem.

Brunna entrelaçou seus dedos aos de Ludmilla, beijou seu ombro descoberto sentindo a brisa fresca bater em seus rostos, o cheiro do amor e o barulho das ondas, tudo tão relaxante.

— Sim, sua mãe está com elas, nossas meninas estão em boas mãos. — Brunna afirmou com calma, mesmo que sua mente estivesse gritando para que ela ligasse para casa só para ouvir os gritos de Jasmine e Donna resmugando com sua irma, chamando a pequena de "bebê bobo". Tão adoráveis.

O silêncio se fez presente novamente enquanto elas caminhavam, sentindo a areia fofa em baixo de seus pés, curtindo o momento que estavam tendo juntas. Ludmilla e Brunna amavam suas meninas mais do que a si mesmas, nada no mundo importava mais do que Donna e Jasmine, mas, elas também tinham que ter um momento para elas como casal.

Mas não pensar em suas filhas era a parte mais difícil.

— Vamos nadar? — Ludmilla olhou para Brunna.

— Estamos sem biquíni agora, e eu estava pensando em sair pra jantar, ir pra alguma festa depois...

— Bru. — Ludmilla riu dando alguns passos para trás, tirando seu vestido, ficando apenas com sua lingerie, que apensar de bonita não tinha nada de muito especial, mas não deixava de ser sexy para Brunna. — Não precisamos de nada disso. — ela jogou o vestido na areia. — Jantares é o que sempre fazemos, vamos inovar. Eu nunca transei no mar.

Brunna não acreditou no que tinha acabado de ouvir, mas até que gostou da ideia. Ludmilla andou até o mar calmamente, com o vento balançando seus cabelos sem se importar se alguém poderia vê-las ali. O lugar estava quase vazio, pouquíssimas pessoas estavam sentadas na areia.

Talvez ali não fosse o melhor lugar para sexo, e muito provavelmente elas não o fariam, não no mar, mas na jacuzzi talvez, mas mesmo assim aquele momento poderia ser único e maravilhoso.

Brunna tirou seu short e em seguida sua blusa, gritando por Ludmilla correndo até ela como uma adolescente apaixonada, aquela altura Ludmilla já estava no mar, nadando na água morna e sentindo seu corpo relaxar como nunca, apenas esperando por seu amor.

— Sabe que não podemos transar aqui, não sabe? — Brunna perguntou baixo quando viu algumas pessoas se aproximando, nadando para perto de sua esposa.

Ludmilla olhou em volta parecendo realmente decepcionada, voltando a olhar Brunna depois de alguns segundos, agarrando sua cintura, trazendo para perto. Gonçalves colocou suas mãos no rosto da esposa olhando em seus olhos, sem conseguir conter seu sorriso apaixonado.

— Infelizmente eu sei disso, olhe quantas pessoas em volta de nós. — choramingou, deitando a cabeça no ombro de Brunna.

— Mas temos a jacuzzi toda só pra gente. — Brunna beijou seu pescoço.

Imediatamente Ludmilla levantou a cabeça olhando Brunna, com seu habitual sorriso malicioso e pensamentos sujos. Aquela noite seria a melhor e mais quente que elas já tiveram, Ludmilla tinha a certeza disso.

⚪▫️⚪▫️⚪▫️⚪

— Sabe que, eu nunca vou me enjoar do sexo com você?

Ludmilla estava do outro lado da banheira, sentindo a água quente relaxar seu corpo enquanto se recuperava do sexo maravilhoso com sua esposa. Os olhos castanhos estavam fixos no castanho de Brunna, ambas se acariciando em baixo d'água, com seus sorrisos maliciosos.

— Hum, nunca mesmo? Nem quando o tempo passar e eu estiver parecendo com um maracujá de gaveta? — ergeu as sombrancelhas e Ludmilla gargalhou jogando a cabeça para trás.

— Não, nem quando estiver assim, por que eu sempre vou amar você. O que temos vai muito além de sexo. — disse.

Brunna foi até Ludmilla sentando sobre ela, a negra observava cada um de seus movimentos com desejo, seus olhos brilhando. Gonçalves passou a ponta de seus dedos nos lábios de Ludmilla, fechando os olhos ao aproximar seus rostos, esfregando os lábios levemente.

— Eu sou tão sua.

— Tão minha. — Ludmilla beijou Brunna, apertando seus quadris.

Brunna puxou os fios negros de Ludmilla, trazendo- a para mais perto de si, se é que aquilo ainda era possível. O ar começava fazer falta em seus pulmões, mas elas não pararam o beijo, que se tornou ofegante. Gonçalves desceu devagar sua mão pela barriga de Ludmilla, parando ao chegar em sua intimidade, estimulando lentamente seu ponto de prazer.

— Nós somos pra sempre uma da outra. — Brunna murmurou em seu ouvido. — Sempre.

Ludmilla gemeu baixo sentindo os dedos de Brunna deslizarem para dentro dela com calma, voltando sua atenção para a boca de Brunna, beijando-a devagar, gemendo entre o beijo.

— Olha pra mim amor, seus olhos são tão lindos. — Brunna pediu manhosa e Ludmilla abriu seu olhos, arranhando as costas de Brunna quando seus movimentos se tornaram mais rápidos.

— Aah Brunna. — Ludmilla gemeu.

Mais uma vez elas estavam se amando, deixando que seus gemidos preenchessem o quarto luxuoso aonde estavam, com seus corpos suados e quentes de desejo, fazendo daquele momento único e especial, deixando que o tesão falasse por elas, e mais nada importava.